Direto na sua mesa: restaurantes se adaptam e enviam pratos por delivery
Em razão da pandemia de coronavírus, os ajustes foram duríssimos também nos bastidores
As necessárias medidas preventivas para conter o avanço do coronavírus na capital fizeram com que alguns restaurantes tivessem de se adequar ao sistema de entregas para garantir uma sobrevivência mínima.
Empresária com negócios de enorme sucesso, Renata Vanzetto colocou as marcas Matilda e MeGusta, que já contavam com delivery, e até o gastronômico Ema para rodar. É possível receber em casa pratos como a costela assada por oito horas, purê de mandioquinha, farofa de biscoito de polvilho com batata palha e miniagrião (R$ 87,00).
Os ajustes foram duríssimos também nos bastidores. “Tínhamos 125 funcionários. Infelizmente, mandamos 25 embora ontem (17 de março). Das oitenta pessoas que ficaram, vinte estão trabalhando no delivery. Todas têm carro e não precisam utilizar o transporte público e não têm contato com o cliente”, revela.
Rodrigo Oliveira, do premiado Mocotó, já tinha uma linha de frente dedicada a entregas. Via iFood, ele faz chegar à casa das pessoas pratos substanciosos como caldo de mocotó (R$ 27,90), torresmo (R$ 19,90), favada (R$ 29,90), purê de mandioca (R$ 13,90) e baião de dois completo (R$ 35,90 em versão individual). “É uma maneira de ajudar o nosso pessoal, os parceiros e a comunidade”, acredita Oliveira.
Também adotou a mesma forma de operação a rede Le Jazz Brasserie, que manda até o consumidor clássicos franceses como o filé ao molho de mostarda servido na companhia de espinafre e fritas ou purê de batata (R$ 64,00). Com duas unidades na cidade, o Spot põe o cardápio para viajar. É possível escolher entre o penne oriental (cogumelo shiitake, gengibre e amêndoa; R$ 62,00) e o steak au poivre (R$ 71,50).
O chef Marco Renzetti, do Pettirosso Ristorante, que já tinha planos de lançar um serviço de delivery, antecipou o projeto e está vendendo refeições pelo sistema take away e pelo iFood. “Além de pratos prontos, temos uma seção de rotisseria e é possível comprar massa e molho”, explica.
Completa essa pequena lista, que vou atualizando nas próximas edições, o Corrutela, de Cesar Costa, chef revelação da mais recente edição anual VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER. Ainda é possível incluir o Charco, de Tuca Mezzomo, uma das melhores estreias do ano passado. Mas, neste caso, só por take away.
Valeu pela visita! Para me seguir nas redes sociais, é só clicar em:
Facebook: Arnaldo Lorençato
Instagram: @alorencato
Twitter: @alorencato
Para enviar um email, escreva para arnaldo.lorencato@abril.com.br
Caderno de receitas:
+ Fettuccine alfredo como se faz em Roma
+ O tiramisu original
+ O melhor petit gâteau do Brasil