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Os Mais Amados de São Paulo: conheça os 40 queridinhos da cidade

Pesquisa exclusiva revela as marcas, lugares e serviços favoritos da cidade: do estádio de futebol à casa de shows, do bar ao museu, conheça os premiados

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 21h41 - Publicado em 10 ago 2022, 21h05
Imagem mostra casal de chefs de roupas brancas, sorrindo.
Jefferson e Janaína Rueda, de A Casa do Porco, vencedor na categoria Restaurante. (Alexandre Battibugli/Veja SP)
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VEJA SÃO PAULO perguntou e mais de 2 000 leitores de todas as regiões da capital responderam: quais são os comércios, serviços e lugares de que você mais gosta na cidade? O resultado é a edição especial OS MAIS AMADOS DE SP.

+ Saiba como foi a cerimônia de premiação

A pesquisa, feita em parceria com a MindMiners, contemplou quarenta categorias que formam uma deliciosa lista de restaurantes, bares, teatros, cinemas, baladas e parques com um lugar definitivo no coração de quem mora na metrópole.

Superados os momentos mais desafiadores da pandemia, eles agora se veem entre o otimismo e a necessidade de atender um público com hábitos em transformação. Abaixo, você descobre quem foram os vencedores.

Imagem mostra sala de espetáculos com palco e teto em madeira e luzes azuis iluminando as paredes.
Registro da série Encontros Históricos, na Sala São Paulo: ambiente sem igual. (Reinaldo Canato/Divulgação)

Casa de shows

A pandemia afetou duramente o setor de espetáculos — e não foi diferente com a Sala São Paulo, no Centro, eleita a favorita dos paulistanos.

O número de assinantes da Osesp, orquestra que é o carro-chefe da programação, caiu de 7900 para os atuais 5 900. “Estamos crescendo de novo. O interessante é que nosso público se renovou. Temos mais jovens nas apresentações, provavelmente atraídos pelas transmissões on-line na pandemia”, afirma Marcelo Lopes, diretor-executivo da Fundação Osesp, que administra o espaço.

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Totalmente reformada em 1999, a Sala São Paulo mantém a estrutura atualizada por meio de um orçamento que atualmente é 50% privado, captado junto a empresas. As transmissões em vídeo, por exemplo, usaram um novo equipamento de imagens com resolução 4k, investimento de 2 milhões de reais. “O próximo passo será aumentar a integração com a Praça Júlio Prestes (após a Cracolândia ter sido retirada da região)”, diz Lopes.

Sala São Paulo – 19,2%

Teatro Municipal – 14,8%

3º Auditório Ibirapuera – 9,3%

Cinema

Responsável por popularizar as salas no formato de estádio, com poltronas em disposição semelhante a uma arquibancada, a rede Cinemark segue apostando em novidades. Recentemente, criou a Gamer Night, experiência que combina cinema e jogos eletrônicos, e a Spoiler Night, pré-estreia exclusiva de filmes aguardados.

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Outra ação de sucesso, essa já mais antiga, é o Projeta Brasil, quando todos os complexos exibem só produções nacionais por um dia inteiro, a preços populares. Enquanto os cinemas ainda tentam reverter o baque vivido na pandemia, ser escolhida a marca favorita dos paulistanos é um alento. “Nossa principal missão é recuperar o hábito das pessoas de irem ao cinema. Para 2023, acredito em um cenário mais otimista”, afirma Daniel Campos, diretor de marketing da Cinemark.

Cinemark – 50,4%

Espaço Itaú – 9,1%

Cinépolis – 9,0%

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Colégio/Escola particular

Hoje com catorze unidades e mais de 8 700 alunos, o Colégio Objetivo surgiu em 1971 como um desdobramento do cursinho pré-vestibular fundado cinco anos antes pelo professor João Carlos Di Gênio, falecido em fevereiro passado.

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“Ele não era um patrão para nós: era um amigo. Sempre conviveu muito com os professores e os alunos”, conta Giuseppe Nobilioni, 82, coordenador pedagógico do Objetivo — e parte de um time de professores que está no negócio desde o início.

Como quase todo colégio, o Objetivo luta para recuperar a defasagem de aprendizado provocada pela pandemia. “Fizemos uma adaptação rápida para o ensino on-line, mas não era fácil manter a atenção dos alunos. Hoje, notamos que muitos deles têm dificuldades”, diz Nobilioni.

Objetivo – 14,3%

Dante Alighieri – 8,7%

Anglo – 7,1%

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Teatro

Uma sala moderna, que se molda a cada espetáculo ou evento. Assim é o Teatro Santander. Os 12 800 metros quadrados do espaço podem receber até 1 084 espectadores sentados ou 2 085 em pé, quando tem as poltronas recolhidas e o visual rapidamente reconfigurado.

Imagem mostra plateia de teatro com paredes de madeira e poltronas pretas
Teatro Santander: palco das superproduções. (Fabiano Knoll/Divulgação)

O teatro virou referência de musicais na cidade, já que é um dos poucos que possibilitam a montagem de superproduções. Passaram pelo palco espetáculos como My Fair Lady, Cantando na Chuva e Chicago. Atualmente em cartaz pela segunda vez, A Pequena Sereia é o maior sucesso da história do local — 120 000 ingressos vendidos em 2018 e 24 000 até o momento na atual temporada.

“Conseguimos atrair desde crianças até as pessoas mais velhas. São Paulo se tornou um centro de atração turística por meio da cultura”, diz Patricia Audi, vice-presidente do Santander Brasil. Instalado no complexo empresarial WTorre Plaza, junto ao Shopping JK Iguatemi, o teatro conta ainda com o 033 Rooftop, onde acontecem apresentações para até quase 500 pessoas sentadas, nas quais os atores caminham entre o público. Em 9 de setembro, estreia ali Homem com H, com canções de Ney Matogrosso.

Teatro Santander – 16,9%

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Teatro Bradesco – 15,5%

Teatro Renault – 11,2%

Casa noturna

O Villa Country, que completa duas décadas de atividades neste ano, nasceu de uma ideia original: criar uma casa noturna dedicada à cultura sertaneja no coração da Barra Funda. “Naquela época, o sertanejo era marginalizado. O paulistano sempre curtiu o que é de fora (do país), nunca o que vinha do interior”, diz Marco Antônio Tobal Junior, diretor do Grupo São Paulo Eventos, que também gere o Espaço Unimed e o Expo Barra Funda.

Ao antecipar uma tendência que viraria sucesso meteórico após 2007, o Villa Country cresceu e hoje recebe 10 000 pessoas por semana. Com decoração inspirada em bares do Texas, nos Estados Unidos, os 12 000 metros quadrados incluem palcos, restaurantes, pista de dança, mesas de bilhar, cachaçaria, loja de roupas, café, bares, camarotes e espaço para convenções.

Villa Country – 16,5%

Tokyo – 11,3%

The History – 8,8%

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Universidade ou faculdade particular

Com mais de 36 000 alunos nos três câmpus paulistas e no ensino à distância, a Universidade Presbiteriana Mackenzie, que completa setenta anos em outubro, tem trinta cursos de graduação e 74 de pós-graduação. A instituição privada, religiosa e sem fins lucrativos acumula prêmios. Em 2021, manteve o posto de melhor universidade privada do estado, segundo a revista inglesa Times Higher Education.

Nomes famosos passaram pelas salas de aula, como o jornalista Boris Casoy e a pintora Anita Malfatti, que lecionou na instituição. “Mackenzistas contribuíram para o desenvolvimento da cidade com edificações marcantes”, diz o reitor Marco Tullio de Castro Vasconcelos em referência a arquitetos como Carlos Lemos e Paulo Mendes da Rocha.

De olho no futuro, a universidade investe em inovação. Inaugurou recentemente o Centro de Pesquisa pela Infância e Adolescência, com equipamentos para análises cerebrais, jogos e itens para avaliação motora dos jovens.

Mackenzie – 15,8%

PUC– 11,8%

FGV – 10,1%

Estádio

Com pelo menos dez shows marcados até o fim do ano, a programação do Allianz Parque tem se voltado cada vez mais ao entretenimento em complemento às partidas de futebol. “Há uma demanda grande para esses eventos”, diz o CEO Cláudio Macedo. “Além disso, criamos nichos de experiências para transformar nosso espaço em um passeio, e não apenas uma arena de esportes”, afirma.

Imagem mostra homem de camisa azul e calça preta no meio de campo de futebol em estádio
Cláudio Macedo, CEO do Allianz: estádio terá dois novos locais
de alimentos e bebidas. (Eduardo Santana/Divulgação)

Com coworking, mirante de 4 000 metros quadrados e restaurantes, a proposta multiúso é um dos segredos do sucesso da empreitada. “Em julho, batemos um recorde histórico de 15 500 visitantes no nosso tour temático, próximo ao triplo da média anterior à pandemia”, diz o executivo. “Quase não temos mais espaço para novos restaurantes, mas vamos inaugurar dois novos locais de alimentos e bebidas e seguir investindo em ativações de marca”, conclui.

Allianz Parque – 36,3%

Morumbi – 25,0%

Arena Corinthians – 22,3%

Maternidade

Fundada por professores de medicina da USP em 1936, a maternidade Pro Matre acelerou o crescimento após ser comprada pelo Grupo Santa Joana, no ano 2000. Passou de 150 para os atuais 900 partos ao mês.

Recentemente, teve outras mudanças significativas: a quantidade de partos normais mais que dobrou após a inauguração de um centro dedicado à especialidade, em 2018. No ano seguinte, a marca abriu um Centro de Saúde da Mulher. “Somos tradicionais, mas sabemos nos reinventar”, afirma a diretora de marketing Juliana Amaro.

Pro Matre – 27,9%

Albert Einstein – 20,3%

São Luiz – 19,3%

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Loja e produtos de beleza

“Ser a marca mais amada dos paulistanos confirma nossa força regional, mesmo que a gente alcance todo o Brasil”, afirma Jacqueline Tobaru, diretora de marketing de O Boticário.

Com cosméticos, maquiagens e perfumaria no catálogo, o grupo encara a concorrência em várias frentes, mas, segundo a executiva, leva vantagem por ocupar a memória afetiva do público há mais de quarenta anos. “Isso gera uma conexão genuína”, diz.

O plano agora é conquistar áreas ainda inexploradas da Zona Leste. “É a região mais populosa de São Paulo e temos boas oportunidades.”

O Boticário – 24,0%

Sephora – 19,2%

Natura – 12,3%

Centro cultural ou museu

Após uma troca de gestão em 2014, o Museu de Arte de São Paulo (Masp) se tornou mais engajado nos atuais debates da sociedade. “Redefinimos nossa missão. O foco passou a ser transformar o Masp em um espaço diverso, inclusivo e plural”, diz o diretor artístico Adriano Pedrosa (foto).

Imagem mostra homem de barba grisalha e camisa e terno em salão de museu. Ao fundo, diversas pinturas.
Adriano Pedrosa, diretor artístico do Masp: foco na diversidade. (Daniel Cabrel/Divulgação)

“Hoje, nos dedicamos mais a questões de sexualidade, gênero e raça”, ele afirma. Na nova fase, as mostras passaram a refletir melhor a diversidade brasileira. O Masp dedicou dois anos da programação apenas a artistas mulheres e fez amplas exposições sobre a arte afro-atlântica, por exemplo. Em julho, inaugurou a primeira exposição individual de Joseca Yanomami, artista da comunidade Watoriki, na Amazônia. “É uma das poucas exibições desse porte já feitas no país sobre um artista indígena”, explica Pedrosa.

A nova gestão também reuniu um conselho de administração que ajudou a equilibrar as contas. O orçamento se multiplicou por três, na comparação entre 2013 e 2021. Em julho, o Masp recebeu 48 000 pessoas.

Masp – 15,7%

Pinacoteca – 13,7%

SESC – 9,1%

Loja de brinquedos

Em uma época na qual muitos pais precisam de criatividade para fazer com que as crianças se desliguem das telas do celular, a Ri Happy segue como referência entre as lojas de brinquedos. Com unidades nos principais shoppings de São Paulo, a marca se esforça para caprichar na ambientação das lojas.

“Mais do que vender produtos, buscamos oferecer momentos de diversão”, afirma Carolina Braune, diretora de marketing e comunicação do grupo. “Deixamos de ser apenas lojas de brinquedos para virar espaços de convivência e lazer das famílias”, ela diz.

Há, ainda, um processo de transformação digital em curso na empresa, com a chegada de novos canais de venda e o fortalecimento do ecommerce. “Eles vão reforçar nossa liderança no setor”, aposta a executiva.

Ri Happy – 46,5%

Armarinhos Fernando – 20,6%

PBKids – 20,4%

Loja de artigos esportivos

A francesa Decathlon abriu a primeira loja no Brasil em Campinas em 2001. Hoje, soma 47 pontos de venda e planeja chegar a cinquenta até o fim do ano. “Os clientes gostam da rede pela experiência especializada para cada esporte, porque o atendimento é feito por pessoas que praticam as modalidades”, acredita Cedric Burel, presidente da Decathlon no país.

Recentemente, a marca passou a se dedicar a ter produtos mais sustentáveis. “Buscamos reduzir o impacto dos itens sobre o meio ambiente em toda a cadeia de produção, desde o tipo de tinta usada até o transporte às lojas ou como ele é reutilizado ou reciclado”, ele afirma. “O mar e a terra são nossos terrenos esportivos. Nada mais difícil para nós que ver a natureza sendo destruída”, conclui.

Decathlon – 31,8%

Centauro – 18,3%

Nike – 17,7%

Hospital

Inaugurado em 1971, no Morumbi, o Hospital Israelita Albert Einstein passou por um desafio e tanto na pandemia. “Conseguimos nos preparar rapidamente para a crise. Dobramos nossa capacidade de oxigênio antes mesmo de surgirem os primeiros casos da doença no Brasil”, diz Sidney Klajner (foto), presidente do grupo. Mesmo assim, a segunda onda da Covid-19, no início de 2021, testou a resiliência da instituição.

Imagem mostra homem de terno sentado em banco de madeira. Ao fundo, um imenso teto de vidro cobre um espaço de paredes brancas e vários andares.
Sidney Klajner, presidente do Hospital Albert Einstein, no Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein ¿ Campus Cecília e Abram Szajman. SP, 11 de abril de 2022. Foto Wanezza Soares (Wanezza Soares/Divulgação)

“No pico, tivemos 715 pacientes mesmo sendo um hospital de 620 leitos. Precisamos transformar salas de aula em locais de quimioterapia e o teatro em pronto-atendimento”, conta o executivo. Em junho, o Einstein inaugurou um centro de ensino e pesquisa de 700 milhões de reais ao lado do hospital. O grupo já tem 45 000 alunos em cursos como enfermagem e medicina. Neste mês, abre o primeiro Espaço Einstein, voltado para a prática esportiva.

Albert Einstein – 21,4%

Sírio-Libanês – 11,9%

São Luiz – 10,0%

Pet shop

“A Cobasi foi um bicho diferente. A gente criou um ambiente de compras único”, diz Paulo Nassar, presidente da rede de pet shops fundada em 1985. De lá para cá, o negócio cresceu a todo o vapor: tem 160 lojas e mais trinta previstas até dezembro.

A atual expansão é embalada por um investimento de 300 milhões de reais recebido em 2021 do fundo Kinea, que se tornou sócio da empresa. “Sempre crescemos com recursos próprios. No ano passado, achamos melhor acelerar esse processo”, afirma Nassar.

Ao longo das décadas, a Cobasi deixou de ser um bicho único e passou a disputar a liderança do mercado cabeça a cabeça com a Petz. Hoje, tem vendas anuais de 2,1 bilhões de reais e 5% de fatia do mercado, ante 2,5 bilhões e 6% da rival. Até na votação da Vejinha as duas marcas quase dividiram o primeiro lugar.

Cobasi – 37,0%

Petz – 36,9%

Dog’s Day – 12,4%

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Lojas para bebês e crianças

Com 35 anos de história e catorze unidades na Grande São Paulo, a Alô Bebê é uma referência na cidade. Nas megalojas, a marca mostra que conhece bem o público: o mobiliário tem quinas arredondadas para prevenir acidentes, não há cheiro forte, para evitar enjoos das gestantes e as fotografias são vetadas.

“A mulher pode não querer aparecer porque não está se sentindo bem, ou está um pouco inchada”, diz Fabiana Milan, gerente de marketing da empresa. Em dezembro, a rede abriu uma loja especial na Vila Leopoldina. Tem brinquedoteca, espaço para amamentação e pista de test drive de carrinho de bebê. “Queremos replicar o modelo”, diz.

Alô Bebê – 44,7%

Tip Top – 12,7%

Puket – 10,1%

Parque

Área verde símbolo de São Paulo, o Parque Ibirapuera é administrado pela iniciativa privada desde outubro de 2020. De lá para cá, ganhou cinquenta câmeras de segurança, banheiros mais limpos e novos restaurantes — inclusive um com cardápio mais sofisticado, o Selvagem, do chef Filipe Leite, no meio da floresta por onde passa a antiga pista de corrida.

Imagem mostra homem de camiseta verde sentado em banco de madeira em parque. Ao fundo, um lago
Samuel Lloyd, diretor da Urbia: Ibirapuera terá espaço para fanfests durante a Copa do Catar. (Alexandre Battibugli/Veja SP)

A Urbia, concessionária responsável pela gestão, afirma ter investido 78 milhões em melhorias desde o início do contrato. Não escapou, contudo, de algumas polêmicas. As principais tinham a ver com a falta de pintura na Oca e com um suposto excesso de publicidade em meio à paisagem.

“Uma pesquisa recente da prefeitura mostra que 84% dos usuários estão satisfeitos com a maneira como as propagandas são exibidas”, diz Samuel Lloyd (foto), diretor da Urbia. “Sobre a Oca, a pintura começa nas próximas semanas”, afirma. Na Copa do Catar, o Ibirapuera terá um espaço para fanfests, adianta o diretor.

Ibirapuera – 48,7%

Villa-Lobos – 15,6%

Água Branca – 5,3%

Joalheria

Surgida em 1962 com uma loja no Centro de São Paulo, a Vivara é atualmente a maior rede de joalherias do país, com mais de 200 pontos de venda. Conhecida pelo luxo de seus produtos, a empresa aposta tanto em joias de alto padrão quanto em peças com preços mais acessíveis, por meio da marca Life by Vivara, criada em 2011.

O negócio também procurou se destacar ao vender relógios de grifes internacionais no Brasil, como Calvin Klein, Montblanc e Olivia Burton. Em 2019, a marca se capitalizou ainda mais ao lançar ações na bolsa de valores, a B3, onde está avaliada em mais de 5,7 bilhões de reais.

As estratégias têm mostrado resultados. No primeiro trimestre deste ano, o grupo computou um lucro líquido de 45,9 milhões de reais. O volume de vendas nas lojas da marca Vivara aumentou 60% no período, na comparação com o mesmo trimestre de 2021. No segmento Life by Vivara, o salto foi de nada menos que 448%.

Vivara – 33,5%

Tiffany & Co. – 16,7%

H Stern – 16,5%

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Farmácia e drogaria

Todo gerente que assume uma unidade da Drogaria São Paulo ganha o livro Thomaz e Eunice — Uma Evocação. Escrito por Ignácio de Loyola Brandão, ele conta a história do casal que criou a marca, em 1943, no Centro de São Paulo.

A drogaria trouxe inovações como a contratação de mulheres, a disposição dos remédios em gôndolas, o funcionamento 24 horas e os farmacêuticos de plantão nas lojas — antes de ser obrigatório. “Fomos precursores de quase tudo que se vê hoje nas farmácias”, diz Jonas Laurindvicius, CEO do grupo DPSP, formado após a aquisição da Drogaria Pacheco.

Hoje a empresa está presente em nove estados, tem 1 400 unidades (368 em São Paulo) e 26 000 colaboradores. “Mas mantemos a essência de Thomaz e Eunice: ter o cliente no foco”, diz o executivo.

Drogaria São Paulo – 37,0%

Drogasil – 23,5%

Droga Raia– 23,3%

Loja de materiais de construção

Com 47 lojas no país, das quais treze na Grande São Paulo, a Leroy Merlin viu a receita disparar nos últimos anos. Na pandemia, as pessoas ficaram mais em casa e redescobriram a necessidade de fazer manutenções, adaptações e reformas. Em 2021, foram 8,1 bilhões de reais em vendas, aumento de 13% na comparação com 2020.

Fundada na França, em 1923, a marca chegou ao Brasil em 1998 com a inauguração de uma loja em Interlagos, na Zona Sul da capital. “De lá para cá, criamos uma relação de carinho com os paulistanos. Nossos clientes consideram as lojas modernas, agradáveis e aconchegantes, além de bastante digitais. É um prazer fazer parte do dia a dia da cidade”, afirma Flávia Barros, diretora de marketing da empresa.

Leroy Merlin – 59,6%

C&C – 14,7%

Telhanorte– 12,8%

Shopping center

Entre diversas iniciativas para comemorar os quarenta anos do MorumbiShopping, ganhou repercussão o “anjo bailarino” suspenso no saguão principal do prédio em maio. “Queríamos uma celebração cheia de alegria, luzes e brilho, após o momento difícil que o setor passou em 2020 e 2021. Ficamos surpresos com tantas notícias e comentários positivos sobre a ideia”, conta a superintendente Livia Franciss.

Imagem mostra homem vestido de anjo suspenso em vão de shopping.
O “anjo bailarino”: parte das comemorações dos quarenta anos do MorumbiShopping. (Shopping Morumbi/Divulgação)

As ações são parte de uma estratégia feita para manter o centro de compras movimentado, em tempos de alta no comércio eletrônico. “Também apostamos em atrações como a exposição sobre Van Gogh, uma nova área verde e opções de lazer como o parque Hot Zone, que tem ‘bombado’ nos últimos meses. São novidades que agregam valor a nossa marca”, acredita a executiva. “Nosso desafio é atender às altas expectativas dos clientes do Morumbi, que cada vez mais usam o varejo virtual, mas ainda apreciam — e muito — fazer compra de forma presencial”, ela conclui.

Morumbi – 10,1%

Iguatemi – 8,7%

Pátio Higienópolis – 7,8%

Construtora

É difícil andar por São Paulo e não deparar com um novo prédio em obras. Entre residenciais e comerciais, das quitinetes aos apartamentos de luxo, as construtoras têm moldado a nova vida dos bairros. Um expoente do setor é a Cyrela, sediada na capital e com atividades no Rio de Janeiro e em Porto Alegre.

Ao final do primeiro trimestre, a empresa tinha nada menos que 106 obras em andamento no país. “Nosso diferencial é levar sempre algo a mais para os clientes. Pensamos primeiro na experiência deles, e não apenas nas vendas”, afirma o diretor comercial Orlando Pereira. Hoje, o grupo inclui outras marcas, como a Vivaz e a Living. “O consumidor é múltiplo e temos de oferecer novas soluções. Esse desdobramento das atividades contou com projetos cuidadosos das áreas de inovação, tecnologia, ESG e sustentabilidade”, completa a gerente de marketing Telma Graziano.

Cyrela – 26,4%

Gafisa – 16,3%

Even – 7,2%

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Convênio médico/Plano de saúde

Na pandemia, a importância de possuir um serviço médico ganhou destaque. No setor de planos de saúde, a base de clientes cresceu 5% entre janeiro de 2020 e abril de 2022, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar. A Bradesco Saúde aproveitou esse fenômeno e chegou a 3,9 milhões de beneficiários, na soma com a Mediservice, marca do grupo especializada em planos empresariais.

No estado, o número de clientes alcançou 1,7 milhão de pessoas. “Temos apostado em planos regionais, para customizar os produtos de acordo com cada mercado”, diz Manoel Peres, diretor-presidente da Bradesco Saúde. “A sociedade ficou mais consciente da importância da prevenção e do cuidado com a saúde. Ter um plano se tornou prioritário tanto para pessoas como para empresas”, ele acredita.

Bradesco – 21,8%

Sul América – 20,0%

Amil – 12,9%

Restaurante

Com delícias que santificam a carne suína (mas não só), o menu criado pelo casal Janaína e Jefferson Rueda explica em grande parte o sucesso d’A Casa do Porco, restaurante que atrai pessoas de todos os cantos da cidade — e do mundo — e movimenta o Centro paulistano. “Tem gente que chega às 9h30 esperando conseguir uma mesa”, diz Jefferson. (O almoço começa só às 12h e as reservas podem ser feitas pela internet.)

Imagem mostra casal de chefs vestindo roupas brancas em esquina com aglomeração na entrada de estabelecimento
Jefferson Rueda e Janaina Rueda, da Casa do Porco: sucesso total. (Alexandre Battibugli/Veja SP)

Embora tenha sugestões à la carte, é vantajoso escalar a degustação completa, a 230 reais por pessoa (mais 140 reais para incluir harmonização de drinques ou 230 reais de vinhos), disponível na versão vegetariana. Entre menus do gênero, está no time dos mais em conta na cidade.

Aumenta o burburinho nessa famosa esquina da Rua Araújo a batelada de prêmios recebidos. São cinco placas de melhor cozinha de bar pelo guia especial VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER. No mais recente ranking The 50 Best Restaurants, o endereço ficou na sétima posição global — o único brasileiro entre os dez primeiros.

A Casa do Porco – 14,7%

Rubayat – 11,9%

Fasano – 11,4%

Loja de móveis e decoração

Com 68 lojas no país (22 no estado de São Paulo), a Tok&Stok é referência em design e decoração. Desde a fundação, em 1978, consegue aliar produtos inovadores, lojas charmosas e disponibilidade de estoque para a retirada imediata. “Nosso foco é a experiência de compra diferenciada”, diz Ricardo Stucchi Romano, diretor de produto, design e marketing da rede.

Nos últimos anos, a marca decidiu apostar também nas vendas por site e aplicativo. “Crescemos cerca de 80% nos canais digitais desde 2019”, afirma Romano. O próximo passo é espalhar “lojas estúdios” pelo país, espaços menores focados no aumento da recorrência de compra — ou seja, fazer o cliente voltar diversas vezes ao ponto de venda. “Hoje, são dez endereços nesse formato. A previsão é de expansão exponencial nos próximos anos”, conclui Romano.

Tok&Stok –39,5%

Camicado – 12,9%

Madeira Madeira – 9,1%

Laboratórios de análises clínicas

O Grupo Fleury se viu diante de um desafio na pandemia, quando os clientes passaram a fazer mais exames como ultrassom e eletrocardiograma em casa. O atendimento móvel, que antes representava 2% da receita, saltou para 10%. “Foi um sucesso e a tendência é de aumento”, afirma a diretora de negócios Patrícia Maeda.

É mais uma frente de atuação do grupo, que já tem 27 unidades em São Paulo e caminha para se tornar um ecossistema completo na área da saúde. Para a executiva, a expansão dos serviços ajuda a explicar por que o Fleury foi eleito o favorito dos paulistanos pela Vejinha. “É a confirmação de que os nossos propósitos estão sendo percebidos”, acredita a executiva.

Fleury – 31,7%

Delboni – 15,7%

Lavoisier – 14,7%

Sandubas e doces

Premiado cinco vezes pelo guia especial VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER, o Z Deli Sandwiches é sinônimo de hambúrguer de qualidade. Começou pequeno, dez anos atrás, em um salão nos Jardins, e se multiplicou em mais dois endereços, um em Pinheiros e outro no Centro.

Imagem mostra hambúrguer quadrado, de torrada, com carne e queijo no meio
O chopped steak, do Z Deli: sinônimo de hambúrguer de qualidade. (Ligia Skowronski/Veja SP)

O público faz filas para saborear pedidas como o chopped steak (foto; 37 reais), hambúrguer alto com cebola em fios tostados, picles de pepino e queijo americano no pão de fôrma de fabricação própria. Com tanta procura, há espaço para mais uma unidade: uma loja no Itaim Bibi está prometida ainda para este ano, além da ampliação da matriz.

“Não inventamos o hambúrguer, mas ajudamos a popularizar os sanduíches no estilo mais americano, com carne de procedência, menos queijo, picles… Os paulistanos respeitam e reconhecem, mesmo os concorrentes”, acredita o sócio Julio Raw.

Z Deli Sandwiches – 10,7%

Hambúrguer do Seu Oswaldo – 9,3%

Dengo – 9,0%

Escola de idiomas

Com quase noventa anos de história em São Paulo, a Cultura Inglesa encara um novo desafio: manter o bom desempenho dos alunos tanto nas salas de aula como nas plataformas on-line, formato que ganhou espaço na pandemia.

“Nossa fórmula tem dado certo por unir recursos digitais, abordagem acadêmica e bons professores, além de um senso de comunidade que criamos com alunos e familiares”, afirma o CEO, Marcos Noll Barnoza. Um sucesso da marca é o Cultura Inglesa Festival, evento anual que reúne artistas nacionais e estrangeiros em uma programação musical. “A iniciativa nos ajuda a atrair mais clientes de forma natural, mas o objetivo mesmo é ampliar o repertório cultural dos alunos”, ele diz.

Cultura Inglesa – 27,9%

CNA – 8,7%

Wizard – 8,0%

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Aplicativo de delivery

Criado em 2011, o iFood começou como um guia impresso de cardápios (o antigo Disk Cook) e alcançou o primeiro milhão de pedidos em 2015. Hoje, são cerca de 65 milhões de entregas por mês no Brasil.

Em 2020, com o setor de delivery em alta devido à pandemia, a plataforma movimentou o equivalente a 0,43% do PIB nacional, de acordo com dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. Hambúrgueres e wraps estão entre os itens favoritos dos paulistanos. Mas é possível receber refeições de endereços como o Manioca, que tem o menu supervisionado por Helena Rizzo, chef do Maní, cinco-estrelas máximas no guia VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER.

IFood – 74,4%

Rappi – 9,2%

Zé Delivery – 7,7%

Bar

Não há noite sem fila no Bar dos Arcos, sucesso de público desde a abertura, em 2018. Dá para entender por que tanta gente espera até três horas por uma banqueta: é sedutora a ideia de conhecer um espaço subterrâneo, por muitos anos misterioso, instalado sob um dos cartões-postais da cidade, o Teatro Municipal.

Imagem mostra interior de bar subterrâneo, com iluminação intimista e mesas brancas.
Bar dos Arcos: média de 10 000 clientes por mês. (Clayton Vieira/Divulgação)

No centenário da Semana de Arte Moderna, que teve o ponto alto naquele endereço, o interesse parece ainda mais vivo: o bar tem recebido em média 10 000 pessoas por mês. Em bancadas iluminadas, os clientes bebem drinques de qualidade à altura da atmosfera. “Sempre procuramos ter novidades. Trocamos a carta a cada seis meses”, diz o sócio Facundo Guerra.

Bar dos Arcos – 14,7%

Bar do Giba – 8,6%

Bardega – 8,4%

Imobiliária

“O setor imobiliário teve forte crescimento na pandemia. A tendência se manteve, embora em ritmo menor”, diz João Chueiri, CMO do QuintoAndar. Maior plataforma da América Latina no segmento, a empresa tenta atrair um público mais veterano, após o sucesso inicial entre os jovens.

“Na área de compra e venda, temos apostado na clientela acima dos 50 anos”, ele conta. Presente em seis países, a marca tem mais de 185 000 contratos sob gestão e faz 12 000 novos aluguéis por mês no Brasil. “É preciso colocar o cliente no centro, desenvolver tecnologias sem esquecer o lado humano”, diz.

QuintoAndar – 38,3%

Coelho da Fonseca – 11,5%

ZAP Imóveis – 10,2%

Academia

A primeira unidade da Smart Fit surgiu em 2009, no Morumbi. De lá para cá, a marca se tornou um fenômeno. São mais de 3 milhões de usuários e 1 000 academias em catorze países da América Latina, 200 delas na capital paulista. Conquistou o público pelo custo dos serviços — as mensalidades não costumam passar de 129 reais.

A clientela segue em alta: a rede teve 244 000 novas matrículas no quarto trimestre de 2021, número próximo aos tempos pré-pandemia. No início da quarentena, aperfeiçoou aplicativos como o Smart Fit Coach, no qual os alunos faziam chamadas de vídeo com treinadores. Em 2021, lançou ações na B3. “Estamos em constante aprimoramento”, afirma o fundador e CEO Edgard Corona.

Smart Fit – 35,2%

Bodytech – 12,8%

Bioritmo – 12,2%

Supermercado

Apesar do nome carioca, a rede Pão de Açúcar é paulistana da gema: a primeira loja foi aberta na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 63 anos atrás, e continua lá até hoje, no número 3126.

A marca tem 69 unidades na capital, além de uma série de outros “braços” na cidade: a versão expressa Minuto, a loja de bebidas Pão de Açúcar Adega e, desde o ano passado, o Pão de Açúcar Fresh, com foco em frutas, legumes e verduras.

Além de diversificar, a companhia não esquece de se conectar aos tempos atuais. Em 35% das unidades há caixas de autoatendimentos. Com a opção Clique & Retire, o cliente compra o item na internet e vai à loja buscá-lo.

Pão de Açucar – 19,4%

Carrefour – 14,0%

St. Marche – 13,2%

Operadora de telefonia

Na acirrada disputa entre as empresas de telecomunicação, a Vivo saiu na frente entre os leitores da Vejinha. Para a marca, é reflexo do esforço em oferecer soluções para todo o ecossistema digital. “Temos o cliente no centro da estratégia”, afirma a diretora de marca e comunicação Marina Daineze.

“Trabalhamos para oferecer a melhor rede de internet móvel, a maior cobertura em fibra óptica e em nos consolidarmos como um hub de tecnologia, com amplo portfólio de produtos e serviços digitais”, ela diz.

O próximo desafio é a adaptação ao 5G, recém-chegado a São Paulo. A Vivo tem cerca de 3 milhões de clientes com celulares compatíveis à novidade. A expectativa é que a mudança impacte tanto os momentos de lazer quanto a vida profissional dos usuários. O download de um arquivo de 1 GB, por exemplo, deverá ocorrer em até dez segundos, a depender do tráfego no momento.

Vivo – 45,1%

Claro – 31,4%

Tim – 16,6%

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Livraria

Cultura – 32,7%

Saraiva – 28,0%

Livraria da Vila – 22,7%

Concessionária de veículos

Caoa – 23,2%

Viamar – 10,5%

Carrera – 7,8%

Hotel

Ibis – 12,3%

Unique – 8,8%

Palácio Tangará – 8,8%

Loja de moda feminina

Zara – 35,7%

Le Lis Blanc – 9,6%

Farm – 8,3%

Loja de moda masculina

Brooksfield – 13,9%

Lacoste – 10,1%

Reserva – 9,9%

Posto de combustível

Ipiranga – 38,7%

Shell – 32,7%

BR – 21,1%

Rede bancária

Itaú – 30,8%

Nubank – 18,5%

Santander – 13,4%

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Publicado em VEJA São Paulo de 17 de agosto de 2022, edição nº 2802

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