Blog do Lorençato Por Arnaldo Lorençato O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Satú exibe versão particular da culinária brasileira; leia a minha crítica

Com consultoria de Flávio Miyamura, casa de Pinheiros tem pratos com tucupi e milho

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2022, 14h33 - Publicado em 26 abr 2019, 06h00
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  • Afinal, existe uma nova cozinha brasileira filtrada pelo olhar dos chefs que atuam em São Paulo? Alex Atala, do D.O.M. e do Dalva e Dito, Rodrigo Oliveira, do Balaio IMS e do Mocotó, e Marcelo Corrêa Bastos, do Vista e do Jiquitaia, são apenas três dos profissionais que de bate-pronto vêm à minha cabeça para comprovar a tendência.

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    Flávio Miyamura: o chef, que sempre investiu em toques asiáticos, mostra a sua versão do Brasil no Satú (Ricardo D'Angelo/Veja SP)

    Flavio Miyamura, ex-titular do extinto Miya e consultor do Extásia, sempre namorou uma culinária de toques asiáticos. Agora, numa parceria com Paulo Souza e Amilcar Azevedo, sócios do regular Nou, o cozinheiro mostra a sua versão do Brasil no Satú.

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    Dupla de lagostins: aparecem apoiados em creme de milho e banhados de tucupi (Ricardo DAngelo/Veja SP)

    Apesar de afirmar que não pretende ser regional, não consegue escapar de ingredientes que, digamos, legitimam o país, como o tucupi. O caldo amansado de mandioca-brava banha um par de lagostins apoiado em creme de milho (R$ 35,00).

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    Porção de pastéis: recheados de rabada ou de taioba com catupiry (Ricardo D'Angelo/Veja SP)

    Embora nem sejam invenção local — talvez venham da China ou da Índia —, os minipastéis (R$ 27,00, seis unidades) levam recheio de rabada ou de taioba, uma das chamadas pancs (plantas alimentícias não convencionais), que eu comia aos montes quando era criança e não havia ainda esse rótulo, com um traço discreto de catupiry.

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    Leitão crocante: guarnecido de purê de castanha de caju e molho da própria carne (Ricardo D'Angelo/Veja SP)

    Ao leitão crocante, um tributo a Minas Gerais de pele tostada, acrescenta-se um purê de castanha sem sutileza, daqueles pesadões e adocicados. Custa R$ 62,00.

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    Mais equilibrado, o ravióli de abóbora-de-pescoço defumada é uma versão nacional da massa italiana com creme de queijo da região mineira do Serro, tudo salpicado de castanha-do-pará (R$ 49,00).

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    Flã de marcujá: acompanha espuma de wassabi e um crocante de puxuri (Ricardo D'Angelo/Veja SP)

    Ainda que se chame flã de maracujá (R$ 27,00), o doce está mais para uma musse de jeitão caseiro com espuma de wassabi e um crocante de puxuri numa interessante combinação de sabores.

    Para quem não se lembra, o Satú fica no lugar do extinto bistrô Le Repas e ganhou agradáveis janelões que inundam o salão de luz natural.

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    Avaliação: BOM (três estrelas)

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    Cardápio (Divulgação/Divulgação)

     

     

     

     

     

     

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