Imperdíveis: 53 novidades para a reabertura da cidade

Com 48,9% dos adultos totalmente vacinados, capital reduz restrições e comércios e serviços ficam mais cheios - mas ainda sendo preciso todos os cuidados

Por Pedro Carvalho, Arnaldo Lorençato, Saulo Yassuda, Gabriela Del’Moro, Tatiane de Assis, Humberto Abdo, Sergio Quintella, Guilherme Queiroz e Maria Alice Prado
Atualizado em 27 ago 2021, 14h51 - Publicado em 27 ago 2021, 06h00

A imagem mostra um painel de telas de led. Cada uma delas compõe a imagem de chamas em fundo preto. Elas estão espalhadas em um plano, sem uniformidade. — Painéis de LED de Circulação, obra de Daniel de Paula (Leo Martins/Veja SP)

Lá se vão quase 530 intermináveis dias desde o decreto de 24 de março de 2020, que instaurou a quarentena em São Paulo. De lá para cá, a cidade jamais voltou a respirar o ar da normalidade. O abre e fecha do comércio, a ausência das escolas e um inaceitável número de mortes diárias se tornaram rotina. Quando o pior parecia ter passado, no fim do ano, vieram as novas ondas de contágio e a capital ultrapassou 36 000 mortos pela Covid-19.

Nas últimas semanas, porém, o cenário mudou. A vacinação parece ter feito a diferença — praticamente toda a população adulta do município tomou a primeira dose e 48,9% contam com as duas aplicações (dados de 24 de agosto). Com isso, as internações hospitalares caíram ao menor patamar do ano — a ocupação de UTIs está perto de 37% na Grande São Paulo.

Os indicadores levaram o governador João Doria (PSDB) a anunciar, no último dia 17, o fim das principais restrições no estado. Comércios e serviços de todos os setores não têm mais limite de horário ou de capacidade. Também foram liberados eventos sociais, culturais e feiras corporativas (com controle de público). O uso de máscara segue obrigatório.

O clima de retomada levou os paulistanos de volta às ruas. Nos bares e restaurantes, 39% dos proprietários já veem alta no movimento, em pesquisa prévia da Abrasel, que representa o setor. Um levantamento da 99, aplicativo de táxis, revela que polos comerciais como o Bom Retiro e os principais shoppings estão mais cheios do que no mesmo período de 2019.

Após tão dura quarentena, os restaurantes, museus, parques, teatros e lojas da cidade prepararam novidades para receber os paulistanos de volta. Neste especial, VEJA SP mostra as imperdíveis. São programas que permitem seguir os protocolos de segurança, o que é fortemente pedido pelos médicos. “Vemos a reabertura com preocupação. A variante delta é duas vezes mais transmissível. Nas últimas três semanas, as internações realmente vinham em queda, mas agora elas pararam de cair”, alerta Maria Luísa Moura, infectologista do hospital Vila Nova Star. “O uso de máscaras e o distanciamento são indispensáveis para que a cidade não tenha de fechar de novo.”