Conheça os mestres da coquetelaria que serão jurados do World Class

Fabio la Pietra, Márcio Silva, Jean Ponce, Spencer Amereno Jr. e Alexandre D’Agostino vão escolher o brasileiro que irá competir na final mundial

Por Abril Branded Content
Atualizado em 20 jan 2022, 10h02 - Publicado em 29 jun 2018, 11h41

Na próxima semana, o Brasil vai conhecer o bartender do ano na World Class Competition 2018. O ganhador vai representar o país no mundial de Berlim, em outubro. Para ganhar o título, o profissional terá que passar pelo crivo de júri técnico composto por cinco dos melhores bartenders do Brasil: Jean Ponce (Guarita), Spencer Amereno Jr. (Frank), Fabio La Pietra (SubAstor), Alexandre D’Agostino (Apothek) e Márcio Silva (Guilhotina).

Fabio La Pietra, do SubAstor, trabalha como bartender há quase quinze anos e passou por balcões como o cultuado Montgomery, em Londres, antes de chegar ao seu bar atual, onde revolucionou a coquetelaria paulistana nas cartas de drinque autorais e está até hoje – com um hiato de nove meses, entre setembro de 2016 e junho de 2017, quando esteve à frente do Peppino Bar.

Jean Ponce, do Guarita: especialista em coquetelaria e apaixonado por cachaça (Clayton Vieira/Veja SP)

Dos balcões do Guarita, Jean Ponce leva sua expertise em coquetelaria – e a paixão por cachaça – para a décima edição do World Class Competition. Após passar pelos bares de restaurantes como o Porto Alcobaça e o Brasil a Gosto, da chef Ana Luiza Trajano, Ponce viu sua carreira deslanchar ao chegar ao D.O.M., onde assumiu os drinques da casa de Alex Atala durante cinco anos. Com o passar do tempo, e ganhando cada vez mais reconhecimento, passou a acumular funções em duas outras casas do grupo: Dalva e Dito e Riviera (este sob o comando de outros sócios atualmente). De lá, saiu para se dedicar ao seu próprio bar, o Guarita, projeto que leva em parceria com o chef Greigor Caisley.

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COMERBEBERBARMANLM51 — Spencer Amereno Jr, bartender do Frank, no Maksoud Plaza: já foi eleito bartender do ano por VEJA COMER & BEBER em 2016/2017. (Leo Martins/Veja SP)

Outro nome de peso a compor o time de jurados da competição, Spencer Amereno Jr. é sempre lembrado por seu trabalho no bar Isola e no extinto MyNY Bar, onde fez fama e conquistou os paulistanos amantes de drinques com suas invenções e acertos nas composições de coquetéis clássicos. Desde 2015 ele comanda o Frank Bar, no lobby do Hotel Maksoud Plaza, e acumula três títulos de melhor bartender do ano pela VEJA COMER & BEBER, além de ver o Frank figurando na 66ª colocação da lista The World’s 50 Best Bars de 2017, sendo o brasileiro mais bem colocado. Além dele estão o Guilhotina, de Márcio Silva, em 73º, e o SubAstor em 90º.

Homem em uma cuba de bar transformada em banheira — O bartender Márcio Silva, do Guilhotina: o bartender do ano pela mais recente edição de VEJA COMER & BEBER (Leo Martins/Veja SP)

Márcio Silva é o rosto por trás do Guilhotina, bar vencedor da categoria melhor carta de drinques na edição 2017/2018 de VEJA COMER & BEBER. Paranaense radicado em São Paulo, ele entrou para a coquetelaria por acaso – após uma contusão lutando taekwondo em Londres, em que era profissional, ele decidiu continuar na Europa e lá aprendeu as técnicas da mixologia. De volta ao Brasil em 2009, passou por alguns bares e fez diversas consultoria até abrir seu próprio bar, o Guilhotina, em 2017, com os sócios Marcello Nazareth e Rafael Berçot, projeto que lhe deu o prêmio de melhor bartender do ano também na edição 2017/2018 de VEJA COMER & BEBER.

O quinto nome do corpo de júri que vai escolher o melhor bartender do Brasil é Alexandre D’Agostino, premiado bartender, foi o head bartender do restaurante Spot por dezoito anos, onde acompanhou o recente crescimento da coquetelaria no Brasil. Durante sua carreira viajou por Estados Unidos e Europa realizando visitas técnicas em bares de produtores de bebidas e desenvolveu cardápios para bares e restaurantes. Em 2017, fez uma nova aposta, criando uma linha de coquetéis clássicos engarrafados e inaugurando o Apothek Cocktail & Co., um dos melhores e o menor bar de coquetel de São Paulo. Com dezessete metros quadrados e teto baixo, parece uma garagem cool dedicada à coquetelaria e divide a casa com uma galeria de arte.