Almoço executivo em restaurantes refinados por até 86 reais
Conheça quatorze cozinhas avaliadas com $$$$ por VEJA SÃO PAULO que oferecem menus mais acessíveis ao meio-dia
Provar uma receita de bacalhau no A bela Sintra, degustar os sushis e sashimis do Kinoshita, se deliciar com as invenções brasileiras do premiado D.O.M., do chef Alex Atala. Os amantes da boa mesa sempre têm uma listinha de restaurantes dos sonhos que gostariam de conhecer.
Realizar esses desejos gastronômicos, porém, pode pesar e muito no bolso. Este trio de cozinhas renomadas integra o time de 34 endereços que recebem $$$$ na avaliação de VEJA SÃO PAULO. Ou seja, o gasto médio por pessoa nessas casas é superior a 175 reais.
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Felizmente, na hora do almoço, quinze deles propõem menus executivos a preços menos salgados, que não são exatamente uma pechincha, mas que variam de 45 a 86 reais.
Claro que muitas vezes as sugestões são menos sofisticadas ou aparecem em porções reduzidas se comparadas ao cardápio regular servido na casa. Ainda assim, esses combos mostram-se boas alternativas para visitar lugares luxuosos sem gastar uma fortuna.
Um dos melhores estabelecimentos eleito pelo especial “Comer & Beber” 2013 está entre as opções, o A bela Sintra, vencedor na categoria de melhor restaurante português.
Leia abaixo o roteiro completo:
■ A bela Sintra: dispõe de um cardápio de almoço à la carte com preços reduzidos em relação ao jantar. Ao meio-dia, o bacalhau à lagareiro com batatas ao murro baixa de 153 reais para 98 reais, por exemplo. De segunda a sexta, a chef Ilda Vinagre também sugere algumas criações rotativas, caso do filé de pescada grelhado ao molho de camarão guarnecido de arroz perfumado por limão-siciliano (48 à 54 reais).
■ Aizomê: servida a 190 reais por pessoa durante o jantar, a degustação ganha uma versão reduzida ao meio-dia. Inclui sushis, sashimis e pratos quentes e custa 110 reais. Quem preferir, pode aproveitar ainda o menu executivo composto de salada, somen (macarrão), peixe ou carne, missoshiru, arroz e sobremesa por tentadores 49 reais.
■ Amadeus: o foco do menu recai sobre as pedidas do mar. Na hora do almoço, a chef Bella Masano destaca uma receita para cada dia da semana. As terças, por exemplo, ficam reservadas para a moqueca de peixe e camarão. O crustáceo também aparece na forma de um bobó sempre às quintas. Uma entrada e uma sobremesa também estão inclusas (75 reais).
■ D.O.M.: provar as receitas do premiado Alex Atala, cuja cozinha foi eleita a 4ª melhor do mundo pela revista inglesa Restaurant, é uma experiência que pesa no bolso. O menu degustação mais simples custa 357 reais. No almoço, porém, Atala oferece uma releitura do popular prato feito por 82 reais. Depois de uma salada verde, chegam à mesa arroz branco, feijões roxo e preto, batata sautée, couve refogada com bacon, banana à milanesa e farofa mais um grelhado, que pode ser filé de saint-peter, frango ou escalope bovino.
■ Don Curro: um dos espanhóis mais tradicionais da cidade, tem a paella como estrela do cardápio. Apesar de satisfazer até três paladares, o prato custa 296 reias no cardápio à la carte — o equivalente a 98,67 reais por pessoa. Felizmente, a receita é uma das cinco opções de prato principal que compõem o menu executivo, servido de terça a sexta por 68 reais. Antes, escolha entre salada com lulas e camarões e polvo à vinagrete. Couvert, sobremesa, café e digestivo fazem parte do pacote.
■ Eau French Grill: propõe três formatos de almoço. O chamado de menu mercado é composto de salada e prato principal e custa 55 reais. Para não comprometer a agenda das pessoas em intervalo de trabalho que passam por lá, o restaurante promete que a refeição será servida em até 55 minutos. Outra opção é o executivo, em duas (68 reais) ou três (75 reais) etapas. Uma das sugestões de entrada é o palmito pupunha com cogumelos e uvas ao vinho branco.
■ Emiliano: instalado dentro do hotel-butique de mesmo nome, na badalada Rua Oscar Freire, oferece uma atraente sequência de entrada, prato principal e sobremesa a 72 reais por pessoa. Para abrir o apetite, uma das opções é o carpaccio de filé-mignon com molho mostarda e rúcula. Na sequência, aparecem pratos como o paillard de frango grelhado com brócolis, aspargos e cogumelos. Encerre provando o tradicional canoli recheado com cream cheese e frutas cristalizadas.
■ Freddy: diferente a cada semana, o menu do meio-dia inclui uma entrada, um prato principal e uma sobremesa por 63 reais. Não raro, receitas francesas aparecem entre as opções, a exemplo do cassoulet (cozido de feijão-branco com carnes variadas), que no cardápio à la carte custa sozinho os mesmos 63 reais. Guarnecido de arroz e batata palha, o estrogonofe não consta no menu, mas está sempre disponível.
■ Gero: filhote do grupo Fasano, compartilha os preços salgados da casa-mãe. Apesar de o almoço executivo exigir investimento de 86 reais pelo combo entrada, prato principal e sobremesa, o menu ainda se mostra vantajoso. No cardápio à la carte, a salada de folhas com lula grelhada, por exemplo, custa sozinha 49 reais.
■ Kinoshita: eleito três vezes o melhor japonês da cidade pelo especial “Comer & Beber”, trabalha, sobretudo, com menus degustação. E a brincadeira pode custar 250 ou 330 reais por pessoa. Daí a vantagem do almoço executivo, apesar de menos sofisticado. A sequência chamada de takê, composta de quatro minipratos e uma sobremesa, sai por 49 reais. Com uma sugestão fria a mais, a matsu tem o preço de 68 reais. Também passou a oferecer um menu de frutos do mar empanados e outro vegetariano (60 reais cada um).
■ Kinu: restaurante de culinária japonesa do hotel Grand Hyatt, oferece por 85 reais uma seleção de entradas, sushis e sashimis, prato principal e sobremesa. Entre as sugestões quentes, aparecem o tofu frito, o salmão grelhado na companhia de risoto oriental e shiso e o filé-mignon de kobe beef ao molho de cogumelos mais purê de abóbora japonesa.
■ La Tambouille: sob o comando do restaurateur Giancarlo Bolla, também à frente do Leopolldo, oferece couvert, entrada, prato principal e sobremesa (83 reais). Para começar, aparece um carpaccio de mussarela de búfala cremosa. Na sequência vem o filé de linguado grelhado ao molho de morangos fresco escoltado por purê de batatas. As sugestões são alteradas quinzenalmente.
■ Terraço Itália: instalado desde 1967 no 45º andar do Edifício Itália, no centro, proporciona uma das mais belas vistas da cidade. E, acredite, a ambientação está embutida nos preços dos pratos. O menu de almoço a 75 reais por pessoa mostra-se, portanto, uma alternativa para quem deseja conhecer este clássico paulistano. Entre as sugestões do chef Pasquale Mancini para o período aparecem a posta de salmão guarnecida de arroz negro e tomate-cereja, como prato principal.
■ Walter Mancini Ristorante: é a casa mais luxuosa do restaurateur Walter Mancini. Na hora do almoço, porém, a refeição completa, com direito a couvert e café, sai mais em conta (58 reais). Como entrada, há sempre uma salada. Depois, é possível optar entre sete pratos principais, caso do peito de frango grelhado ao molho madeira escoltado por um risoto à milanesa e polenta.