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Antes coadjuvante, chef brilha e leva título de revelação de 2018

Titular do Evvai, o chef Luiz Filipe Souza, ex-pupilo do italiano Salvatore Loi, vira protagonista e ganha o prêmio COMER & BEBER 2018/2019

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2022, 09h12 - Publicado em 21 set 2018, 01h00

“Quando comecei a estagiar no Fasano, não sabia pegar uma faca direito”, recorda-se Luiz Filipe Souza. Hoje, o chef revelação, de 29 anos, que está à frente de uma equipe de 23 pessoas no italiano Evvai, ostenta uma coleção com quarenta peças — a mais cara é da marca japonesa Misono, com preço médio de 1200 reais. É justamente o modelo UX10 que ele tem na mão direita na foto acima.

Embora Souza demonstre um raro talento precoce, sua carreira na área aconteceu por mero acaso. A primeira opção profissional do jovem paulistano,  filho de uma advogada e de um engenheiro, foi administração de empresas. “Prestei esse vestibular porque minha família é muito tradicional”, revela.

No 3º semestre do curso, o pai morreu. “Precisava superar essa perda, e as lembranças que tinha dele sempre eram em torno da mesa”, conta. Assim, foi parar na faculdade de gastronomia da Anhembi Morumbi. Não sem a oposição inicial da mãe. “Ela disse que eu estava maluco e, se queria seguir com aquela ideia, teria de arrumar um emprego no ramo”, diz ele, que estagiava em um banco.

“Saí distribuindo currículo e fui contratado por Salvatore Loi no Fasano, em 2009.” A remuneração era tão pequena que não dava para colocar combustível no carro. Por sorte, um rapaz da pia foi embora. “Pedi para ficar no lugar dele. Ia ganhar o dobro.”

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A partir daí, Souza estabeleceu uma  forte parceria com Loi e o acompanhou nos extintos Girarrosto e Mozza, assim como no Ristorantino. Também chegou a trabalhar com o chef na casa que se chamava Salvatore Loi, transformada em Evvai pouco após a saída do titular. Depois de ser o número 2 por oito anos, percebeu que estava na hora de se tornar protagonista.

Hoje, ele chega às 10 horas ao restaurante, onde faz pratos italianos modernos, como a bomba de vieira e o nhoque recheado de queijo fontina com trufa negra no caldo de cebola, e só vai embora à 1 da madrugada.

Namorado de Priscila Medina, gerente administrativa da premiada trattoria Etto, usa o tempo livre para jogar raras partidas de tênis ou assistir a séries na Netflix. Aproveita também para afiar as facas que agora domina com maestria.

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