Crítica e cardápio do Orfeu
Confira as impressões do repórter Saulo Yassuda sobre a visita ao novo restaurante do Grupo Chez
Conhecido por criar casas badaladas nos Jardins, como o Chez Oscar, onde a máxima “ver e ser visto” tem seu case de sucesso, o Grupo Chez chega ao centro. No térreo do Edifício Vila Normanda, numa ruazinha sem tráfego junto ao Copan, abriu em novembro o Orfeu, pouco depois de fechar dois de seus negócios, o Chez MIS e o Bar Secreto. Decorado com peças de artesanato garimpadas no Nordeste, o espaço tem todo um jeitão fervido. Traduzindo: mesas na calçada e clientela a papear de pé, além de um bar e uma baladinha no piso de cima. O cardápio do chef executivo Raphael Cesana agrupa boas ideias pinçadas em diferentes regiões do Brasil, ainda que vez ou outra falte um toque de sal aqui ou sobre um tico de gordura ali, como na barriga de porco confitada (R$ 22,00 a porção). Melhor opção de aperitivo é o abará (R$ 24,00, seis unidades), massa de feijão-fradinho cozida em folha de bananeira que ganha um feliz acréscimo de camarão seco e bacalhau. A mariscada (R$ 48,00), conjunto de lula, camarão e mexilhão, tem toque bem discreto de dendê e leite de coco. Vem com arroz integral, farofa de banana ee quiabo tostado. Bem macia, a costela bovina grelhada recebe a companhia de farofa de ovo, vinagrete e adalu, um mix de feijões fradinho e preto com milho. Custa R$ 58,00. Sobremesa para comer com a mão, o bolinho de tapioca com açúcar e canela é para ser passado no doce de leite (R$ 14,00, meia dúzia).
Confira o cardápio:
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