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Endereços para comer bacalhau, pastel de nata e mais delícias portuguesas

Selecionamos restaurantes, bares e docerias que preparam receitas típicas do país ibérico

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 20 jan 2022, 09h56 - Publicado em 22 nov 2012, 20h55
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Rancho Português: bacalhau da rampinha serve até três pessoas (Fernando Moraes/Veja SP)
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Quando se pensa em comida portuguesa, o bacalhau logo vem à cabeça, mas as opções não param por aí.

No gigantesco Rancho Português — o melhor restaurante português tradicional de São Paulo pela mais recente edição de VEJA COMER & BEBER — é possível experimentar a alheira (embutido de pão e carnes; R$ 36,00), uma especialidade lusa. Mas também tem bacalhau da rampinha (posta com batata, cebola no azeite, azeitona preta, alho e salsinha; R$ 243,00).

Selecionamos, abaixo, restaurantes, bares e docerias que preparam boas receitas portuguesas.

A Bela SintraIlda VinagreBacalhau à Lagareiro
A Bela Sintra: a versão à lagareiro do bacalhau é servida com tomate, batatas e brócolis (R$ 178,00) (Mauro Holanda/Divulgação)

RESTAURANTES

A bela Sintra: com serviço bem treinado, é um dos portugueses mais tradicionais da cidade. Patrícia Sampaio, a nova chef, lançou receitas como o picadinho do mar. É um misto de vieira, camarão, polvo, lula e peixes amalgamados em um ótimo molho de pescados com arroz, feijão-branco, farofa de banana e ovo frito (R$ 138,00). Ficou em segundo lugar na categoria Melhor Português Tradicional no guia COMER & BEBER 2017/2018.

Cantinho Português: misto de restaurante e doceria tocado por um casal de portugueses, tem ambiente bem simples. A feijoada à portuguesa, com feijão-vermelho, costelinha, linguiça, cenoura e couve, sai por R$ 48,00. As opções de sobremesa são variadas. O pão de ló de Ovar (R$ 18,00), molinho no centro, é uma das opções mais interessantes.

Casa Portuguesa: aberta como um empório, a vocação para restaurante é o que atrai o público da casa de ambiente simples. O pequenino croquete de alheira com um toque de queijo ralado sai por R$ 17,00. Para dividir, o bacalhau cozido com grão-de-bico e batata serve dois (R$ 120,00), podendo ser encontrado na versão individual às quintas, por R$ 35,00.

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Cantinho Português
Pão de ló de Ovar para a sobremesa: bem cremoso no Cantinho Português (Ligia Skowronski/Veja SP)

Chiado: os bolinhos de bacalhau (R$ 32,00, oito unidades), cremosos por dentro e sequinhos, vão bem com a pimenta da casa. O menu executivo, com entrada, sobremesa e um prato principal que não se restringe ao nobre pescado como estrela sai por R$ 65,00. Apenas a versão com leitão assado ganha um adicional no valor, chegando a R$ 75,00.

Dona Florinda: é um dos endereços lusitanos da Zona Norte. Vai bem o bacalhau ao forno com batata, cebola, pimentão, ovo e azeitona portuguesa (R$ 220, para duas pessoas), com acompanhamento de brócolis.

Bacalhau dourado no óleo: do tradicional Presidente
Bacalhau dourado no óleo: do tradicional Presidente (Mario Rodrigues/Divulgação)

Presidente: bem tradicional, o restaurante oferece uma porção generosa de azeitonas e queijo gorgonzola a R$ 28,00, como aperitivo. Para até três pessoas, o bacalhau grelhado (R$ 267,00), acompanhado de batatas e brócolis, e “à portuguesa” (R$ 272,00), com molho de alho, são boas pedidas. Lembrando que o pagamento é só em dinheiro ou cheque.

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Quinta de Santa Maria: o restaurante tem jeito de casinha do interior de Portugal. Com o nome do estabelecimento, o bacalhau acompanhado de brócolis, cebola, pimentão e alho laminado serve até três pessoas e sai por R$ 224,90. Por fim, fique com o papo de anjo, tradicional sobremesa portuguesa (R$ 9,90). O endereço ficou em terceiro lugar na categoria Melhor Português Tradicional no guia VEJA COMER & BEBER 2017/2018.

Bolinhos de bacalhau _ Quinta de Santa Maria _ restaurantes/gastronomia
Quinta de Santa Maria: bolinhos com bastante bacalhau (Ricardo D'Angelo/Veja SP)

Taberna da Esquina: é uma versão um pouco mais simples do Tasca da Esquina.   O lombo de bacalhau grelhado, como prato principal, sai por R$ 96,00. Oferece um menu executivo durante o almoço na semana (R$ 54,00 ou R$ 59,00), que pode incluir uma salada com pastel de cordeiro e uma costela de porco cozida ao molho de laranja acompanhada de legumes grelhados.

Tasca da Esquina: o cardápio é um compilado de receitas do chef português Vítor Sobral. Uma boa opção é o bacalhau empanado no molho de laranja com acelga bok choy, salpicado de lâminas de amêndoa (R$ 99,00). De sobremesa, o pudim abade de priscos (R$ 21,00), feito com gordura, é interessante.

Tasca do Arouche: grudado a um hotel no Largo do Arouche, recebe o público que trabalha no centro em busca do menu executivo servido no almoço durante a semana. À la carte, uma das pedidas mais interessantes é o bacalhau à lagareiro (R$ 108,00).

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Tasca do Zé e da Maria: diferentemente dos estabelecimentos vizinhos da descolada Rua dos Pinheiros, este é um restaurante mais classicão. Uma das pedidas é o bacalhau com queijo da Serra da Canastra, que vem acompanhado de batata, cebola caramelada e brócolis (R$ 149,00). O couvert é composto por pães, manteiga, queijo fresco e salgadinhos fritos (R$ 22,90).

Tasca do Arouche
Tasca do Arouche: casa oferece menu executivo durante a semana (Mario Rodrigues/Veja SP)

BARES

Academia da Gula:  a alma do boteco é a portuguesa Rosa Brito, que criou o cardápio cheio de sugestões lusitanas para o  pessoal provar na calçada ou no pequeno salão. O bacalhau aqui figura no bolinho em versão unitária, a R$ 8,50, e em porção com doze unidades, por R$ 39,00, e vai bem com cerveja (Serramalte, R$ 13,90). A moela cozida na cerveja e servida com pimenta-biquinho (R$ 36,90) é a opção mais apetitosa.

Adega Santiago: é um bar-restaurante de pegada rústica e chique ao mesmo tempo. Tem sugestões espanholas e portuguesas. A saladinha de lascas de bacalhau, cebola-roxa, fava, tomate assado e farofa de pão é indicada para abrir a refeição junto de uma taça de vinho. Custa R$ 21,00.

Academia da Gula
Academia da Gula: moela cozida na cerveja servida com pimenta biquinho (Rogério Albuquerque/Divulgação)
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Gajos: de influência ibérica, o cardápio tem o bacalhau como protagonista. Ele aparece em fartura na porção de bolinhos (R$ 28,00, seis unidades) e na forma de casquinha junto de azeite de dendê e coco (R$ 22,00). O porto-tônico (R$ 30,00) acompanha bem os comes.

Taberna 474: dos mesmos proprietários do Adega Santiago, traz opções frias, como a vieira na concha temperada com wassabi, azeite, limão e pimentas (R$ 16,00), e quentes, como a casquinha de bacalhau (R$ 47,00). O arroz de bochecha (R$ 81,00) também é uma boa pedida. Para acompanhar, há uma boa lista de vinhos.

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Gajos: bar tem o bacalhau como protagonista do cardápio (Mario Rodrigues/Veja SP)

DOCERIAS

Casa Mathilde Doçaria Tradicional Portuguesa: a atração principal da casa é o pastel de nata (R$ 7,80), com recheio bem cremoso. O pastel de são bento (R$ 8,50) leva amêndoas e canela e as fatias douradas (R$ 5,50) pouco diferem da tradicional rabanada.

B.Lem Portuguese Bakery: dentre os doces portugueses, estão o toucinho do céu (R$ 12,90) que lembra o nosso quindim, a queijada de Sintra (R$ 7,90) e, é claro, o pastel de nata (R$ 7,90), de massa folhada e com recheio bem cremoso. No balcão, pães como alentejano (R$ 9,90), feito com uma combinação de farinha integral e branca, servido com manteiga e uma geleia de abacaxi com um toque de canela por mais R$ 4,90.

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Manteigaria Lisboa: pastel de nata é a especialidade da casa (Fernando Moraes/Veja SP)

Empório Arte Nata: o pastel de nata (R$ 6,50) é pedida obrigatória, com uma massa tão leve que desmancha à primeira mordida. O pastel de santa clara (R$ 8,00) e o papo de anjo, na forma de uma torta com cobertura de fios de ovos (R$ 10,90 a fatia), também são ótimas pedidas.

Manteigaria Lisboa: aqui a especialidade é o pastel de nata, também conhecido como pastel de belém, em referência ao famoso bairro lisboeta. A unidade custa R$ 6,00 e a caixa com seis, R$ 30,00. A combinação com uma taça de vinho do Porto custa R$ 15,00.

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