Cozinha do Lorençato convida Helena Rizzo
A chef do Maní, restaurante autoral cinco-estrelas máximas pela edição especial Comer & Beber, descreve seu processo criativo
“Fui lá bem metida, aos 20 anos, ser chef de cozinha do Na Mata Café”, lembra Helena Rizzo, titular do Maní, sobre o início de sua carreira vitoriosa na cidade mais gastronômica do Brasil em um restaurante que não existe mais. Ela é a 15ª entrevistada do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia.
Gaúcha de Porto Alegre e responsável pelo cardápio de um dos três únicos restaurantes cinco-estrelas máximas pela edição COMER & BEBER — os outros dois são o D.O.M. e o Fasano — ela revela como é seu processo criativo. “Quando abri o Maní, pensava no que eu gostava de comer e ia compondo essas experiências. E ainda é assim”, conta.
Até 2017, dividia a cozinha com o ex-marido, o espanhol Daniel Redondo. Sobre eventuais crítica como Redondo estar por trás da elaboração dos pratos, ela é taxativa: “A gente é vítima de rótulos o tempo todo. Mas o que é meu é meu e ninguém tasca.”
O trabalho de Helena foi duplamente reconhecido, primeiro por ser a primeira mulher a receber o título de chef do ano pela edição especial COMER & BEBER, vencendo num território masculino 2009. Depois, pela eleição, cinco anos atrás, como melhor chef mulher do mundo pela revista inglesa Restaurant, aquela que publica o ranking 50 Best.
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