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Jurados inesquecíveis dos programas de calouros

Amados ou odiados, eles são lembrados pela maioria das pessoas

Por Roosevelt Garcia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
14 set 2017, 14h45

Programas de calouros são populares desde os tempos em que o rádio era a vedete na maioria dos lares brasileiros. Com a chegada da televisão, era natural que esse tipo de atração também fosse parar na telinha, e alguns programas se tornaram a própria história desse veículo que já foi tão popular.

Parte importantíssima dos programas de calouros, a bancada de jurados é um capítulo à parte nessa história. Composta geralmente de profissionais da música e artistas do momento, eles eram os responsáveis por mandar o candidato a artista mais rápido pra casa ou fazer dele um astro. Amados ou odiados pelo público, o fato é que muitos deles se tornaram lendários. Aqui estão alguns deles:

 

 

  • José Fernandes

Produtor musical, maestro, redator e radialista, ficou conhecido nacionalmente ao se tornar jurado de programas de televisão, como Flávio Cavalcanti e Silvio Santos, função que exerceu por treze anos. Eternamente mal humorado, ele frequentemente dava notas zero aos candidatos. Nos anos 70, tornou-se o símbolo do jurado durão, que dificilmente sorria. Morreu em setembro de 1979, aos 53 anos de idade.

(Veja São Paulo)

 

  • Clécio Ribeiro

Conhecido por se exaltar a cada opinião que lhe era pedida, colocando e tirando o óculos freneticamente enquanto destilava seus comentários, geralmente amargos, a quem quer que fosse. Foi jurado do programa Flávio Cavalcanti e também do programa da Record Quem tem Medo da Verdade, no início dos anos 70. Depois, entrou para o júri do programa de calouros de Silvio Santos, um pouco menos sisudo, mas ainda disposto a falar o que pensava, não importando as consequências.

(Veja São Paulo)

 

  • Elke Maravilha

Uma das juradas mais queridas pelo púbico do Chacrinha e do Silvio Santos, Elke participou desses programas durante as décadas de 70 e 80. Russa de nascimento e alemã de cidadania, ela veio para o Brasil com 6 anos de idade, foi miss, cantora, atriz, modelo, fez cinema, televisão e teatro. A princípio recatada, ela aproveitou a beleza exótica e o porte (tinha 1,80m) para criar uma personalidade extravagante e que sempre passava mensagens positivas às pessoas. Jurada sempre boazinha, dava conselhos valiosos aos candidatos que julgava. Morreu em 2016, aos 71 anos.

(Veja São Paulo)

 

  • Aracy de Almeida

Amiga pessoal de Noel Rosa, Aracy era uma cantora e atriz de grande repercussão entre as décadas de 30 e 50. Depois se dedicou ao rádio e chegou até a fazer cinema entre 1946 e 1968. Nos anos 70, foi ser jurada do Cassino do Chacrinha, e depois da morte do Velho Guerreiro, passou para o Show de Calouros do Silvio Santos. Fazia o tipo mal humorada, e até ganhou o apelido de “José Fernandes de saia”. Na fase em que o Show de Calouros premiava os candidatos com dinheiro, ela sempre vinha com o mesmo bordão: “déish pau!”, que era o menor valor possível dado aos candidatos. Morreu em 1988 aos 73 anos.

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(Veja São Paulo)

 

  • Pedro de Lara

Pedro de Lara era amigo de Silvio Santos desde os tempos do rádio. Como jurado, ele passou pela Buzina do Chacrinha na Tupi, e na metade dos anos 70, entrou para o Show de Calouros de Silvio Santos. Figura cômica, quase um personagem de desenho animado, era um dos mais queridos do programa. Nos anos 80, fazia também o programa do Bozo, com o personagem Salsi Fufu. Morreu em 2007, aos 82 anos.

(Veja São Paulo)

 

  • Wilza Carla

Vedete e atriz dos tempos das chanchadas, ela fez diversos papeis no cinema e televisão, sendo muito lembrada como a Dona Redonda/Dona Bitela de Saramandaia, na década de 70. Nos anos 80 foi jurada do Show de Calouros de Silvio Santos. Morreu em 2011.

(Veja São Paulo)

 

  • Jacinto Figueira Junior

O Homem do Sapato Branco, como era conhecido, foi o precursor dos programas de “perrengues” entre famílias na televisão. Famoso nos meios de comunicação desde os anos 50, em 1979 ele apresentava o programa em que trazia para as câmeras “a dura realidade do povo”, como ele mesmo dizia. Entre 81 e 84, seu programa esteve no SBT, e nesse tempo ele também era jurado do Show de Calouros. Acostumado a enfrentar problemas de comportamento dos convidados em seu programa, como jurado ele era durão. Morreu em 2005, aos 78 anos.

(Veja São Paulo)

 

  • Décio Piccinini

Recordista do Show de Calouros de Silvio Santos, o jornalista esteve na bancada de jurados do programa por 27 anos, em todas as suas versões e diferentes emissoras. Sempre fez o tipo sério, mas não rigoroso, com opiniões sempre muito respeitadas pelos candidatos. Apesar de aposentado, ainda está na ativa, escrevendo artigos e participando de programas de TV.

(Veja São Paulo)

 

 

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