Os melhores restaurantes japoneses da cidade
Confira o ranking do dez mais bem avaliados e mais outros 25 endereços que vale a pena conhecer
São Paulo, maio de 2016 — Os tradicionais sushis convivem hoje com novidades que caíram no gosto paulistano, a exemplo do lámen. Para celebrar o momento de alta da coxinha japonesa por aqui, os críticos de VEJA SÃO PAULO elaboraram um guia com os melhores lugares da cidade para quem aprecia a culinária oriental. Na lista a seguir, estão elencados 35 restaurantes.
Os dez primeiros compõem um ranking dos melhores na avaliação do crítico Arnaldo Lorençato, escolhidos a partir da última edição especial Comer & Beber, lançada em outubro de 2015.
10º lugar. Kinoshita: o cardápio tem pratos preparados pelo chef e sócio Tsuyoshi Murakami e por sua equipe de auxiliares. Entre as pedidas está o apetitoso lámen fresco com ovo orgânico e pancetta mais um toque picante (R$ 50,00).
9º. Nagayama: o restaurante número 1 do empresário Mario Nagayama investe em uma boa oferta de peixes, sempre frescos e saborosos. São de primeira os sashimis de robalo (R$ 80,00; vinte fatias) e serra (R$ 72,00). Peça ainda o tataki de atum (R$ 74,00).
8º. Aizomê: vale a pena sentar-se em torno do balcão e provar o sashimi em cinco peças de pargo (R$ 28,00) ou carapau (R$ 23,00). A sócia Telma Shiraishi encarrega-se de dirigir a equipe e preparar receitas quentes, como o saboroso peixe branco numa reinterpretação do clássico molho à belle meunière feito com maracujá (R$ 45,00).
7º. By Koji: o endereço do chef Koji Yokomizo tem localização inusitada: fica dentro do Estádio do Morumbi. Dá para observar o gramado enquanto se saboreia uma porção de sashimi (R$ 45,00,sete fatias). Também há o usuzukuri de peixe branco ao molho cítrico (R$ 50,00).
6º. Tempura Ten: razão de ser da casa, os tempurás sob uma tela de farinha crocante continuam os melhores da cidade. Serve-se a cada noite apenas a refeição completa em forma de degustação (R$ 120,00).
5º. UN: o chef Tadashi Shiraishi faz um trabalho de excelência. Os pares de sushi têm arroz de cozimento e tempero impecáveis. Vá nas duplas graçainha (R$ 16,00), lírio (R$ 18,00) e carapau (R$ 16,00).
4º. Aya Japanese Cuisine: embora não seja descendente de orientais, o chef e sócio paulista Juraci Pereira (ex-braço-direitodo premiado sushiman Jun Sakamoto) faz desta casa uma das melhores da categoria. Custa R$ 47,00 o tartare de vieira com atum e foie gras mais sal trufado. Das opções quentes, vá de salmão ao molho de laranja (R$ 53,00).
3º. Shin-Zushi: não sai barato comer no balcão comandado por Marco Keniti Mizumoto, o Ken. Mas a recompensa aparece assim que se inicia a degustação (R$ 280,00), oferecida apenas no jantar. Sempre mutante, pode trazer itens como o sushi de sardinha com cebola e de camarão com shissô.
2º. Kan Suke: minúscula, a casa já foi considerada duas vezes a melhor de sua categoria por VEJA COMER &BEBER. Fera em sua arte, o chef Keisuke Egashira fatia peixes como poucos. A melhor maneira de conhecer seu trabalho é saborear a degustação, a R$ 240,00 (ou R$ 260,00 com pratos quentes), que inclui sashimi de toro sobre cerâmica aquecida e o sushi de carapau marinado e queimado no maçarico com salsinha e gengibre ralado.
1º. Jun Sakamoto: é o melhor restaurante japonês da cidade pela mais recente edição do especial VEJA COMER& BEBER. Apenas oito pessoas por noite são atendidas pelo sushiman Leonardo Jun Sakamoto (as reservas são obrigatórias e concorridas). Os outros clientes ficam a cargo da equipe dele. Paga-se o valor de R$ 365,00 pela degustação de dezesseis sushis.
Não deixe de espiar os outros 25: todos são selecionados por VEJA SÃO PAULO e apresentados em ordem alfabética.
Djapa: funciona apenas no sistema de rodízio (R$ 85,00). Durante a semana no almoço, serve uma versão reduzida por R$ 55,00. A qualidade das matérias-primas mantém um bom padrão. Das pedidas frias, há sashimi de polvo, atum, peixe-prego, dourado e salmão.
Geiko-San: tanto na decoração quanto no cardápio, é um local modernete. Em dois andares decorados com grafites de motivos orientais, o sushiman Fabrizio Matsumoto (ex-Nagayama) serve o top ten, que combina cubos de camarão empanados com maionese picante,ou seja, batida com pimenta (R$ 35,00).
Hamatyo: é uma casa muito, muito tradicional. Farto para uma pessoa, o prato de sushi que leva o nome da casa (R$ 200,00, com dezesseis itens) traz os melhores peixes do dia, que podem ser sardinha, carapau e atum gordo.
Huto: comandada por Fabio Yoshinobu Honda, que foi maître de Jun Sakamoto, a casa só abre no jantar. No ambiente intimista e de luz calculada, o ruidoso público pode provar sushis de pegada moderninha, como o de vieira canadense salpicada de sal negro (R$ 14,00 a unidade).
Jam — Japanese Food, Arts & Music: músicos cantam em volume moderado canções de pegada pop enquanto o público animado divide combinados. O traditional combination, composto de 35 peças, entre sashimis e bolinhos de arroz com peixes variados, sai a R$ 124,00.
Junji Sakamoto: trata-se do endereço caçula e mais informal do premiado chef Jun Sakamoto. Dos pratos quentes, aposte no teppan yakide ribeye (R$ 93,00).
Kosushi: a dupla de casas comandada por George Yuji Koshoji agrada pelos ambientes bem atraentes. Boa entrada, o tuna tai (R$ 44,00) vem na forma de finas fatias de atum banhadas em molho cítrico e salpicadas de folhas desidratadas de shissô.
Kidoairaku: lugar da Liberdade de jeitão familiar, com uma raquete mata-moscas e muitos calendários pendurados na parede. O cardápio é mutante. À noite, costuma aparecer o prego temperado com missô e grelhado na companhia de nabo ralado (R$ 36,00). Outra atração, o tonkatsu (porco à milanesa) sai a R$ 61,00.
Lamen Kazu: ficar na fila já era praxe por aqui quando a modinha do lámen não havia tomado conta da cidade. Antes de provar os macarrões mergulhados em caldo, como o shio (R$ 29,00), vai bem a porção de guioza de carne de porco (R$ 23,00).
Nagayama Café: colado ao Nagayama, essa versão “café” tem cardápio quase idêntico e fica em um imóvel de esquina com pé-direito alto e ambiente moderno. O yakissoba de frutos do mar sai a R$ 88,00.
Naga: do mesmo dono do Nagayama, tem uma atmosfera mais requintada que a de seus irmãos mais velhos. As receitas são preparadas sob a orientação do chef An Qiang, caso das patas de caranguejo chileno (R$ 180,00).
Nakka: badalado endereço do Itaim, onde impera o clima de ver e ser visto do salão de fachada envidraçada repleto de jovens arrumados. Para dar conta do movimento, atrás do balcão uma equipe de sushimen bem agitada expede sushis como o especial da casa (R$ 88,00), composto de pares de bolinhos de arroz cobertos por pescados como vieira, buri, salmão e atum.
Nosu: é difícil não reparar no belo salão de pé-direito alto revestido de bambu. Os pratos variam de receitas clássicas, caso da tenra robata de rã, o espetinho típico, aos sushis em pares com peixes como pargo e buri. Cada uma dessas pedidas custa R$ 18,00. Durante a semana, há um atraente almoço executivo por R$ 49,00. Ele inclui tartare, temaki, caixa com sashimi e sushi, além de sobremesa.
Ohka: geralmente há espera para conseguir uma das disputadas mesas no salão escurinho, aberto exclusivamente para o jantar. No formato de combinado de sushis e sashimis, a opção do chef sai por R$ 90,00 e leva os peixes mais frescos do dia.
Sakagura A1: o chef japonês Shin Koike consegue uma interessante mistura de perfis de público no salão de decoração sóbria. Aparecem entre as sugestões do menu o ceviche de vieira (R$ 30,50) e o par de sushi de atum com azeite de trufa (R$ 19,00).
Sendai: a casa faz parte do circuito de restaurantes tradicionais da Liberdade. Nascida em 1978, conserva um ambiente das antigas. Em uma chapa bem quente, o teppan yaki misto (R$ 75,50) vem com uma mistura de atum, lula, carne e vegetais. Acompanham a pedida arroz e um saboroso missoshiru.
Shigue: um casal comanda o negócio: Enilva Hata, que toma conta do salão, e o sushiman Armando Shigueyoshi Hata. Não deixe de pedir sashimis louváveis, como o olho-de-boi e atum (R$ 77,00 a porção de quinze unidades).
Shigueru: sob o comando do experiente sushiman Shigeru Hirano, a casa tem clima acolhedor e atendimento muito gentil. Pelo combinado de 42 peças com atum, salmão e carapau, entre outros pescados do dia, pagam-se R$ 205,00.
Sushiguen: com jeitão de antigamente, a casa fica numa galeria próxima à Avenida Paulista. Das mãos do proprietário Mitsuaki Shimizu, um dos sushimen mais antigos da capital, sai o tirashi, um sushi montado na tigela como arroz no fundo e uma profusão de pescados por cima — os preços variam de R$ 66,00 a R$ 120,00, de acordo com os ingredientes escolhidos.
Sushi Kiyo: o experiente sushiman Kiyomi Watanabe, que trabalha ao lado do filho Carlos, foi um dos primeiros a servir combinados na cidade. Um desses combos de sashimi e sushi, para duas pessoas, recebe o apelido de especial (R$ 210,00) e compõe-se de 42 peças.
Sushi Lika: simpatia é a palavra de ordem no atendimento na casa do sushiman baiano Josino de Souza, o Lika, e sua mulher, Essoe. Se quiser um combinado, o individual traz 24 peças (R$ 95,00).
Tanaka: o sushiman e proprietário Toshio Tanaka não arreda pé de trás do balcão, de onde expede sugestões como o grandalhão temaki de atum (R$ 35,00).
Tanuki: os frequentadores assíduos dividem-se entre o balcão, as mesas apertadinhas do térreo e os tatames do piso superior. Há opções interessantes para compartilhar, como o super tokujô (R$ 339,00), de 75 peças divididas entre seis tipos de pescado, polvo, camarão e caranguejo.
Yakitori: aqui, o que importa são os espetinhos de frango, conhecidos como yakitori. Da churrasqueira vêm pedidas como o fígado (R$ 6,50) e também um item raro por aqui mas muito comum no Japão: a cartilagem da coxa com um pouco de carne (R$ 7,50).
Z|San: pertence ao Grupo Egeu e tem cardápio de Jun Yamauchi (ex-Nagayama). Na linha invencionices benfeitas, há o trio de tortilhas de frutos do mar (R$ 38,00, seis unidades). Estabelecimento fechado.