Onde comer e beber em Perdizes e na Pompeia
Confira os melhores endereços dos bairros, visitados e avaliados pelos críticos do guia COMER & BEBER
Os moradores de Perdizes e da Pompeia, na Zona Oeste de São Paulo, vivem lado a lado e, entre vias arborizadas, ladeiras e boemia, encontram diversas opções para se deliciar.
Confira a lista de bares, comidinhas e restaurantes da região selecionados pela equipe de gastronomia de VEJA SÃO PAULO.
Para informações mais detalhadas, clique nos nomes dos endereços.
Cervejaria Ideal: para bebericar até doze tipos de chopeArimbá. Na casa de cozinha brasileira da chef Angelita Gonzaga, as tiras grandes de costela bovina com linguiça temperada com cachaça e cebola assada, trazidas junto de porções de farofa e vinagrete, são ideais para dividir. Para brindar, vá até o balcão de cachaças envelhecidas ou peça o copão de caipirinha de caju e dois limões.
Bráz. Com a massa intitulada nuvola, de fermentação longa, as pizzas ficaram mais macias e elásticas. Experimente a imigrante, uma combinação do embutido sopressata com mussarela de búfala e tomatinhos. Também caem muito bem a carbonara, feita com fios de gemas pasteurizadas, e a alcachofrinha temperada com pimenta-do-reino.
Cervejaria Ideal. A casa do alemão Steffen Ohnemüller, uma das primeiras a servir boa variedade de chopes artesanais na Pompeia, continua a ser um bom lugar para descobrir novidades engatadas em revezamento em doze torneiras. Algumas pedidas são fixas, como o Ideal #1, um IPA com tangerina.
Divina Increnca. A pizzaria começou como um foodtruck estacionado na Pompeia e não tem formalidades. Basta acomodar-se no balcão da calçada e pedir um dos discos individuais à moda napolitana oferecidos pela casa, como a clássica margherita.
Des Cucina. Nesta casa arrumadinha especializada em pedidas italianas, comece com o atum gordo com mussarela de búfala e ovas na companhia de torradas, e depois peça o tagliatelle de espinafre ao pesto de manjericão e camarão. Para acompanhar, vá de negroni envelhecido no coco seco por uma semana.
D’Macarons. Produzidos pela confeiteira Daniela Diniz, os doces que dão nome à casa saem em sabores como baunilha, frutas vermelhas, limão-siciliano e até capim-santo. A casa monta brunch diariamente, das 11h às 16h.
Ecully. Nos fundos de um casarão onde funciona uma loja da importadora Grand Cru, o espaço oferece pratos na linha autoral num quintal cheio de verde. Há pedidas como o ovo perfeito e o polvo com gratinado de mandioca.
Esquina do Souza. O bartender Deusdete de Souza deu expediente por treze anos no Veloso, agora, prepara suas excelentes caipirinhas em seu próprio boteco. Lá é possível encontrar desde a clássica de limão até misturas como a de abacaxi, coco seco e hortelã. O bolinho úmido de carne é bem cotado para acompanhar as bebidas.
Galpão da Pizza. No ambiente de estilo rústico provam-se pizzas de massa fininha e coberturas como cogumelo shiitake e mussarela. Além destas, em tamanho individual, há o disco à napolitana, de farinha de trigo e textura mais elástica.
Leggera. Para provar pizzas em estilo veramente napolitano, este talvez seja o melhor lugar da cidade para saciar o apetite. A parmigiana de berinjela vem com molho de tomate, mussarela fior di latte, parmesão para gratinar e manjericão, e a romana, que lembra uma margherita, leva adição de aliche com sal na medida.
Manihi. A casa de rodízio oferece sushis incrementados, como o batera (sushi prensado) de salmão e peixe branco com raspas de peixe seco e o de salmão com uma ampola de molho cítrico para ser injetada.
MiCi. A casa comandada pelas sócias Luiza Rizzato, Michele Reis e pela chef Cintia Piubelli tem culinária variada. O polvo com purê de mandioquinha, aïoli e crocante de paio merece ser pedido. Aos sábados, a casa oferece uma boa moqueca de pirarucu.
1900. É uma das maiores redes de pizzaria da capital. Nesta unidade, instalada em um antigo casarão, vale a pena ocupar um lugar na sacada e pedir as fatias de provolone crocante ao forno para começar. Do cardápio, a pizza caponata e a de pernil com pimentão se saem bem.
Namga. Com um menu que passeia por receitas tailandesas, o restaurante prepara a salada sontan, feita com mamão verde em tirinhas, cenoura, tomate, vagem e amendoim, tudo envolto em um molho de sabor ácido, doce e picante. Para acompanhar o curry verde de lombo suíno, com pimenta suficiente para fazer transpirar, peça uma porção de arroz de jasmim.
Nox Sanduíche Bar. A casa oferece cinco opções de hambúrguer. Úmido e levemente adocicado, o nox bbq é montado com 160 gramas de carne, queijo cheddar inglês, cebola-roxa grelhada, bacon besuntado de xarope de maple e molhos mexicano e barbecue no brioche. Segue imbatível o sanduíche de pernil, montado na baguete como o clássico buraco quente. Pode-se acrescentar fritas ao pedido.
Petí. Victor Dimitrow, eleito chef revelação por COMER & BEBER em 2016, comanda a casa de cozinha de autor. No jantar, prepara um menu em seis etapas, composto de três entradas, um prato e duas sobremesas. Como sempre, não esfola a carteira. Podem pintar sugestões como o acarajé de faláfel com berinjela defumada, tabule e coalhada. No almoço, o cardápio em quatro fases continua.
Santiago Padaria Artesanal. Os sócios Tiago Saraiva e Lucas Alves fazem os procurados pães de azeite, de casca delicada e miolo bem macio, e o de alecrim, com sal grosso por cima. No desjejum, qualquer um deles pode vir fatiado na tábua com itens como manteiga, geleia do dia, mel ou mesmo um bom ovo mexido. No cardápio enxuto, há também espaço para um café com leite bem cremoso.
Tiro Liro. O botequim de Toninho Bastos e Sérgio Bastos serve ótimos comes e bebes. A cestinha de parmesão recheada de lascas de bacalhau bem temperado, batizada de bacaninho, ganhou uma versão com calabresa e mandioca frita. O balcão de acepipes é composto de itens como o delicioso rosbife e a sardinha marinada.
Trilha. Nos fundos do imóvel é feita a produção dos chopes, sempre em pequenos lotes, e na frente está o balcão, onde a galera beberica. O legal é que sempre há novidades nas torneiras. Podem surgir o chope Pils!, um pilsen não filtrado, e o Melonrise, um IPA lupulado e com aroma de frutas amarelas.
V.E.R.A. Bruno Hoffmann, ex-Vito e ex-Petí, cuida da cozinha. O jovem chef desenhou um menu com traços autorais, no qual predominam receitas de várias inspirações e que fazem do profissional uma das novas promessas da gastronomia. Um dos acertos, o polvo grelhado com tutano vem com tortinha folhada de cebola, batata assada e sour cream de iogurte.