Na segunda-feira: casas que não fecham no jantar
Bons endereços que abrem à noite no primeiro dia da semana.
Até mesmo em uma cidade enorme como São Paulo, encontrar restaurantes abertos na segunda à noite pode não ser tarefa fácil. A maioria das casas costuma dar folga à equipe nesse dia, que geralmente tem procura mais baixa.
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Para quem quiser começar bem a semana, selecionamos abaixo endereços de diferentes categorias que funcionam no jantar.
Açougue Central: a churrascaria nada clássica tem como sócio Alex Atala, do premiado D.O.M. Nas noites de segunda, entre 18h e 0h, dá para saborear pedidas como o hambúrguer de 200 gramas (R$ 39,00), que salta da grelha tostado e saboroso.
Aya Japanese Cuisine: o responsável pelos bons resultados é o sushiman Juraci Pereira, sócio também do novo Niaya. No primeiro dia útil da semana, o jantar é servido das 19h às 23h30. Entre as receitas está a merluza ao molho de missô (R$ 75,00).
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Bistro l’Entrecôte d’Olivier: as casas de Olivier Anquier servem apenas um prato: o entrecôte (R$ 79,90). O bife banhado em um molho untuoso, cuja fórmula é mantida em segredo, vem com fritas de acompanhamento, finas e sequinhas.
Barbacoa: se a pioneira churrascaria do Itaim Bibi é focada no rodízio, as unidades do MorumbiShopping e do Shopping D&D investem no serviço à la carte. Da lista de cortes surgem a fraldinha (R$ 73,90) e o grandalhão t-bone (R$ 98,50) oferecidos sempre no ponto solicitado e com direito a uma guarnição, entre elas a farofa úmida de ovos ou a banana à milanesa.
Bráz: uma das mais queridas redes de pizzarias da cidade não para de se expandir. A mais nova unidade fica no Tatuapé. Em qualquer um dos cinco endereços paulistanos, o cardápio agrada em cheio ao público. Além de coberturas sazonais, elaboradas para cada estação do ano, há sugestões campeãs de pedidos. A mais famosa delas é a caprese, composta de rodelas de tomate-caqui cobertas por fatias de mussarela de búfala, pesto de azeitona preta e manjericão (R$ 82,00).
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Djapa: embora este rodízio, de R$ 89,00 a partir das 19h, não tenha só receitas japonesas, seus resultados são quase sempre superiores aos dos concorrentes. O grande problema está na desorganização do serviço nos fins de semana, quando há mais movimento. Comece pelas ostras, que continuam a melhor pedida, seguidas de perto pelo tempurá de berinjela sequinho. Além de sashimi de dourado e polvo, há temakis gigantões e sushi à brasileira, inclusive um uramaki de tomate seco e kani.
Empório Frutaria: até a meia-noite, circula pelo salão de vocação múltipla a salada apelidada de marroquina (R$ 36,00), composta de folhas, queijo feta, laranja, hortelã, erva-doce, amêndoa e a frutinha asiática goji berry.
Ici Brasserie: pertence à Cia. Tradicional de Comércio, dona também da rede de pizzarias Bráz e de bares como Original, Astor e Pirajá. O bistrô de atmosfera informal, com receitas de Benny Novak, vem ampliando o número de unidades — já são quatro na capital. Em qualquer uma delas, dá para provar a porção de gougère (R$ 32,00), o pão de queijo francês com massa de carolina.
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Jojo Ramen: que sushi que nada! Esse é o ano do lámen em São Paulo. O macarrão japonês está em alta em bares e restaurantes. Nessa casa aberta pela empresária Simone Xirata, a receita é levada a sério. O kara tsukemen (R$ 37,00) é um macarrão mais grosso, de fabricação própria, servido separado do caldo apimentado para ser misturado pelo cliente.
La Frontera: depois da venda em setembro do Jacarandá, em Pinheiros, a sócia Ana Maria Massochi concentrou seus negócios na churrascaria Martín Fierro, na Vila Madalena, e nesta charmosa casa ao lado do Cemitério da Consolação. O menu sem bandeira e benefciado pelos efeitos da grelha, inclui sugestões como o polvo tostado com arroz de tomate e grão-de-bico (R$ 65,00).
La Mar Cebicheria Peruana: Gastón Acurio, chef‑celebridade do Peru e criador desta franquia, ajudou a espalhar a culinária de seu país mundo afora com a abertura de várias unidades do La Mar. Prato nacional, o ceviche surge em versões como o misto (R$ 43,00), de peixe branco, lula, camarão e polvo.
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La Manjue Organique: como transformar a comida natureba em um prato gastronômico? Pergunte ao chef e sócio Renato Caleffi. Ou, melhor, prove das atraentes receitas dele, que priorizam ingredientes orgânicos e os chamados funcionais. Não há como fugir da moqueca de cogumelo shiitake e palmito pupunha na companhia da agradável farofinha e molho de pimenta (R$ 59,00).
Maripili: o som ambiente vem de uma emissora de rádio espanhola, e o espaço é pequeno, bem simples e acolhedor, como um desses restaurantezinhos encontrados nas ruas de Madri ou Barcelona. Boas opções para saborear junto de uma taça de vinho são a tortilha de batata (R$ 8,00) e o bacalhau à vizcaína (posta frita ao molho de tomate; R$ 44,00).
Mestiço: mesmo na segunda, a badalação persiste nesta casa do Baixo Augusta, aberta há quase vinte anos. Para fãs de sabores mais ardidos, há o curry verde tailandês de filé-mignon fatiado, com abobrinha e leite de coco, por R$ 75,00.
P.F. Chang’s: faz parte de uma cadeia de cozinha asiática americana. O imóvel pode ser facilmente localizado por causa de duas estátuas de cavalos enormes que parecem vigiar a entrada. De grandes proporções também, o salão tem clima descontraído. Por lá circulam sugestões como o camarão salteado com vegetais, leite de coco e curry (R$ 61,90).
Pasquale: território do chef italiano Pasquale Nigro, a trattoria espalha-se por um salão bem comprido. O cozinheiro prepara clássicos, entre eles o penne à matriciana (tomate, pancetta ou bacon, alho, manjericão e queijo pecorino; R$ 42,00).
Ritz: imutável no Ritz, somente a porta giratória vermelha. O cardápio tem passado por frequentes alterações, e inclui agora uma seção que permite montar o prato. Cabe ao cliente escolher um grelhado, um molho e acompanhamento. Entre as combinações está o bombom de alcatra ao molho de pimenta com fritas (R$ 59,00).
Ristorantino: com almoços tranquilos e jantares disputados, a casa de Ricardo Trevisani completa um ano. Quem toca a cozinha é o jovem Henrique Schoendorfer, hoje supervisionado pelo chef Marcelo Almeida (ex-Manioca). Uma das entradas mais refrescantes, o salmão marinado vem com burrata e ovas de truta (R$ 48,00).
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Rodeio: um dos endereços mais tradicionais da cidade, a matriz do Rodeio continua com o salão em clima de festa. A clientela aparece para saborear as boas carnes e praticar a arte de ver e ser vista. Na comissão de frente, estão as costelinhas de porco (R$ 48,00). O short rib (R$ 126,00) extraído do gado apelidado de wangus, uma mistura de wagyu com angus, vai à mesa com osso.
Saj: a casa de cozinha árabe é uma boa dica para começar a semana. No jantar, das 18h30 às 23h, caem bem esfihas em versões como a fechada de escarola (R$ 7,00) e as abertas de carne (R$ 6,00) e de zátar esticadinha (R$ 7,00).
Templo da Carne Marcos Bassi: continua uma das referências em carnes a churrascaria criada por Marcos Bassi e há três anos comandada por suas herdeiras, a viúva Rosa Maria e as filhas Tatiana e Fabiana. Solicitada como entrada, a costelinha de porco sai por R$ 68,00. Como opções de carnes, o ótimo prime rib (R$ 128,00) e um assado de tira (R$ 118,00).
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Zena Caffè: a casa do chef midiático Carlos Bertolazzi funciona das 12h à 0h, sem intervalo. Espécie de bolo leve, a sacripantina é entremeada de creme de queijo mascarpone, avelã e amêndoa e revela-se uma boa sobremesa (R$ 20,00).