Bares para tomar bons chopes e cervejas
Fizemos uma seleção de lugares que servem a bebida de qualidade, seja extraída de torneiras ou engarrafada
Para o público que quer fugir da cervejinha básica do dia a dia, bares da capital investem em uma boa seleção da bebida. Não importa se é a versão extraída da torneira (chope) ou engarrafada. Ela tem que ser de qualidade.
Selecionamos endereços dedicados à cerveja especial, feita por pequenos produtores ou por fábricas que cuidam bem de todo o processo.
Escolha seu bar abaixo e parta para o brinde. Se quiser saber mais detalhe sobre a casa, clique no nome dela.
Ambar. As taças e copos, feitos de vidro mais fino, agradável na hora de bebericar, são preenchidos de chopes de pequena produção em cidades próximas à capital. A variedade muda sempre. Rua Cunha Gago, 129, Pinheiros, (11) 3031-1274.
Balcão 304. É um daqueles “achados” fora de bairros mais badalados. Tem cerca de sessenta rótulos de cerveja, além de chopes como o mineiro Doktor Bräu, no estilo new england IPA (R$ 20,00, 350 mililitros), e ótimos petiscos. O melhor: tudo baratinho. O cliente mesmo vai ao balcão e faz os pedidos. Rua Pitangueiras, 304, Saúde, tel. (11) 4327-0017.
Bottled Dog. Embora os clientes prefiram se sentar logo na entrada, é o salão dos fundos que guarda o que mais interessa: cinco geladeiras grandalhonas recheadas de cervejas de vários cantos do mundo. São tantos rótulos — quase 300 —, que parte da oferta acaba ficando nas prateleiras. Entre as opções está a de trigo Schofferhofer Hefeweizen (R$ 16,50, 330 mililitros), produzida na Alemanha. Rua Iguatemi, 255, Itaim Bibi, tel. (11) 3571-5808.
BrewDog Bar. Sem nem precisar olhar o cardápio, o público costuma pedir meio pint de chopes como o Punk IPA (R$ 22,50), da cervejaria escocesa BrewDog, conhecida pelos sabores intensos. Mas não são só pedidas da marca que o bar alimenta suas 22 torneiras. Rua dos Coropés, 41, Pinheiros, tel. (11) 3032-4007.
Câmara Fria. No salão de paredes propositadamente desgastadas e trilha sonora divertida, escondido no piso de cima do Original, são oferecidas dez variedades de chope. No copo americano (150 mililitros), podem ser pedidas opções como a Wäls Session Citra (R$ 10,00). As boas pizzas individuais, como a de mussarela (R$ 27,00), levam o selo da pizzaria Bráz. Rua Graúna, 137, Moema, tel. (11) 5093-9486.
Cateto. Para falar de comida e bebida, o termo “artesanal” é adotado pela casa. Em ambientes de estilo rústico, são servidas majoritariamente cervejas de pequenos produtores nacionais. Da curitibana Bodebrown, a Perigosa (R$ 28,00, 330 mililitros) se encaixa no estilo imperial IPA, ou seja, uma india pale ale mais intensa e com 9,2% de teor alcoólico. Rua Francisco Leitão, 272, Pinheiros, tel. (11) 3063-5220.
Cervejaria Central. Não muito longe do Minhocão, esta pequena casa ajudou a engordar a oferta de espaços de cerveja artesanal no centro. No salão de estilo com um quê de industrial são oferecidos dez tipos de chope, a maioria fabricada ali mesmo. O amber ale Linha Vermelha (R$ 14,00 o menor) é turvo e maltado. Rua Jesuíno Pascoal, 101, Vila Buarque, tel. (11) 4179-7534.
Cervejaria Ideal. Uma das primeiras casas a servir boa variedade de cervejas artesanais na Pompeia, a casa do alemão Steffen Ohnemüller ganhou nos últimos tempos numerosa concorrência de casas do gênero naquele pedaço. Ainda assim, continua a ser um bom lugar para descobrir novos chopes, engatados em revezamento em doze torneiras. Algumas pedidas são fixas, como o Ideal #1, um IPA com tangerina (R$ 15,00, 300 mililitros). Rua Ministro Ferreira Alves, 203, Pompeia, tel. (11) 3578-7534.
Cervejaria Nacional. O mix de bar e fábrica de cerveja ajuda a matar a sede dos frequentadores desde 2011. Ao chegar, é necessário pegar a comanda no caixa e subir as escadas. Além das mesinhas e do balcão, possui um palco onde rolam apresentações musicais e de DJs sem data certa para rolar. Comece a degustação com o chope de trigo chamado Domina Weiss, bem leve. Custa R$ 13,50 (330 mililitros). Avenida Pedroso de Morais, 604, Pinheiros, tel. (11) 3034-4318.
Cervejaria Tarantino. Em um pedaço árido do bairro do Limão, apinhado de galpões fabris, o empresário Gilberto Tarantino, junto de dois investidores, montou o local que funciona como fábrica de segunda a quinta e bar de sexta a domingo. Amarelinha e fácil de beber, a german pils (R$ 3,00 a cada 100 mililitros) é dona de um atraente amargor, tal qual a perfumada Miracle IPA (R$ 4,20, mesma quantidade). Rua Miguel Nelson Bechara, 316, Limão, tel. (11) 3297-7181.
Choperia São Paulo. É um point cervejeiro na badalada Rua dos Pinheiros. As pessoas preferem as mesas na calçada ao salão com janelões como lugar para bebericar algumas das vinte variedades de chope, todas paulistas. A oferta varia de tempos em tempos, porém as bebidas feitas para a casa pela Imperatriz, de Sorocaba, aparecem com mais frequência. É o caso da IPA puxada no amargor (R$ 15,00, no mesmo tamanho). Rua dos Pinheiros, 315, Pinheiros, tel. (11) 3360-5101.
Delirium Café. O ótimo chope Delirium Tremens (R$ 27,00, 330 mililitros), um dos símbolos do rico portfólio cervejeiro belga, é encontrado entre as 26 torneiras do bar. Quase um terço delas costuma derramar líquidos do país europeu — o bar descende de uma megacervejaria de Bruxelas. Rua Ferreira de Araújo, 589, Pinheiros, tel. (11) 2495-2225.
Dogma. Com menos de quatro anos de existência, a microcervejaria Dogma ganhou este bar — ou tasting room —, onde se provam diferentes variedades da mesma marca. Montado em um galpão, com uma fábrica nos fundos, o espaço põe à disposição da freguesia o que tem de melhor: dezenove tipos de chope, a maioria deles fabricada ali. Rua Fortunato, 236, Vila Buarque. Sem telefone.
Empório Alto dos Pinheiros. Tem a melhor oferta de chopes e cervejas especiais da cidade. Pelo balcão, perfilam-se 43 torneiras, de onde descem líquidos de diferentes cores e sabores. Porto seguro para amantes de clássicos, o EAP costuma ter disponíveis títulos como a belga Cantillon Gueuze. Vale o investimento de R$ 58,00 pela tacinha de 150 mililitros. Rua Vupabussu, 305, Pinheiros, tel. (11) 3031-4328.
Frangó. Um dos ícones da Freguesia do Ó, este pedaço boêmio foi montado há 31 anos em frente ao Largo da Matriz, onde fica a igreja que dá nome ao bairro. Consultar o extenso catálogo de cervejas especiais — nacionais e importadas — é quase obrigatório. Clássica belga, a trapista Chimay Blue (R$ 45,00, 330 mililitros) tem coloração marrom e sabor complexo e adocicado. Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 168, Freguesia do Ó, tel. (11) 3932-4818.
Goose Island Brewhouse. Não raro, dá para ver atrás de uma vidraça, onde funciona a fábrica conjugada ao bar, o mestre-cervejeiro Guilherme Hoffmann mexendo em caldeirões — que são, na verdade, grandes tanques de cerveja. Treinado em Chicago, sede da cervejaria Goose Island, hoje parte do Grupo AB InBev (o mesmo da Ambev), o cara é responsável pela produção dos chopes da marca na casa. Dá para bebericar no agradável imóvel em frente ao Largo da Batata, que conta com um terraço com vista para a região, chopes como o American Style Wheat (R$ 16,50, 450 mililitros), cheio de leveza. Rua Baltazar Carrasco, 187, Pinheiros, (11) 2886-9858.
Lira Bar Empório. No salão, cheio de colagens nas paredes, há apenas uma mesa compartilhável com cadeiras coloridas ao redor. Pelas prateleiras, espalham-se vinhos e mais de 100 rótulos de cerveja — todos de produção nacional. Feita em Itupeva, no interior de São Paulo, a Royal (R$ 29,00, 500 mililitros), da marca Blondine, é uma extra special bitter. Rua Marquês de Itu, 1039, Santa Cecília, tel. (11) 2528-3786.
Perro Libre. Fundada no Rio Grande do Sul, a microcervejaria é conhecida pelas bebidas cheias de personalidade. Desde junho de 2018 mantém um bar em Pinheiros, onde oferece chopes fixos e outros sazonais de seu portfólio. A galera se serve, em uma das quinze torneiras, de pedidas como o chope IPA tradicional, perfumado e de amargor equilibrado (R$ 6,50 cada 100 mililitros). Rua Cunha Gago, 83, Pinheiros, (11) 3562-8070.
Trilha. Cervejaria bacana nascida em São Paulo, a Trilha abriu este taproom, espaço onde serve exclusivamente bebidas da marca. Se nos fundos do imóvel é feita a produção, sempre em pequenos lotes, no espaço exíguo da frente está o balcão, onde a galera pede o chope e beberica por lá mesmo. A calçada também é povoada pelos amantes da cerveja que bebem de tudo num clima bem informal. O legal é que sempre há novidades nas torneiras. Podem surgir o chope Pils! (R$ 15,00, 310 mililitros), um pilsen não filtrado, e o melonrise (R$ 22,00, 310 mililitros), um IPA lupulado e com aroma de frutas amarelas. Rua Apinajés, 137, Pompeia, tel. (11) 4329-0193.
3 Brasseurs. A casa produz os chopes que são servidos por lá. Para experimentar um pouco de cada um, a degustação (R$ 29,00), com quatro copos de 150 mililitros, é boa opção. A sequência começa bem leve com o Blanche, feito de trigo, passa pelo Blonde, pilsen pouco mais amargo, segue para o Ambrée, um red ale mais caramelado, e finaliza ou com o aromático Itaim, na casa do bairro de mesmo nome, ou com o Pinheiros, na nova filial. Rua Jesuíno Arruda, 470, Itaim Bibi, tel. (11) 3167-4145. Rua dos Pinheiros, 227, Pinheiros, tel. (11) 2532-9202.
Vórtex Brewhouse. Eis um raro endereço para quem gosta de chope feito em pequena produção na Chácara Santo Antônio. Quase em frente ao espanhol Maripili, o endereço abastece o público com a bebida feita ali mesmo, no piso de cima. Descem ao copo sugestões como o Brisa (R$ 9,00, 330 mililitros), chope do estilo witbier, mais leve. Se a ideia for mais intensidade, o Vortéx Brigadeiro (R$ 25,00, 400 mililitros) é um imperial porter. Rua Alexandre Dumas, 1129, Chácara Santo Antônio, tel. (11) 5184-0526.