Comer & Beber 2020: O Ano da Perseverança

Leia a carta ao leitor que apresenta a edição especial

Por Arnaldo Lorençato SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2022, 09h46 - Publicado em 19 nov 2020, 23h15

Comer & Beber 2020/2021 - Carta ao leitor - Arnaldo Lorençato, Saulo Yassuda e Gabriela Del'Moro — A esquadra gastronômica da Vejinha: Gabriela Del’Moro, Arnaldo Lorençato e Saulo Yassuda (Bruno Ascenso/Acervo Pessoal/Veja SP)

A vida vem passando por uma mudança radical desde março deste 2020. Com a pandemia, um novo normal tem sido inventado, que transforma por completo as relações pessoais e o andamento dos negócios. O segmento da gastronomia está entre os mais afetados. Só em julho e seguindo os rígidos e necessários protocolos, começou a retomada.

Desde então, uma legião de bravos guerreiros vem fazendo a engrenagem funcionar. Atenta a esse movimento, a equipe de gastronomia da Vejinha passou uma borracha em tudo que tinha feito até março e retomou do zero. Como sempre, com todas as despesas pagas pela Editora Abril para que as avaliações dos estabelecimentos sejam realizadas de forma isenta.

Saulo Yassuda, nosso especialista em bares, mais uma vez foi atrás dos drinques mais caprichados, dos petiscos irresistíveis, do chope bem tirado. Recém-somada ao grupo como repórter, Gabriela Del’Moro descobriu os mais deliciosos pães de fermentação natural, um sorvete na casquinha fora de série, aquele hambúrguer fenomenal. Coube a este editor fazer a ronda a restaurantes. Com orgulho, entregamos a 24ª edição anual VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER.

Diminuiu sensivelmente, de 659 endereços em 2019 para 401 neste ano — não havia tempo para mais visitas. Aboliram-se categorias que, momentaneamente, perderam o sentido, como estreia do ano, agito em bares ou restaurateur. Foram reunidas na edição que você passa a saborear somente casas com três estrelas, que equivalem a bom, ou mais. E uma constatação: o delivery se tornou essencial.

Também é um ano de homenagens. O ensaio de capa traz dez estabelecimentos com pelo menos quarenta anos, entre os mais de cinquenta resistentes que permanecem ativos e que em algum momento passaram pelas páginas da revista. Um aplauso a todos eles: a gastronomia paulistana que segue em frente!

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