Dez objetos que todos tinham em casa nos anos 70
Confira dez itens que vão te fazer voltar no tempo
Aqui estão dez itens que tínhamos em casa há quase 40 anos. Alguns sobreviveram ao tempo, outros simplesmente sumiram do mapa ou foram substituídos por seus correlatos atuais.
Para quem viveu essa época: divirta-se com as lembranças. Para quem nunca viu nada disso, acredite: eles existiram mesmo!
1) Escovão
Só quem lustrou o chão da sala num desses vai lembrar dessa “enceradeira manual”. As ceras ainda não existiam na forma líquida, somente em pasta. A gente espalhava a cera por todo o chão de madeira, esperava secar, a aí passava o escovão, para dar um acabamento de brilho. Mesmo quem tinha enceradeira elétrica gostava de passar o escovão depois, para o brilho ficar mais uniforme. O negócio era feito de ferro maciço, muito pesado, portanto.
2) Máquina de escrever
Indispensável em qualquer casa, essa pequena maravilha era nosso computador e impressora naqueles tempos. Qualquer carta ou trabalho escolar ficava muito mais apresentável, se escrito numa máquina dessas. A Lettera 32 da Olivetti era a mais popular entre todas as disponíveis no mercado, que eram muitas.
3) Porta-discos
Um álbum, como se fosse um álbum de fotos, mas que servia para guardar nossa coleção de discos e mantê-los organizados. Esse era um item obrigatório pra quem queria cuidar bem da sua coleção de vinis e evitar que os amigos mais afoitos fossem logo metendo a mão! Em dois tamanhos: compacto e LP.
4) Rádio relógio
Acordar com música foi uma revolução nos costumes da época, e esse aí da foto foi o responsável por isso. O rádio relógio da Philco-Ford tinha mostrador analógico/digital, ou seja, mostrava os números como se fosse um relógio digital, mas o princípio de funcionamento era totalmente mecânico. O botão “soneca” no topo do aparelho era pressionado pra deixar a gente dormir mais nove minutos depois que o alarme tocasse a primeira vez, e era frequentemente usado (dá pra ver o estado do botão na foto).
5) Magiclick
O acendedor mágico de fogões também sobreviveu ao tempo, mas naquela época não existia nenhum fogão com acendimento automático, e ninguém mais queria acender o fogão com fósforo. Essa ideia foi tão bem vinda que criaram até uma gíria que foi muito usada: “tudo magiclick”, que queria dizer “tá tudo bem”.
6) Porta-leite de saquinho plástico
Nos anos 70, a garrafa de vidro de leite foi gradativamente substituída pelo leite em saquinhos plásticos. Foi uma modernidade bem vinda, mas gerou um problema. Como manter o leite na geladeira depois de aberto? Foi aí que surgiram esses porta-leites, que venderam que nem… leite! Hoje em dia eles ainda podem ser encontrados, porque ainda existem alguns produtos derivados de leite que vêm em saquinhos, como creme de leite e “bate-chantili”. Mas nada comparado aos anos 70, quando todo casa tinha pelo menos um deles.
7) Enciclopédia Barsa
Este sim é o Google dos anos 70. A enciclopédia Barsa era vendida de porta em porta e trazia tudo o que um estudante, da pré-escola ao segundo grau, poderia precisar em suas pesquisas. Elaborada especialmente para o mercado brasileiro, ela sempre foi um sucesso enorme de vendas, e existe até hoje, mas agora em forma de site.
8) Aparelho de som 3 em 1
A popularização dos equipamentos de som começou com esse aparelho, que reunia num só gabinete um rádio AM/FM, um toca discos automático e um gravador de fitas K7, numa configuração horizontal. Tudo muito simplificado para que pudéssemos, sem esforço, gravar músicas do rádio ou dos discos. Os primeiros modelos eram totalmente analógicos, mas quando deixaram de ser fabricados, o rádio já era digital e o gravador era bem mais cheio de recursos.
9) Goma arábica
Pra colar figurinha e fazer pipa, não tinha nada melhor. Era tão forte que os adultos precisavam ajudar as crianças durante o manuseio.
10) Capa de botijão de gás
Ainda existe por aí hoje em dia, mas naquela época foi que a moda começou. As capas eram feitas de plástico, como uma cortina, e serviam para disfarçar aquele horrendo botijão de gás que invariavelmente ficava na cozinha.
Por ROOSEVELT GARCIA