Sim, começo o texto de hoje com um spoiler de leve: sou um dos avaliadores do MasterChef desta terça (3), a primeira de julho. Mais do que isso, não falo. Podem ler tranquilos a partir de agora.

Nesta noite, o programa ocupa o recém-inaugurado restaurante Vista, tema da minha crítica deste último fim de semana. O cenário não poderia ser mais encantador: a cobertura do Museu de Arte Contemporânea (MAC-USP) com um lindo panorama do Ibirapuera e dos bairros de Moema e da Vila Mariana. Minha resenha você lê clicando aqui.

Divididos em dois grupos irregulares, um com quatro e outro com três membros, os competidores terão de enfrentar um tremendo desafio: a releitura de três clássicos da cozinha internacional: carpaccio, brandade de bacalhau e chou à la creme.

De um lado está a capitã Maria Antônia e, do outro, Katleen como líder. De imediato, surge um racha. Maria Antônia convoca quem gosta dela para acompanhá-la na disputa. Vão para o lado da sommelère o major Thiago e Eliane. Katleen fica com um time maior: Victor Hugo, padre Evandro e Hugo.

Os votos serão dados pelos três críticos convidados – além de mim, Patricia Ferraz e Simone Mattar—, por clientes do restaurante e pelos jurados Paola Carosella (Arturito e La Guapa Empanadas), Erick Jacquin (Tartar & Co e Le Bife) e Henrique Fogaça (Sal Gastronomia, Jamile e Cão Véio).

Haverá muita correria na cozinha, que os críticos e a clientela não veem, além de mudanças de planos tanto dos vermelhos quanto dos azuis. Os pratos serão cheios de sabor, mas um deles se revelará o calcanhar de Aquiles para uma das equipes.

Na volta ao estúdio para a eliminatória, Paola Carosella apresentará para o grupo perdedor um ingrediente que ela faz de maneira primorosa no Arturito: o lagostim fresco. Não estranhe se vir carinhas apavoradas na TV. No salve-se quem puder, todos terão os mesmos 15 minutos para limpar os crustáceos.

Se um deles conseguir retirar a carapaça sem danificar a carne e fizer com perfeição a limpeza da tripa do lagostim, que é um dos mais saborosos frutos do mar, poderá subir ao mezanino.

Mas o bicho tem que estar impecável para ir à panela. Do contrário, nada feito. Isso faz com que a tensão aumente já nessa primeira etapa.

Os derrotados terão como missão fazer um prato com a matéria-prima nobre. Nessa fase, normalmente difícil, o grande inimigo será o tempo. Haverá apenas 45 minutos para cozinhar uma receita. Não há chance para erros e menos ainda para pensar muito no que se vai preparar.

Ao final da disputa, o clima de comoção invadirá o estúdio, porque o público conhece melhor os competidores e já tem seu favorito para a vitória. Como já aconteceu com a partida de Rita, mais uma vez o final será surpreendente.

Conheça os participantes:

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