O jornalista Saulo Yassuda cobre cultura e gastronomia. Faz críticas de bares na Vejinha há dez anos. Dá pitacos sobre vinhos, destilados e outros assuntos
Bares para ir em grupo em São Paulo: onde reunir amigos em dezembro
UIm guia de endereços com espaço, boa bebida e petiscos para confraternizações e encontros de fim de ano
Por Saulo Yassuda
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9 dez 2025, 17h24 • Atualizado em 9 dez 2025, 17h53
Boteco Bolovo: bar na Engenheiro Caetano Álvares (Ricardo Dangelo/Veja SP)
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Chega dezembro e a agenda social de muita gente bomba como nunca (assim como o trânsito de São Paulo e os preços das corridas de aplicativo…). Além das tradicionais “confras” da firma, é tempo de amigos se reunirem e se reverem.
Conheça alguns bares que visitei durante a apuração de VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER 2025/2026 onde dá para aparecer em grupos e não passar aperto para juntar a galera toda enquanto bebe e petisca.
Bar do Juarez: caneca da promoção em comemoração aos 25 anos de aniversário (Giuliano Agnelli/Divulgação)
Em diferentes cantos da cidade e em todos os dias da semana, há um Bar do Juarez para receber o público a fim de tomar um chopinho Brahma, que circula pelo salão em bandejas de garçons sempre atentos em repor a bebida. Todos parecidos, os ambientes se mostram grandiosos, com televisores para transmitir o futebol. Além da clássica picanha fatiada, que deve ser grelhada à mesa, a rede tem um cardápio amplo de petiscos, como a porpetinha, que é um bolinho de carne empanado, e o caldo de abóbora com gorgonzola à parte. Avenida Engenheiro Caetano Álvares, 5824, Santana, ☎ 2976-1592.
Pastéis de carne moída, palmito e camarão: petisco do Bar Quintal da Mooca (Mario Rodrigues/Veja SP)
Um êxito de público, o botequim recebe grandes grupos, sempre bem recepcionados pelos donos Chiquinho Pascifal e Didi Fernandes. Na frente do cliente, é preparado o steak tartare com patinho moído misturado com gema e temperos mil por um garçom. Outras delícias são os pastéis cheios de recheio. Na hora de bebericar, há chope e cervejas em vasilhames de 600 mililitros e boas caipirinhas. Rua Lituânia, 454, Mooca, ☎ 3807-6371.
A casa fica colada ao clássico Caetano’s Bar, com o qual tem sócios em comum. Para petiscar, saem pedidas como a macia bochecha suína com missô cozida em baixa temperatura. Entre as bebidas, vão surgindo chope, cerveja e a batida de pudim. De quinta e domingo, tem pagode ao vivo. Avenida Engenheiro Caetano Álvares, 5482, Imirim, ☎ 2959-3315.
A saudosa matriarca Felicidade Bastos (1925-2022) montou o bar-restaurante há quase trinta anos, e os filhos Sergio e Toninho continuam a tocar o lugar com carinho. No salão com jeito de galpão se come um dos melhores bolinhos de bacalhau da cidade. Ainda no espírito português, a alheira na brasa vai bem com gotas de limão e uma cerveja paraense Cerpa Export. Corte meio fora de moda nos bares mais descolados, a picanha na chapa fumacenta continua firme e forte no Dona Felicidade, inclusive na versão repleta de alho frito. Rua Tito, 21, Vila Romana, ☎ 3864-3866.
Tem duas unidades: a original, na região da Pompeia, com “puxadinhos”, e a mais recente, na Vila Leopoldina. O chope servido na tulipa sai a rodo, mas a fama mesmo é das boas caipirinhas, em infinitas variações criadas pelo anfitrião, Deusdete Neris de Sousa, o Souza. Para petiscar, há opções como os pastéis dourados de carne moída e de palmito cremoso, que são servidos com molho de pimenta industrializada. Rua Coronel Melo de Oliveira, 1066, Perdizes, ☎ 2538-1861; Rua Carneiro da Silva, 185, Vila Leopoldina, ☎ 3641-4759.
O bar ocupa um antigo casarão no Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó. No passado, a casa teve uma das mais caprichadas cartas de cerveja da cidade. Hoje, o catálogo é bem reduzido, ainda assim, se encontram boas marcas. Enquanto isso, as cervejas básicas do dia a dia em garrafas ocupam a maioria das mesas ocupadas por grandes grupos. Não se altera a receita da coxinha, uma das mais celebradas da cidade. Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 168, Freguesia do Ó, ☎ 3932-4818.
Num movimentado pedaço em Pinheiros, a casa acolhe grupos que querem petiscar com mais calma. A manjada (e gostosa) coxinha de frango foi refeita numa versão à paraense: de pato no tucupi. Depois dela, fazem sucessos também opções como a croqueta cruda, rolinhos crocantes de massa recheados de steak tartare. Para acompanhar, há drinques da carta renovada, mas também clássicos como o bom manhattan. Rua Cunha Gago, 625, Pinheiros, ☎ 3819-4990.
Uma ruazinha acessada por uma curva da Marginal Pinheiros, na região da Cidade Jardim, esconde um casarão com um grande pátio coberto. Ali, rola música ao vivo durante a noite e se come muita, muita carne o dia todo. Sentada em bancos amparados por mesões no estilo piquenique, a clientela prova bom churrasco feito com carnes frescas ou maturadas, cortadas em aperitivo. Rua Curumins, 11, Cidade Jardim, ☎ 3164-2264.
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