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Os melhores bares para beber drinques em São Paulo

Confira os endereços da categoria que foram selecionados para o guia COMER & BEBER 2019/2020

Por Saulo Yassuda Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2022, 10h01 - Publicado em 21 set 2018, 01h00

No lobby do Hotel Maksoud Plaza, na Bela Vista, o Frank Bar foi eleito o melhor bar para bebericar coquetéis em São Paulo pelo guia COMER & BEBER 2019/2020.

Confira a seguir outros espaços dedicados às misturas etílicas selecionados por Saulo Yassuda:

Apothek.
Muita coisa mudou no pequeno bar de Alexandre D’Agostino, duplamente campeão na edição 2018 deste guia, nas categorias drinques e bartender do ano. O endereço, que só abria às segundas, quintas e sextas, passou, felizmente, a operar também aos sábados. Sua cozinha, antes inexistente, ganhou reforço com bons petiscos de produção própria. E o que mais importa: os drinques continuam ótimos. O russian milk (R$ 32,00), de vodca, redução de espumante com baunilha, vermute branco e tônica, instiga com um agradável toque de amargor. Coquetel que poucos profissionais acertam, o daiquiri da casa é feito com mix de runs branco e envelhecido, limão-taiti e xarope de açúcar (R$ 32,00), de um equilíbrio sem par.
Rua Oscar Freire, 2221, Pinheiros, tel. 3064-1785.

Banqueta.
Não é por acaso que este bar de drinques é ponto de encontro de moradores de Moema. Afinal, a região tem escassez de estabelecimentos do gênero. Embora o balcão não seja comandado por nomes conhecidos do mundo da coquetelaria, saem dali ideias interessantes e bem executadas. Servido em taça de martíni, o joelho de abelha (R$ 25,00) é como uma pinga com mel e limão caprichada, já que combina cachaça artesanal, mel de abelha jataí e limão-siciliano. O clássico ny sour (R$ 37,00), que leva uísque, limão, xarope de açúcar e vinho, ganha, no endereço, espuma de aquafaba (líquido extraído do grão-de-bico). Quando a fome bater, peça o bolinho de mandioca com pancetta (R$ 34,00, seis unidades), que vai com ketchup de goiaba.
Avenida Cotovia, 619, Moema, tel. 41754606.

Bar do cofre SubAstor.
O antigo cofre do Banco do Estado de São Paulo, que fica no subsolo do Farol Santander, é sede do bar operado pelo SubAstor. Cruze as grades na entrada e as pesadas portas redondas de metal para bebericar seus drinques em um dos cenários mais inusitados da capital. Entre as pedidas líquidas, que saíram de cartas antigas ou recentes do SubAstor, aparece o fog cutter (gim, rum, brandy, jerez, laranja, limão taiti e xarope de amêndoa; R$ 37,00). Boa companhia para mastigar é o picadinho servido numa cumbuca com arroz, farofa, banana e ovo (R$ 33,00).
Rua João Brícola, 24, Centro, tel. 5555-0578.

Daiquiri do Apothek: mix de runs branco e envelhecido, limão-taiti e xarope de açúcar (Clayton Vieira/Veja SP)

Bar do Jiquitaia.
Boas surpresas são encontradas neste barzinho, montado sobre o restaurante Jiquitaia. A canja de galinha à oriental, com alga nori e shoyu, lembra um caldo de lámen e é servida junto de ovo cozido cremoso (R$ 35,00). Agrada também o sanduíche de camarão (R$ 30,00, duas unidades), com recheio de crustáceos macios de empanado crocante no pãozinho redondo com picles de cenoura, abacate, coentro e nori. Normalmente às terças, come-se uma dobradinha (R$ 24,00) com uma delicadeza raramente encontrada nesse tipo de prato. Bebe-se muito bem por lá. A caipirinha de limão-cravo (R$ 25,00) está entre as melhores da cidade. Destaque ainda para o sharon de jerez (R$ 34,00), com vinho jerez, vermute tinto e Campari.
Rua Antônio Carlos, 268, Consolação, tel. 3262-2366.

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Bar dos Arcos.
Foi um dos bares mais esperados de 2018. Anunciado há tempos pelo empresário Facundo Guerra, o espaço no subsolo do Teatro Municipal tornou-se um sucesso instantâneo. O ambiente é encantador. Estão lá os arcos e tijolos nas paredes centenárias, que dividem espaço com os modernos balcões coletivos que emitem luz. Logo que chegam, os clientes são levados a seus assentos e lá devem permanecer — escolher um lugar é quase impossível. A argentina Chula, que passou pelo badalado bar portenho Florería Atlántico, prepara coquetéis de primeira, entre eles o clássico penicillin (R$ 35,00), com uísque, bourbon, limão taiti, gengibre e mel, e o amadeus (R$ 41,00), de bourbon, vermutes tintos e tintura de cacau. O sanduíche poboy (R$ 43,00), na ciabatta, traz lu
la e camarão fritos, picles de cebola-roxa, alface e maionese de salsão mais vinagrete de maçã à parte.
Praça Ramos De Azevedo (Teatro Municipal), centro, tel. 2039-1250.

Benzina.
Uma espécie de arquibancada e mesas altas ajudam a conferir o jeitão jovem que o bar de coquetelaria tem. À medida que o fim de semana se aproxima, o lugar perde luminosidade e ganha volume no som. E quórum para o fervo também. Com o auxílio de uma comanda individual, a galera pede os coquetéis diretamente do balcão. O talentoso bartender Gabriel Santana e sua equipe servem com agilidade opções como a madalaine (pisco, licor de laranja triple sec, limão, pera, canela e cravo; R$ 27,00), docinha mas que também faz salivar pela acidez. Se os drinques no início eram baratinhos, agora há sugestões mais caras. O bulleit café, de bourbon, jerez fino e café, daquelas misturas fortes, para tomar com tempo, custa R$ 35,00. Os petiscos devem ser solicitados em um balcão lateral, e o cliente recebe uma traquitana vibratória que avisa quando o pedido está pronto para ser buscado. Vá de travesseiro de queijo, um quadrado de massa frita com bastante queijo gouda no interior (R$ 12,00 a porção), bem bom.
Rua Girassol, 396, Vila Madalena, tel. 3031-2008.

Boteco Paramount.
O pé-sujo ficou célebre pelos drinques benfeitinhos e que não pesam no bolso. Depois de oito meses fechado, o bar reabriu no ano passado com uma mudança no layout: o balcão foi deslocado para os fundos do salão. Também não há mais mesas na calçada, para evitar incômodos à vizinhança. A equipe do proprietário Neto Oliveira, bartender experiente, prepara pedidas como o clássico manhattan (R$ 24,90) e o soft carolina (R$ 24,90), de gim, agrião e limão-siciliano. A coxinha (R$ 23,00, oito unidades) forra o estômago entre os goles. Com proposta parecida, o Majestic Drinks (Rua Delfina, 130, Vila Madalena, tel. 3031- 3745) pertence aos mesmos sócios.
Rua dos Pinheiros, 1179, Pinheiros, tel. 3031-8291.

São paulo-milano do Guilhotina: drinque de cachaças envelhecidas, vermute tinto, Fernet Branca e framboesa (Clayton Vieira/Veja SP)

Caju SP.
O lobby do luxuoso Hotel Four Seasons é um destino para fãs de coquetéis. Do centro de um balcão arredondado, o bartender Paulo Ravelli expede as boas misturas. Algumas delas têm um toque de brasilidade. Da linha de clássicos reinterpretados, vale ir de penicillium (R$ 38,00), versão do penicillin feita com bourbon, cachaça envelhecida em amburana, suco de limão, xarope de gengibre e uma borrifada de pastis com single malt.
Rua Engenheiro Mesquita Sampaio, 820 (Hotel Four Seasons), Chácara Santo Antônio, tel. 2526-0125.

Caulí.
Dividido em dois pisos decorados com painéis grafitados, o bar tem clima agitado. Dá para beber tanto drinques que prezam mais o visual que o sabor como misturas equilibradas feitas pelo bartender Sylas Rocha. Do primeiro exemplo, há o voo pela capadócia (R$ 35,00), mistura de rum caribenho, xaropes de maracujá e de gengibre, limão e manjericão, que chega num suporte com um balão “sobrevoando” o copo. Da segunda família, merece ser pedido o old black fashioned 44 (R$ 32,00), de cachaça envelhecida em carvalho, licor de cassis e bitter. Para beliscar, agrada o croquete de costela cremoso (R$ 39,00 a porção). Dos mesmos sócios, os bares Fortunato (Rua Joaquim Távora, 1356, Vila Mariana, tel. 4680- 2966), Olívio Bar (Rua Delfina, 196, Vila Madalena, tel. 4680-2967) e Mule Mule Muleria (Rua Aspicuelta, 459, tel. 3614-9098, Vila Madalena) também investem em coquetéis.
Rua Joaquim Antunes, 248, Pinheiros, tel. 3197-5838.

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Cava Bar.
Encontre uma portinha banhada de iluminação vermelha na Rua Guarará e você terá a certeza de que chegou ao pequeno — e discreto — bar de drinques. Instalado em uma antiga residência abaixo do nível da calçada, o local é embalado por uma trilha sonora que pode contemplar tanto um hit pop dos anos 90 quanto uma canção de jazz mais melancólica. São poucos os lugares para acomodar o público, que mescla casais e grupos de amigos: um quintalzinho aos fundos, algumas bancadas encostadas nas paredes e o balcão, atrás do qual o bartender Diego Almirante Carvalho manda bem nos clássicos. Com bourbon, ele faz um bom new york sour (limão, Angostura e toque de vinho tinto; R$ 34,00) e o encorpado easy speak (com Cynar 70; R$ 30,00). Meio fora de moda (o que não quer dizer nada quanto à qualidade), o equilibrado wasabi martini (vodca, limão-siciliano e wassabi; R$ 28,00) é ardidinho de leve. Vale forrar o estômago com o tortano, um pão de calabresa já cortado em aperitivo e salpicado de manjericão (R$ 19,00).
Rua Guarará, 565 (Subsolo), Jardim Paulista. Não tem telefone. 

D.O.T. – Drinks & Other Things.
O ambiente é o de menos neste bar, encaixado no lobby do Hotel Sheraton, onde o pessoal está sempre de malas prontas. A melhor parte é que os drinques de Ricardo Bassetto valem a pena. A primeira pedida pode ser o basil smash (R$ 36,00), de gim, suco de limão, manjericão e xarope de açúcar. Depois, parta para uma receita autoral do bartender, como o lindo bee good (R$ 40,00). Trata -se de um coquetel de tom rosado que combina uísque com mel e chá de canela, mel e laranja, bitter de laranja, destilado de pera e suco de limão-siciliano. Por cima, leva espuma, pólen e flores. O resultado é uma bebida doce e com notas de amargor.
Avenida das Nações Unidas, 12559 (Hotel Sheraton WTC),
Itaim Bibi, tel. 3043-6000.

Espaço 13.
A talentosa bartender Stephanie Marinkovic se destaca neste espaço múltiplo, que ainda tem lugar para barbearia, estúdio de tatuagem e bar de cerveja. Além de coquetéis criativos de autoria própria, ela serve no ambiente simples e com um balcão para dez pessoas receitas consagradas. Variação de um clássico, o perfect manhattan (R$ 30,00) leva bourbon e vermutes tinto e seco e possui textura aerada.
Rua Treze de Maio, 798, Bela Vista, tel. 2845-1300.

Perfect manhattan: preparo do Espaço 13 (Romero Cruz/Veja SP)

Espaço Zebra.
Não tem cara de bar por fora. Só chega ao território da bartender e jornalista Néli Pereira, que é um mix de bar e galeria, quem atravessa a porta de metal, passa pelas obras do artista plástico Renato Larini e desce as escadas até o charmoso espaço, simples e cheio de criatividade. A anfitriã faz pesquisa com ervas e raízes brasileiras que costumam render bons coquetéis. Saboroso, o mastruz com leite (R$ 31,00) é um milk punch preparado com cachaça, rum, cítricos, a planta mastruz e licor de cascas como catuaba e andiroba. Outra boa pedida é o cupu do combu (R$ 28,00), nem sempre disponível, feito de vodca com cupuaçu, bitter de cacau e limão-siciliano. As folhas de nirá, aparentado do alho, refogadas com ovo (R$ 12,00), resultam em um bom petisco. Não se esqueça de fazer reserva.
Rua Major Diogo, 327, Bela Vista, tel. 9928-1248.

Fel.
Se você quer tomar um bom coquetel em um lugar mais tranquilo, este é seu bar. Não que o acolhedor salão de iluminação amena fique às moscas. Pelo contrário. Mas, quando as treze banquetas do balcão estão completas e não há mais espaço para beber em pé na bancada ao lado, o aspirante a um espaço tem de deixar o nome na lista de espera e aguardar na parte de fora. A equipe comandada pela bartender Michelly Rossi executa coquetéis clássicos, porém não muito conhecidos do grande público. É o caso do el presidente #4 (R$ 37,00), uma parruda composição de rum envelhecido, vermute seco e licor de laranja, uma interpretação da receita antiga. Os outros clássicos que ficam fora da carta, como o dry martini (R$ 37,00), também são feitos ali.
Avenida Ipiranga, 200 (loja 69), República, tel. 237-2215.

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Frank Bar.
Até em um dos mais prosaicos dos coquetéis o Frank Bar consegue dar um passo à frente. Numa versão muito pessoal da caipirinha, feita com cachaça envelhecida em jaqueira, limão-taiti e mel de agave, enfeitada com perfumadas folhas de limão-siciliano (R$ 35,00), o resultado conquista o bebedor. Mexe-se no ícone nacional sem descaracterizá- lo, e ele ainda pode ser preparado com limão- galego e laranjinha kinkan (R$ 37,00) pelas mãos do bartender Spencer Amereno Jr. e de sua equipe. No lobby do Hotel Maksoud Plaza, que ganhou nova vida desde a chegada do bar, são entregues clássicos executados à perfeição, além de releituras e invenções que impressionam pela seleção dos ingredientes e pelo bom balanço entre eles. O chamado wormwood floa ter (R$ 42,00) é uma mescla de runs, vermute seco com infusão de ora-pro-nóbis e licor Chartreuse, aromatizado com casca de frutas cítricas, perfume de losna (planta que dá origem ao absinto) e defumado com priprioca. Uma riqueza não só no nariz, como também na boca. Outra atração de peso, o gin buck (gim, soda de caju fermentado e espuma de framboesa e maracujá; R$ 39,00) se revela frutado sem perder a complexidade. Todas essas misturas seduzem a cada gole.
Rua São Carlos do Pinhal, 424 (Hotel Maksoud Plaza), Bela Vista, tel. 3145-8000.

Guarita.
O encontro de um bartender, o paulistano Jean Ponce, e de um chef, o australiano Greigor Caisley, deu no que deu: o Guarita, um grande sucesso etílico na cidade, que já se desdobrou em outros negócios, como as lanchonetes Guarita Burger e Patties. O bar pioneiro nasceu há mais de três anos, em frente a uma guarita em Pinheiros, e passou por mudanças físicas para acomodar melhor o público crescente. A última foi a transferência da cozinha para o piso superior, para liberar espaço no salão, marcado pela baixa iluminação e trilha de hits dos anos 80 e 90. Faz parte da linha de coquetéis autorais, em sua maioria cítricos e com cachaça, o chamado fizz, fizz, fizz… que? (R$ 27,00). Leve, ele agrega caninha, caju, mix de cítricos e água com gás. Excelente pedida, o coquetel o paraty é uma mistura de cachaça com folha de tangerina, vinho jerez e vermute branco (R$ 30,00), com doçura na medida e alta complexidade — é um dos melhores drinques da cidade. Agrada ainda o clássico hanky panky (R$ 31,00), servido na taça gelada. Petisco certeiro, o bolovo (R$ 9,90) traz o ovo cozido com carne moída refogada e bem temperada envolto em uma camada de massa. As pizzas de massa macia e bordas crocantes, em tamanho individual, recebem coberturas como a ótima combinação de molho de tomate, alho confitado e queijo da Serra da Canastra (R$ 23,00).
Rua Simão Álvares, 952, Pinheiros, tel. 3360-3651.

Guilhotina.
A abertura do Guilhotina, de jeitão irreverente, em 2016, fez bem à cena de bares de coquetelaria na capital, hoje cada vez mais sem pompa. O programa inclui bebericar em um ambiente sem nenhum luxo — algumas vezes de pé —, atendimento feito por bartenders divertidos e carta de ótimas misturas, preparadas pela equipe treinada pelo premiado Márcio Silva. Apesar de o cardápio estar em constante mutação, o vitriol (R$ 31,00) sobrevive desde o começo. Leva bourbon, gim, vermute tinto, Campari, licor de cereja, framboesa e gengibre, que dá o toque ardidinho. Ótima composição, a são paulo-milano (foto; R$ 31,00) agrupa cachaças envelhecidas em diferentes barris, vermute tinto, Fernet Branca e framboesa. Assim como o Apothek, a casa também teve bem-vindo upgrade na cozinha.
Rua Costa Carvalho, 84, Pinheiros, tel. 3031-0955.

Le Jazz Petit.
Embora parte dos visitantes use o bar como sala de espera de uma mesa para comer no vizinho Le Jazz Brasserie, bistrô dos mesmos donos, os drinques que saem do balcão comandado por Danty Monteiro, filho do experiente Derivan de Souza, merecem atenção. A carta apresenta ao lado de cada coquetel um desenho do copo em que a bebida será servida. O autoral sonny rollins (R$ 36,00), cítrico, traz na taça rum envelhecido, maracujá, limão-cravo e xarope de baunilha. Polvo à provençal com molho romesco (R$ 59,00), sanduíche de leitão com picles e mostarda de Dijon (R$ 20,50) e outras boas receitas levam alguns a desistir do jantar na casa ao lado e prosseguir para o próximo drinque lá mesmo.
Rua dos Pinheiros, 262, Pinheiros, tel. 2359-8141.

American apple pie: mistura com maçã do MundiBar (Ligia Skowronski/Veja SP)

MundiBar.
O pequeno bar de drinques é temático: tudo gira em torno do turismo, a começar pelo ambiente, com guias de viagem e mapas. Cada novo cliente que chega ganha um “passaporte”, no qual um carimbo é estampado a cada coquetel pedido. São misturas que representam diversos países, caso do gim pomelo (R$ 26,00), das Filipinas, mistura de gim e suco concentrado da fruta cítrica, facinho de beber. Balanceado, o american apple pie (R$ 28,00), de bourbon, suco de maçã com álcool, xarope de especiarias e limão-taiti, é uma homenagem aos Estados Unidos. Enganam a fome pizzas de tamanho individual, caso da de salame e mussarela de búfala (R$ 38,00).
Rua Itapicuru, 828, Perdizes, tel. 2776-8526.

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Negroni.
O bar homenageia, desde o nome, o negroni, coquetel de gim, vermute tinto e Campari que completou 100 anos em 2019. O drinque clássico (R$ 31,00) é pedido no salão concorrido e escurinho, com diferentes marcas de bebida à escolha. A mistura aparece também em algumas reinvenções, como o negroni estate (R$ 31,00), de gim com infusão de cítricos, Aperol, amaro, limão-siciliano, suco de laranja e bitter de laranja. O bartender Christopher Carijó prepara ainda uma boa versão do rabo de galo (R$ 31,00), mistura de cachaça, vermute tinto e Cynar com uma boa sacada, o toque de café, alcançado graças a uma infusão dos grãos no destilado. Além dos onze sabores de pizza de inspiração napolitana, o cardápio elenca petiscos como o bolinho de berinjela (R$ 34,00, seis unidades).
Rua Padre Carvalho, 30, Pinheiros, tel. 2337-4855.

Praia Bar.
A experiente bartender Talita Simões montou este endereço de saborosos drinques com dois sócios em um espaço exíguo, mas com uma área externa generosa. Os drinques são bons e não pesam no bolso. Vale bebericar o carranca (R$ 26,00), composto de tequila reposado, chá de hibisco, xarope de limão-siciliano, abacaxi e licor de berinjela da casa, que dá um discreto amargor.
Avenida Brigadeiro Faria Lima, 272, Pinheiros, tel. 99369-1162.

SubAstor.
O SubAstor é conhecido pelos ótimos coquetéis de Fabio la Pietra, que continuam com a qualidade no alto, ainda bem. Peça o açaí (bourbon, tequila, polpa da fruta, abacaxi, acerola e cumaru; R$ 34,00) para acompanhar os petiscos do chef Marcelo Tanus. A croqueta de pupunha (R$ 31,00, oito unidades), cheia de sabor e com um certo grau de leveza, foi pensada para vegetarianos, mas tem apelo para congregar todo mundo. Assim como se faz na Espanha, o molho bechamel é a base do bolinho e envolve cubos de palmito fresco e queijo da Serra da Canastra antes de o belisco ser empanado com farinha panko e frito. A pedida ganha um toque aromático de raspa de limão-siciliano mais uma garoa de parmesão ralado na hora de ir à mesa.
Rua Delfina, 163 (entrada pelo Astor), Pinheiros, tel. 3815-1364.

Do Praia Bar: o carranca, de tequila e chá de hibisco (Ricardo D'Angelo/Veja SP)

Sylvester Bar.
É a casa do bartender Rogério Souza, conhecido como Frajola. Ele, que trabalhou por nove anos no premiadíssimo SubAstor, montou o próprio negócio no ano passado em parceria com os sócios do Paramount. Mesmo sem o refinamento do bar onde fez escola, Frajola põe em prática o talento em uma carta de drinques autorais. Vai bem o sylvester daiquiri (R$ 27,90), uma esperta releitura do clássico de rum feita com limão-cravo e xarope de café com tangerina. Da linha para refrescar, o bianco tônica (R$ 22,90), de gim, vermute branco, água tônica e limão- siciliano, agrada com as rodelas finas de maxixe colocadas no copo. A cozinha é irregular, mas dá para enganar a fome com o sanduba de filé-mignon, queijo gouda, tomate e rúcula cortado em aperitivo (R$ 28,90).
Rua Maria Carolina, 745, Pinheiros, tel. 3034-1268.

Terraço Itália.
Não é exatamente a comida nem a bebida o que atrai uma leva de pessoas ao 41º andar do Edifício Itália. O bar é uma espécie de ponto turístico para quem quer observar a cidade de cima e, por acaso, brindar à metrópole das alturas. Para isso, peça a mistura de saquê, licor de rosas e lichia (R$ 46,00) se o seu paladar preferir sabores mais doces. Caso contrário, experimente opções de toque amargo como o clássico negroni (R$ 46,00). Os petiscos não costumam valer o preço. Um exemplo é a bruschetta (R$ 86,00, oito unidades), feita com torradas pequenas e duras demais e coberturas como a de cogumelos e a caprese. Pagam-se R$ 35,00 para entrar no espaço.
Avenida Ipiranga, 344 (41º andar – Edifício Itália), centro, tel. 2189-2929.

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