A despedida do Ella Fitz, de Paulo de Barros e Salvatore Loi
O restaurante encabeçado pelos chefs-empresários funciona só até este domingo (10). Na quarta (13), reabre como Moma – Modern Mamma Osteria
São exatos 587 dias de duração que se espalharam por 83 semanas ou 19 meses. Esse é o prazo de validade do Ella | Fitz, em Pinheiros, criado pela dupla de chefs Paulo de Barros e Salvatore Loi com os sócios Gustavo (diretor financeiro) e Nick Thomas (diretor de supply chain), num investimento de 3,5 milhões de reais declarados à época. O restaurante funciona somente até este domingo (10).
Entre os pontos fortes, tinha uma chef residente, a talentosa Ana Cremonezi, que também participou da concepção do menu mediterrâneo mais moderno e de pegada espanhola. Ela resolveu dar baixa. “Não vou continuar (no grupo). O Ella tinha a minha essência, minha alma e todo meu amor”, justifica.
Erguido em homenagem à cantora Ella Fitzgerald, seria um bar-restaurante, coisa que não rolou desde o início já que virou só restaurante, apesar dos bons drinques criados por Ricardo Barrero, hoje dono do próprio negócio, o Paradero 52, também em Pinheiros.
Deixam saudade coquetéis como o temperance (releitura do drinque com o nome da mãe da cantora, de gim, cítricos, espumante nacional e bitter de cacau) e ótimo negroni ella (infusão de gim, Campari, vermutes rosso e dry e ameixa curtida).
Também ficam na memória receitas mais atrevidas defendidas por Ana, como o bocadillo de lula, um par de brioches negros coloridos por tinta de lula e cobertos pelo molusco crocante empanado mais maçã, aïoli de gengibre e ervas e a paella campeira, prato para dois paladares preparado com porco, vegetais verdes e ovo mollet.
Nem é preciso fazer muito esforço para saber qual será o novo inquilino: a trattoria Moma – Modern Mamma Osteria. “O Moma tem uma rentabilidade maior, ” explica Paulo, que pretende promover uma completa sinergia na administração do negócio.
Por enquanto, só a fachada será reestilizada. Uma remodelação maior está prevista para o ambiente, mas só em 2025. O cozinheiro-empresário estima um aporte de 1 milhão de reais. “A reforma já está orçada, mas só executaremos no Carnaval, quando a rua fecha. É melhor fazer nesse período”, antecipa.
Na quarta (13), reabre como o quarto Moma, o segundo deles em Pinheiros. Como nos demais, será possível pedir o nhoque frito e dourado com recheio de vitelo para mergulhar no bom sugo da casa. Além dessa massa petisco, há outras opções como a lasanheta também de vitelo e o polpettone grelhado no carvão junto de minibauletti de sêmola e tomilho.
A conferir.
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