CASACOR reúne os bares e restaurantes mais bonitos de São Paulo
Os estabelecimentos gastronômicos na mostra agora podem ser acessados sem ingresso
Bares e restaurantes que estão entre os mais bonitos da capital paulista podem ser visitados em um só lugar: a CASACOR, o maior evento de arquitetura e design de interiores das Américas.
Com setenta ambientes espalhados em 9 000 metros quadrados no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, o complexo reúne atrações gastronômicas em ambientes assinados que podem, pela primeira vez, ser todas acessadas independentemente da compra de ingresso, com reserva pelo aplicativo do evento — mas recomendamos fortemente que você também visite a exposição antes ou depois da refeição.
Dedicado à culinária italiana, o Ristorantino Caffè é um desses espaços de encher os olhos, com um impactante forro ondulante de MDF que, como uma nuvem, recobre os 339 metros quadrados do local projetado por Dani Guardini e Adriano Stancati.
“É o mesmo modelo de restaurante que temos no Shopping Pátio Higienópolis”, conta o sócio Ricardinho Trevisani sobre a proposta do cardápio montado pelo chef Henrique Schoendorfer, só que mais reduzido. Podem ser encontradas massas como a maritati com camarão ao pesto de rúcula e manjericão.
Também ganha vocação italiana o Bardega, bar de vinhos premiado por VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER 2023. Para a versão CASACOR, o endereço está servindo panini, os sanduíches típicos do país europeu, montados na ciabatta, entre eles o de salame, queijo provolone, tomate, rúcula e pesto clássico de manjericão. Acompanham 36 opções de vinhos em taça.
“É um modelo que estou testando para montar depois Bardegas menores”, adianta o sócio Rafael Ilan. Chamado de Terra Vinum, o ambiente da Fragmento Arquitetura que aloja o bar tem paredes de pedra, teto de madeira certificada e estruturas metálicas, ao estilo de uma adega mesmo.
Para bebericar além do vinho, quem quiser um coquetel pode dar um pulo no Caracol, cuja cenografia chamada Refúgio Ancestral foi criada pela arquiteta Gabriela Prado, com paredes curvas cobertas de ripas e um teto com jeitão de vitral.
Mais “comportado” neste ano, o bar que está em sua terceira participação não sedia as festinhas que bombaram no ano passado — para ferver, é só dar um pulo na casa da Barra Funda —, mas os coquetéis marcam presença em sugestões como purple haze, de vodca, licor Cointreau, xarope de amora, limão e clara de ovo.
Também são servidos drinques autorais no Speakeasy, o bar secreto da mostra, com carta do Guilhotina — mas, para acessá-lo, é necessário ser convidado para as festas privadas que rolam no espaço bolado por Rafa Zampini.
Assim como o Caracol, o café Isabela Akkari é “reincidente” — participa pela segunda vez. No lugar projetado por Flavia Burin e Bruna Moretti, do Studio HA, o público faz a pausa para o expresso e para os docinhos sem adições de açúcar ou sem glúten, como o bolo mon amour, de massa de baunilha e creme de morango enfeitado com frutas vermelhas.
Mais um veterano na CASACOR, o Badebec se instala desde 2002 na mostra, com pequenas pausas ao longo dessas mais de duas décadas. Tem este ano o maior ambiente entre os restaurantes, de 346 metros quadrados. No espaço chamado de Colmeia com Mel, de Johnny Viana, o público se serve de um bufê de almoço e de sugestões à la carte no jantar.
Mas atenção. Para visitar os bares e restaurantes mais bonitos da cidade, existe uma data limite: só até 28 de julho, quando termina a exposição.
Publicado em VEJA São Paulo de 28 de junho de 2024, edição nº 2899
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