Evento Churrascada ganha restaurante em uma histórica casa do Morumbi
Espaço, que ocupa imóvel tombado e foi apelidado de Disney do churrasco pelos sócios, abrigará ainda açougue, escola, empório, bar, café e sorveteria
Por Saulo Yassuda
A Casa da Fazenda do Morumbi, imóvel histórico e tombado onde viveu Regente Feijó (1784-1843), está prestes a se tornar o novo QG da carne. Com estreia prevista para a segunda (20), o espaço vai ganhar o nome de Fazenda Churrascada (Avenida Morumbi, 5594) e será um complexo de açougue da marca 481, escola de churrasco, empório, bar, café, sorveteria Davvero, espaço kids e, o mais importante, restaurante para até 800 fregueses.
Trata-se da versão fixa da bem-sucedida Churrascada, evento itinerante com “open bar” de carne. Nascido em 2015, teve até agora vinte edições e atendeu mais de 30 000 pessoas — a próxima, que seria em agosto, foi reagendada para o ano que vem.
A princípio, serão dispostos na nova casa “apenas” 200 assentos na agradável área verde. Em um segundo momento, os salões serão ocupados. Quem encabeça o projeto é Felipe Aversa, um dos fundadores do festival.
O empresário já trabalhou no premiado bar-restaurante Quintal deBetti, de Rogerio Betti, ex-parceiro no evento. A nova sociedade foi selada entre a UMAUMA, holding da qual faz parte a agência que promove a Churrascada, com o +55 Group, que controla casas como Santo Pão e Burger Joint. “O evento tem o tíquete médio caro, de R$ 450,00 (preço do ingresso). Muita gente queria ir, mas o valor pesava. No restaurante, teremos preço médio de R$ 120,00 por cliente”, explica Aversa.
Vai ter grelhado para todo gosto. Foram montadas uma parrilla com 14 metros de extensão para cortes à moda argentina, um defumador americano pit, um fogo de chão para grandes peças, uma estação de hambúrguer e um varal de legumes. O cardápio é assinado pela consultora Paula Labaki e será executado no dia a dia por Renata Raikov (ex-Pobre Juan).
Os sócios, que calculam ter investido 3 milhões de reais, não têm receio de abrir o negócio em plena pandemia. “Acredito que as pessoas vão sair de casa”, diz Leo Marigo, novo diretor operacional do +55. “Conforme foi acontecendo a pandemia, vimos que o espaço era perfeito. Tem mais de 3 000 metros quadrados, praticamente tudo aberto. Queremos montar a Disney do churrasco”, completa Aversa.
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