‘Que Seja Doce’, do GNT, chega à décima temporada com nova jurada e 2000 inscritos
Acompanhei a gravação de um episódio do reality de confeitaria apresentado pelo chef Felipe Bronze
Sucesso do açúcar, o reality de confeitaria Que Seja Doce chega à décima temporada cheio de novidades. Tem estreia marcada para 11 de março e se estende até 3 de maio — são quarenta episódios exibidos diariamente de segunda a sexta.
Depois de nove edições, há mudança de elenco. Do trio original de jurados, Roberto Strongoli deixou o programa. Para o lugar dele, foi convidada Michele Crispim, ganhadora da quarta temporada do MasterChef, em 2017.
A nova avaliadora estará ao lado dos veteranos Carole Crema (dona de uma loja com seu nome nos Jardins) e Lucas Corazza (autor do bordão “Eu pagaria por esse doce”).
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“Estar ao lado de pessoas que admiro, poder conhecer histórias incríveis e ainda provar doces deliciosos é um privilégio. Estou ansiosa para ver o resultado”, diz Michele sobre o reality.
A apresentação permanece com o chef Felipe Bronze, do restaurante Pipo, em São Paulo, e do Oro, no Rio de Janeiro.
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Exibido pelo canal pago GNT, produzido pela Moonshot Pictures e dirigido por Gabriel Hein, Que Seja Doce conquistou o público com uma fórmula muito simples: no fim de todo programa, os espectadores conhecem um vitorioso entre três competidores.
Da estreia em 2015 até o final desta temporada, terão passado pelas bancadas do estúdio — agora na Barra Funda, onde pude acompanhar uma das provas com exclusividade — 1 224 confeiteiros, que prepararam guloseimas auxiliados por 960 ajudantes. Em uma década, foram elaboradas e avaliadas cerca de 2 040 sobremesas.
As disputas funcionam como uma vitrine para quem deseja empreender na área. Para se ter uma ideia, nesta temporada, os produtores contabilizaram 1 100 novos inscritos e informam ter revisitado 900 fichas de anos anteriores. Ou seja, com as duas levas de cadastro, 2 000 pessoas demonstraram interesse em participar.
Entre os nomes mais cintilantes revelados pelo programa está o de Arcelia Gallardo, que levou um troféu na segunda temporada. A americana nascida em Los Angeles chegou a São Paulo em 2014 e montou a Mission Chocolate, seduzida pela ideia de usar o cacau produzido no Brasil. Além de uma fábrica no Brooklin e de uma loja própria aberta em março do ano passado, Arcelia se consagrou ao ganhar o prêmio de melhor chocolate de VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER 2023.
Gravado em 10 de novembro, o episódio cuja gravação tive a oportunidade de ver era dedicado à grande cozinheira e comunicadora Palmirinha Onofre, falecida em maio passado, aos 91 anos — a culinarista, que despontou no Note e Anote, de Ana Maria Braga, na Record, e fez muito sucesso com o programa TV Culinária, na TV Gazeta, é a única homenageada nesta temporada.
As competidoras autodidatas Priscila Moraes, Janaína Barros e Tama Euzebio, previamente informadas sobre os temas a que teriam de se dedicar, tinham como auxiliares Mauro Vinicius, Ricardo Galhardo e Patricia Tiburcio, respectivamente.
Na primeira prova eliminatória, a missão de cada uma delas era fazer um sonho inspirado por aquela que foi a vovó mais doce do Brasil. Só duas delas passaram à segunda etapa.
Para assistir a essa competição e saber o nome da campeã, será preciso conter a ansiedade. Esse é o episódio de número 21 e está previsto para ir ao ar em 1º de abril.
Publicado em VEJA São Paulo de 23 de fevereiro de 2024, edição nº 2881
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