Chef Renata Vanzetto, do Marakuthai, abrirá outro restaurante
Não falta espírito empreendedor à chef Renata Vanzetto, de 24 anos. Cozinheira caiçara, ela chegou à cidade em 2009 para abrir uma filial do Marakuthai, que era sucesso na Ilhabela, litoral norte de São Paulo. Acertou, de saída, no divertido nome do restaurante, que de tailandês tem apenas uma leve inspiração, como está descrito no […]
Não falta espírito empreendedor à chef Renata Vanzetto, de 24 anos. Cozinheira caiçara, ela chegou à cidade em 2009 para abrir uma filial do Marakuthai, que era sucesso na Ilhabela, litoral norte de São Paulo.
Acertou, de saída, no divertido nome do restaurante, que de tailandês tem apenas uma leve inspiração, como está descrito no cardápio contemporâneo.
Na capital, repetiu o êxito ao montar um local simples, de ambiente descolado e com menu no qual chamam a atenção algumas boas sacadas. Exemplos? As tiras de filé-mignon no molho picante de curry vermelho com arroz de jasmim e farofa de banana e a coxa de pato confitada ao molho de goiabada cascão com purê de queijo meia cura.
Agora, Renata se prepara para montar a segunda casa na mesma quadra do Marakuthai. “Embora diga que é um restaurante, irá abrir somente três vezes por semana, às terças, quartas e quintas no jantar. Assim, consigo tocar os Marakuthais”, conta.
O novo ponto já tem nome: Ema e fica na Rua da Consolação, 2902, esquina com a Alameda Itu.
“Escolhi esse nome porque sempre tive duas dessas aves em casa. Como morava numa região de mata na Ilhabela, as emas eliminavam as cobras que apareciam”, lembra.
Renata explica que o Ema é um lugar minúsculo , “do tipo secreto”. “Descobri o ponto caminhando pela rua. É uma casinha escondida no topo de um sobrado. É preciso subir uma escada para entrar no salão”, explica. Ela também viu ali uma oportunidade, já que o aluguel era de 3 mil reais, muito pouco perto dos preços astronômicos que se cobram naquela região. “Quero que o restaurante seja barato”, garante.
A falta de espaço ajudou a chef a definir o conceito. A cozinha será aberta e terá um balcão baixo em torno dela. Ou seja, uma cozinha-balcão capaz de acomodar dezoito pessoas. Para atender os clientes que preferem mesas, haverá duas ou três no salão para no máximo dez pessoas.
No cardápio, já em fase de testes, ela colocará releituras de pratos que provou sua infância e depois passou a fazer. São receitas como o mexilhão ao vinagrete e casquinha de siri com crosta de arroz. Também terá pedidas como o torresmo de peixe vermelho com limão-cravo. “Também quero repetir algumas apresentações minimalistas que aprendi no estágio que fiz no Noma (restaurante dinamarquês que já foi premiado o número 1 do mundo pela revista inglesa Restaurant).
+ Leia sobre o estágio da chef Renata Vanzetto no restaurante dinamarquês Noma
No restante do tempo, o Ema funcionará para eventos. Também estará disponível para quem queira alugar o espaço para, por exemplo, cozinhar para os amigos ou comemorar o aniversário. “Ao alugar o espaço, a pessoa terá toda a infraestrutura do restaurante à disposição tanto para ajudar a cozinhar quanto para fazer o serviço”, adianta.
A reforma do Ema começa no dia 12, a próxima segunda. Renata espera vê-lo pronto para inauguração no início de outubro.
A conferir.
Receitas em teste para o cardápio do Ema:
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