Enquanto em cidades como o Rio de Janeiro os botecos viram instituições culturais e merecem até uma cerimônia de enterro organizada pelos velhos fregueses, tristes e inconformados com o dia em que suas portas se fecham, o grande destaque do circuito etílico de São Paulo é justamente a alta rotatividade. Alguns clássicos, é claro, sempre resistem ao tempo. Mas são exceções.
Nos bairros com maior concentração de casas, como a Vila Madalena, não chega a ser um exagero dizer que há sempre uma novidade em cada esquina. A cultura boêmia daqui também gosta de importar modelos, como os botequins cariocas, adaptando-os ao gosto dos fregueses da cidade. Isso sem se esquecer de cultivar lugares para um ritual que tem um sabor mais especial numa metrópole desse porte. Exemplo disso é saborear um dry martini num bar localizado na cobertura de um arranha-céu, tendo como pano de fundo a selva de pedra paulistana.
Veja abaixo do mapa dez opções de bares:

Adega Santiago (Leo Feltran/Divulgação)

Baretto (Fernando Moraes)

BottaGallo (Fernando Moraes)

Bar da Dona Onça (Mauro Holanda)

Paratiana, produzida em Paraty (RJ) (Mario Rodrigues/Veja SP)

Numero (Divulgação/Veja SP)

Chope do Original (Veja São Paulo)

Skye: à beira da piscina, com vista para o skyline da cidade (Fernando Moraes/Veja SP)

Veloso: a coxinha do bar na Vila Mariana (Fernando Moraes)