Os melhores bares de São Paulo abertos em 2016
Um balanço com as cinco melhores estreias do ano

Em minhas andanças por São Paulo, testo cerca de 200 bares e resenho mais de cinquenta novidades todo ano. Acabo entrando em muita roubada, claro — e poupo os leitores da revista e do site da Vejinha delas. Por outro lado, visito muitos lugares ótimos — e compartilho com vocês cinco das melhores estreias do ano abaixo.
O que chama a atenção entre essas recentes aberturas é a profusão de endereços de coquetelaria com deliciosas misturas e ambiente e serviço mais simples, caso do Bar do Jiquitaia e do Guarita.
Confira os cinco melhores bares abertos em 2016 abaixo. A lista começa no 5º e termina no 1º lugar, com o intuito de manter o ar de mistério.

5) Negroni
O bar ferve naquela região apelidada de Baixo Pinheiros que o sócio Paulo Sousa tanto gosta (ele é sócio também no Nou e do Mano Sanduíches, ambos no entorno). O agradável ambiente de pouca luz e jazz no som atrai público de diferentes idades em busca dos atraentes drinques, sobretudo o negroni e suas variações. A versão tradicional leva gim, vermute tinto e bitter italiano (a partir de 27 reais). Do forno saem pizzas individuais, como a de abobrinha, queijo de cabra, manjericão e raspas de limão-siciliano (32 reais).

4) Huto Izakaya
O empresário Fabio Yoshinobu Honda abriu em janeiro esta versão mais boêmia do Huto, seu restaurante em Moema. Em ambiente bacanudo, com iluminação difusa, é possível saborear delícias orientais em pequenas porções junto a saquê, shochu e cerveja artesanal. Prove os bons espetinhos como o de aspargo (8 reais) e o de kobe beef com foie gras (22 reais). Outra boa pedida é o cremoso bolinho de atum frito servido ao molho de tonkatsu (24 reais).

3) Peppino
É o filhote do restaurante italiano Nino Cucina, a pouco metros de distância. Inaugurado no início de dezembro, já está bombando, e as filas podem chegar a três horas. O soft opening da casa acaba de terminar, e o bar ainda está aparando as arestas. Mas já deu para perceber que os drinques do expert Fabio La Pietra (ex-SubAstor) continuam entre os melhores da cidade, a exemplo do pegu club (29 reais), de gim, licor cítrico triple sec e limão-taiti. O chef do ano por VEJA COMER & BEBER pelo trabalho no Nino, Rodolfo De Santis prepara petiscos como os arancini com linguiça (18 reais a porção).

2) Guarita
A junção de dois sócios talentosos deu muito certo neste quase boteco, com algumas mesas e uma bancada para a calçada. O chef Greigor Caisley manda da cozinha um delicioso bolovo (9 reais) e boas pizzas de tamanho individual. A ala líquida fica nas mãos do bartender Jean Ponce, que prepara algumas das melhores caipirinhas da cidade (18 reais). Ele promete renovar toda a lista de coquetéis no início de 2017.

1) Bar do Jiquitaia
Os irmãos Carolina e Marcelo Corrêa Bastos abriram o bar no piso superior do Jiquitaia, restaurante de comida brasileira que já mantinham no Baixo Augusta. Tudo (ambiente, comida, bebida) é eficiente e não machuca o bolso. Instigante, a carta de drinques traz o aromático e cremoso cachaça sour (22 reais), feito com destilado nacional e limão-taiti. Para petiscar, o delicioso macarrão cozido em caldo de galinha com linguiça e carne de sol (28 reais) lembra um fideuá espanhol.
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