Tradição árabe no Manish
Aberta no Itaim, casa descende de outros dois sucessos, o Saj, na Vila Madalena, e o Farabbud, em Moema
Não há como ficar indiferente à bela fachada do Manish, no Itaim. Chama atenção o mosaico de concreto que adorna o espaço, conhecido como muxarabi. A peça, típica dos países árabes, oculta parcialmente o salão e permite aos clientes ver a rua. Em seu interior, exibe uma parede de ladrilhos pintados a mão criada pela equipe da grife de moda Ellus.
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Apesar do visual moderno, o restaurante descende de uma tradição iniciada no fim da década de 50 por Emilio Abbud, dono do extinto libanês Flamingo, pai e avô de dois dos proprietários do novo endereço. Paulo Abbud comanda o Farabbud, em Moema, e seu filho, Paulo Abbud Filho, é sócio do Saj, na Vila Madalena. Segundo Abbud, o investimento foi de 4 milhões de reais.
A casa oferece um cardápio quase idêntico aos dos seus antecessores, mas com preços cerca de 15% mais altos. Para começar, saboreie o trio de pastas (babaganuche, homus e coalhada seca; R$ 18,90) na companhia de pães assados na chapa chamada saj (R$ 6,20 duas unidades). Também vale pedir o quibre cru (R$ 24,90), a linguiça bovina (R$ 19,90) e o trigo frique (com frango e carne; R$ 19,90). Essas quatro receitas compõem o mix quadra de ases (R$ 38,90), ideal para partilhar. Os fãs de esfiha dispõem de uma inusitada versão aberta de queijo de cabra (R$ 9,90).
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De prato principal, reserve outra novidade: o combinado muxarabi (pintado ao molho taratur, salada fatuche e batata ao murro com cebola dourada; R$ 44,90). Na sobremesa, o malabie na calda de pistache (R$ 14,90) mostra-se uma das boas escolhas. Confiada ao sommelier Gustavo Abreu, a carta de vinhos traz o espanhol Pagus de Cirsus 2007 (R$ 63,00).
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