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Relembre a polêmica entrevista de Suzane Richthofen a Gugu Liberato

Em 2015, o apresentador visitou o presídio do Tremembé e conversou com a mulher, que falou após uma década de silêncio

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 out 2021, 16h42 - Publicado em 5 out 2021, 16h41
Imagem mostra Gugu e Suzane sentados em mesa, frente a frente
Suzane von Richthofen e Gugu (Divulgação/Record/Divulgação)
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Gugu Liberato (1959-2019) balançou as notícias em 2015 quando exibiu na Record TV uma entrevista exclusiva com Suzane von Richthofen. A reestreia de Gugu nas telas, que ficou dois anos afastado da emissora, foi acompanhada de rumores de que o apresentador teria pagado pela conversa.

Suzane, na época, estava presa na mesma prisão onde está até hoje, em Tremembé, no interior paulista. Na conversa com Gugu, a mulher confessou pela primeira vez que ajudou a planejar o assassinato dos pais. “Não sou a única mentora intelectual, foi uma concordância de ideias. Mas eu fiz minha parte, ajudei a planejar. O Christian [Cravinhos] é quem sabia um pouco menos do que iria acontecer. Não foi decidido na véspera, foi planejado com antecedência”, disse.

+ Como estão Suzane Richthofen e os Cravinhos quase 20 anos após crime

Ela também revelou como conheceu Daniel Cravinhos, seu namorado na época do crime: os dois se viram pela primeira vez aos 14 anos de idade. “Ele era instrutor de aeromodelismo no Parque Ibirapuera, meu irmão [Andreas] ganhou um avião e começou a fazer aulas”, disse Suzane.

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A entrevista exclusiva de Gugu teria sido feita mediante uma transferência de 120 000 reais para uma conta de Suzane, de acordo com o jornalista Ulisses Campbell, em matéria do jornal O Globo. Suzane nega que tenha sido remunerada. O apresentador teria dado ainda três máquinas de costura para Suzane e Sandra Regina, a Sandrão, sua namorada na época.

“Eles [os pais] eram contra e me proibiram de ver o Daniel. Mas eu era adolescente, me apaixonei, comecei a fazer muita coisa sem eles saberem, viajar escondido”, lembra. “Daniel foi o primeiro e único homem que eu tive, ele me apresentou uma vida completamente desregrada, uma vida em que eu podia fazer tudo”.

A última entrevista de Suzane, antes da de Gugu, foi para o Fantástico, em 2006, quando as câmeras flagraram o advogado da mulher a orientando a chorar em frente às câmeras para tentar comover o público.

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O caso Richthofen voltou a ganhar destaque com a estreia dos filmes A Menina Que Matou os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais, que narram as diferentes versões de Daniel e Suzane sobre o crime.

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