MasterChef: noite de bisteca com macaron
A cada episódio que passa, o MasterChef está ficando mais emocionante. Vamos nos acostumando com os candidatos, intensificando a nossa torcida. Essa identidade é natural. Não que você tenha em um daqueles candidatos um avatar, mas é difícil que um deles até agora não tenha despertado a sua simpatia. + Minha avaliação dos restaurantes […]
A cada episódio que passa, o MasterChef está ficando mais emocionante. Vamos nos acostumando com os candidatos, intensificando a nossa torcida. Essa identidade é natural. Não que você tenha em um daqueles candidatos um avatar, mas é difícil que um deles até agora não tenha despertado a sua simpatia.
+ Minha avaliação dos restaurantes dos MasterJurados
Com simpatia ou antipatia, o programa de hoje tem três provas duras, tão duras quantos os jurados, que demonstraram ter coração de manteiga durante as provas que selecionariam os participantes mas, agora, se mostram quase insensíveis com os erros. Paola Carosella (Arturito e La Guapa Empanadas), Henrique Fogaça (Sal Gastronomia, Jamile, Admiral’s Place e Cão Véio) e Erick Jacquin (Tartar & Co e Le Bife) não estão para brincadeira, como acontecia na primeira temporada, quando aguentavam as provocações do Mohamad Hindi Neto.
Aliás, não sei se vocês perceberam, mas a Paola lacrou. Não derrama nem uma furtiva lágrima. Que dureza!
O programa de hoje começa com uma caixa-surpresa. Surpresa para os concorrentes. Todos nós sabemos o conteúdo: um t-bone steak. Em português, nada mais é do que bisteca ou chuleta bovina. Esse corte é um clássico com um osso quase na lateral, muito melhor quando marmorizado de gordura. Na parte maior, encontra-se o contrafilé e, naquela aba fininha, o filé-mignon.
+ La Guapa, empanaderia de Paola Carosella
Além de preparar a carne no ponto certo, os concorrentes terão de mandar bem ainda em um molho barbecue. Simples, não é?
Mas não são todos que vão queimar na chapa. Recebem salvo-conduto cinco participantes, não sem alguma humilhação por parte dos jurados tanques de guerra.
+ Mocotó Café, de Rodrigo Oliveira, fica no Mercado de Pinheiros
Existe ainda uma chance de não virar bife nos dentes dos jurados em uma miniprova, na qual são resgatados dois competidores. Como se trata de uma disputa em tamanho míni, espero que seja rápida. O objetivo é adivinhar alguns ingredientes usando três sentidos: visão, tato e olfato.
Descobri dois desses ingredientes: bambu e folha de mostarda. Adoro bambu, que como desde que era criança em comida japonesa preparada em casa de amigos. Sempre digo que não há alimento de que não gosto, mas passaria fácil, fácil sem folhas de mostarda, e olha que sou fã da horta completa. Mas folha de mostarda me lembra dentifrício vencido, e ninguém quer escovar os dentes com pasta estragada, né?
+ A volta por cima do chef Salvatore Loi
Há um ingredientes que ninguém consegue acertar. Fiquei muito curioso, porque não tenho ideia do que seja.
A prova de eliminação é preparar macarons, aqueles pares de bolachinhas de farinha de amêndoas unidos por um recheio cremoso. Não se trata de um biscoito qualquer, mas de algo muito refinado, feito com clara em neve de uma delicadeza extrema. Qualquer descuido e desanda tudo.
Nesta noite, o que haverá é muita gente desesperada principalmente com o tempo de forno. O macaron não pode permanecer tempo demais assando porque fica duro. Por outro lado, se for tirado antes, vira uma coisa molenga. É o desafio da confeitaria.
+ Paulo Barros deixa o Grupo Egeu
Ainda sobre o macaron, cabe uma provocação ao Erick Jacquin. Embora seja uma das muitas glórias da cozinha francesa, a bíblia culinária gastronômica intitulada Larrouse Gastronomique reconhece: é um doce muito antigo. Sua origem é a Itália, mais precisamente Veneza, onde teria surgido, no século VIII. Só depois teria migrado para o norte da França. Pode isso, Jacquin?
+ Dois novos restaurantes de Salvatore Loi, um deles com Paulo Barros
Sobre o programa anterior, fica o registro de que muitas pessoas lamentaram a partida do Tenente. Embora ele fizesse uma cozinha, digamos, rústica, o candidato despertou a torcida de muita gente.
Último informe: ontem encontrei Izabel, a vencedora da segunda temporada, na festa de apresentação do Guia Michelin, aqui em São Paulo. Para todas as pessoas que perguntam por ela, já tenho a resposta. Ela só vai estudar em Paris no mês de agosto. O livro da master -vencedora ainda não tem data para ser lançado. E, acreditem, ela é muito mais bonita ao vivo.
Caderno de receitas:
+ Il vero fettuccine Alfredo di Roma
+ Tiramisu original. É bico!
+ Cheesecake de Nutella, do Gardênia
+ Petit gâteau, do chef Erick Jacquin
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Conheça os participantes e escolha para quem vai torcer:
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