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Uma viagem no tempo às décadas passadas por meio de suas histórias, costumes e curiosidades.
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Lojas que fecharam as portas, mas seguem na memória de SP

Lembra delas? Oito marcas de sucesso que acabaram sucumbindo às crises econômicas

Por Guilherme Queiroz
Atualizado em 20 dez 2019, 13h22 - Publicado em 20 dez 2019, 06h00

CENTENÁRIA DIGITALIZADA > Há 106 anos, a capital recebia a primeira unidade do Mappin, famosa rede de lojas de departamento, na Rua Quinze de Novembro. Inglesa, a marca passou a ter mais popularidade após a mudança para o conhecido prédio da Praça Ramos de Azevedo, em 1939, e ampliações nos anos 60 e 70 (na foto, o endereço em 1985). A falência veio em 1999. Duas décadas depois, a empresa voltou, mas apenas como e-commerce.

Fachada da loja Sandiz, na Rua Augusta, em 1987 (Antonio Ribeiro/Divulgação)

DUROU POUCO > Nos anos 80, surgiu por aqui a Sandiz, loja de roupas do Grupo Pão de açúcar. A foto, de 1987, mostra a unidade na Rua Augusta em um ano fatídico para a marca: na data, foi vendida a um grupo holandês por causa do baixo faturamento e fechou no início da década de 90. Além de ter outros endereços na metrópole, como o Shopping Iguatemi, marcou presença em Salvador e no Rio de Janeiro.

Vitrine da loja de discos Hi-Fi, na Rua Augusta (Elena Vettorazzo/Veja SP)

ADEUS AOS DISCOS > Em 1956, São Paulo conhecia uma de suas mais badaladas lojas de discos. Trata-se da Hi-Fi, criada por Hélcio Serrano na Rua Augusta (na foto, em 1996). Era point de grandes nomes da música, como Chico Buarque e Elis Regina, e tinha filial também no Shopping Iguatemi. O fim veio em 2002. Serrano disse que não era crise, só queria “curtir a vida”, aos 67 anos.

Promoção de Natal da Ducal, com uma banda de rock e moças dançando sobre a marquise da loja (Divulgação/Divulgação)

TERNO DECADENTE > De 1950, a Ducal conquistou clientes pelos cortes para o público masculino. Seus ternos eram usados em São Paulo, Minas Gerais e Rio, estados com filiais da companhia. Na capital, marcaram época os pontos no centro e no Brás. O parcelamento em 24 vezes e garotos-propaganda como Pelé levantaram a etiqueta. A inflação dos anos 60 prejudicou as operações, e o empreendimento resistiu até 1986, quando a última unidade fechou no Rio.

Televisões à venda nas Lojas Arapuã (Sergio Berezovsky/Divulgação)

DO TECIDO PARA O ELETRO > As lojas Arapuã nasceram em Lins, no interior paulista, em 1957. Inicialmente de tecidos, a empresa começou a comercializar eletrodomésticos e teve o auge nos anos 90 — chegou a 265 pontos no país. Baixou as portas na mesma década, quando o governo brasileiro subiu os juros de 20% para 40% com a crise da Ásia de 1997, o que prejudicou as vendas a prazo. Em 1998, a marca quebrou devendo 1 bilhão de reais. Voltou a operar no mercado de roupas nos anos 2000, mas não vingou.

Malhas importadas na loja Mesbla, no Shopping Paulista, em 1990 (Marcos Rosa/Divulgação)

DOIS EM UM > A rede Mesbla, de origem francesa, não chegou primeiro a São Paulo, mas ao Rio, em 1912. Nos anos 80, auge das lojas de departamento, atingiu 180 espaços no país. Na imagem, aparece a unidade do Shopping Paulista, em 1990. Acabou comprada pelo concorrente, o Mappin, em 1996. Com a falência desse último três anos depois, ambos os negócios acabaram engolidos por fracassos financeiros.

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Fachada da Botica ao Veado d’Ouro (Paulo Salomão/Veja SP)

TERMINOU EM FARINHA > Fundada em 1858, a Botica ao Veado d’Ouro era uma farmácia de manipulação na Rua São Bento, no centro. O ex-vereador e farmacêutico Henrique Schaumann foi um dos primeiros proprietários. O endereço ganhou o noticiário em 1998, quando os donos foram acusados de vender cerca de 1 milhão de pílulas falsas para câncer de próstata, colocando farinha nos recipientes. Fechou oficialmente em 2008.

Interior da loja Sears, no MorumbiShopping, em 1988 (Sommer Andrey/Divulgação)

SOBE, DESCE > A americana Sears aterrissou no país em 1949 como a loja “de todas as coisas”. Destacaram-se desfiles de coleções nos anos 50 e liquidações de beleza nos meses de outubro. Na foto, aparece a unidade do MorumbiShopping, em 1988. Outro ponto conhecido era o imóvel onde hoje funciona o Shopping Pátio Paulista. A história chegou ao fim em 1990, com sua venda ao Mappin.

Publicado em VEJA SÃO PAULO de 25 de dezembro de 2019, edição nº 2666.

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