Comer & Beber 2022: O ano da multiplicação
Leia a carta ao leitor que apresenta a 26ª edição do guia especial e indica a expansão de estabelecimentos na capital
Um período para comemorar. Depois de uma retração tão dura causada pela pandemia, a gastronomia volta a florescer com força total. Dificilmente se verá um período tão próspero como os últimos dezoito meses. “Os dados mais recentes aproximados que obtivemos apontam um crescimento de 35% no número de estabelecimentos em relação à quantidade que permaneceu no período pós-pandemia”, diz Leo Henry, vice-presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo (Abrasel-SP).
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Gestor com a mãe, Marie France Henry, do clássico bistrô La Casserole e sócio dos sucessos Térreo Bar e do novo Infini, ele completa: “O setor se aqueceu de forma rápida, tanto para o movimento presencial dos endereços antigos quanto para novos empreendimentos e inaugurações”. Além disso, o delivery segue em alta. Nessa esteira, há negócios de diferentes envergaduras, dos pequenos aos monumentais. Um exemplo é o grandioso complexo Vila Anália, na região do Tatuapé. Escolhido a estreia do ano por VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER, congrega no mesmo espaço cinco restaurantes, além de uma confeitaria e um empório gourmet.
Para erguer esse polo culinário, o restaurateur do ano, Guilherme Temperani, contabiliza um investimento de 22 milhões de reais. Entre os empresários que acreditam no Centro, está o trio que montou o Cineclube Cortina, um senhor estreante que leva o título de bar revelação e onde se encontra a bartender do ano, Chula.
Com tantos endereços surgindo, a equipe de gastronomia do guia, neste ano composta por mim (restaurantes) e pelos repórteres Saulo Yassuda (bares) e Fernanda Campos Almeida (comidinhas), não teve folga. Era um revisitar os antigos endereços e conhecer os novos que não acabava mais. Tanto que foram incluídas inaugurações até o último minuto. “Fazemos de tudo para o leitor não passar perrengue”, diz o incansável Yassuda.
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A edição, sempre com o olhar atento da editora-chefe Alessandra Balles, sai com o número de 541 endereços para desfrutar o melhor da cidade — são quase 100 a mais que no ano passado. E, para que você tenha informações confiáveis, vale destacar que os jornalistas de VEJA SÃO PAULO não aceitam cortesias e todas as contas são pagas pela Editora Abril, que publica a revista — neste ano foram gastos mais de 150 000 reais em refeições e outros 44 000 reais em transporte.
Esse esforço de visitas se reflete nos finalistas desta edição. Entre os 105 indicados, 25 são novidades. Há que louvar também o trabalho da designer Juliana Bueno para criar, com fotos de Ligia Skowronski, Wanezza Soares e Clayton Vieira, a revista linda que agora chega às suas mãos.
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Publicado em VEJA São Paulo de 9 de novembro de 2022, edição nº 2814
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