Bares e restaurantes bacanas próximos à Avenida Paulista
Sejam paulistanos ou turistas, a Avenida Paulista é um destino certo na cidade. Para essas pessoas, selecionamos endereços na região oeste e no centro
De tradicionais cantinas aos restaurantes e bares descolados, endereços na região da Avenida Paulista, no centro e em bairros badalados da região oeste como Pinheiros e Vila Madalena costumam entrar no roteiro de turistas e paulistanos.
Abaixo, confira uma seleção de bares, restaurantes, padarias e cafés que valem uma visita. L
+ Um roteiro de endereços gay-friendly
CENTRO
■ Dona Onça: enquanto a maioria dos bares faz das bebidas seu principal chamariz, o Bar da Dona Onça segue por outro caminho. Desde a inauguração, em 2008, a casa no charmoso Copan investe em pratos clássicos da cozinha brasileira, a exemplo de picadinho, rabada (servida em uma panelinha, no formato de porção), feijoada e pratos feitos (de carne, peixe e frango), entre outros. O clima é de badalação e costuma ter espera nos fins de semana e feriados.
■ Ramona: tem clima moderninho tanto para uma refeição quanto apenas para drinques e petiscos. Apresentado no prato, o cheeseburger é feito com queijo mineiro da Serra da Canastra, ovo caipira frito, maionese, alface e tomate (R$ 35,00). Outra sugestão, o steak tartare coroado por uma gema de ovo de codorna (R$ 39,00) e servido junto de fritas pode fazer as vezes do prato principal.
CONSOLAÇÃO/AUGUSTA
■ Bella Paulista: esta superpadaria funciona 24 horas na esquina das ruas Haddock Lobo e Luís Coelho. Quem deseja almoçar ou jantar (mesmo que fora de hora) encontra um extenso cardápio com massas, risotos, grelhados e saladas. Das 18h às 4h, monta um bufê de sopas a R$ 37,90 por pessoa.
■ Cantina do Piero: entre as massas está o macalu de frutos do mar, um ravióli grande recheado de camarão, lula e vôngole ao molho dos mesmos pescados (R$ 68,50). Antes, prove a salada com torradas ao alho (R$ 55,50), que continua um sucesso.
■ Exquisito: a cozinha aposta em petiscos latino-americanos, a exemplo da salteña boliviana. O mexicano chili royal pode ser pedido em duas versões:individual e para três. Apetitoso, traz o cozido de carne moída e feijão fundido numa mescla de queijos. A receita acompanha tortilhas de trigo e de milho, guacamole e sour cream. Para beber, escolha uma das cervejas também latinas, caso da uruguaia Norteña e da argentina Quilmes.
■ Jiquitaia: aberto pelos irmãos Marcelo e Carolina Corrêa Bastos, nesse endereço se saboreia um menu de qualidade composto de entrada, prato e sobremesa. Responsável pelo fogão, Marcelo prepara receitas brasileiras ou feitas de matéria-prima nacional, que também têm preços individuais. Dos pescados, a tainha grelhada vem com farofa de camarão pequeno.
■ La Tartine: não existem pratos fixos no cardápio, constam apenas itens como a salada niçoise e a quiche lorraine. Em revezamento, aparecem sugestões do dia como a vitela em cubos ao molho branco e o steak au roquefort.
■ Mestiço: os clientes aparecem para provar em especial as receitas da culinária asiática feitas sem excesso de pimenta e outros condimentos picantes. Alguns petiscos, como o krathong-thong (cestinhas tailandesas de massa crocante recheadas de frango e milho ao tempero de especiarias), estão reunidos no mix de entradas (R$ 46,40). De prato principal, a posta alta de salmão recebe molho agridoce teriyaki e batata grelhada (R$ 55,90).
JARDINS
■ Bistrot Bagatelle: se você faz o tipo baladeiro, este é o destino certo. No restaurante de culinária francesa importado de Nova York, a música atinge altos decibéis e o salão apertado, invariavelmente, lota. Nos pratos, um grelhado de frutos do mar, com lula, polvo, vieira, mexilhão e peixe do dia acompanha arroz caldoso de jasmin bouillabaisse.
■ Chez MIS: localizada atrás do Museu da Imagem e do Som, tem cozinha comandada por Leo Botto. O chef prepara salada niçoise (folhas variadas, batata, ovo cozido, vagem, atum ou aliche em conserva) e steak au poivre com batatas fritas.
■ Lanchonete da Cidade: seus lanches podem ser chamados de gourmets-retrô, pois levam ingredientes de primeira, mas são montados para comer com as mãos. Prove o delicioso amarelinho, coberto por queijo palmira, tomate, pimenta-do-reino, orégano e um ovo frito na manteiga.
■ Le Jazz: invariavelmente, a dupla de bistrôs (nos Jardins e em Pinheiros) lota todos os dias no almoço e no jantar. Quem prefere sabores marcantes pode pedir o boudin noir, um chouriço salteado com maçã verde, cebola caramelada e salada. Na lista de pratos principais, vão bem o filé au poivre guarnecido de espinafre e fritas e a bisteca dupla de porco grelhada ao lado de purê de batata e brócolis.
■ Le Vin Bistro: chef executivo da rede, o mineiro Marcílio Araújo é quem assina o cardápio. O arroz de pato tem uma exuberância de ingredientes como azeitona verde, linguiça e uma coxa da ave crocante por cima.
■ Rex: o restaurateur Cassio Machado apresenta hambúrgueres acompanhados de galette de batata. Um deles leva cogumelo seco e queijo cremoso. Na reduzida oferta de pratos, o salmão grelhado com vinagrete de frutas vermelhas acompanhado de risoto de ervas.
■ Ritz: entre os três endereços do badalado restaurante, o que mais atrai o público gay é o localizado na Alameda Franca, nos Jardins. Antiga receita da casa, a torta de frango (R$ 50,70) continua uma das maiores atrações do cardápio. Disputa a atenção da clientela com os caprichados hambúrgueres, caso da versão ao queijo gorgonzola montada no pão com gergelim (R$ 32,65).
■ Spot: não importa o horário, é um agito só. No almoço, suas mesas são disputadas por quem trabalha na região. À noite, torna-se ponto de badalação e atrai principalmente o público GLS. Os garçons costumam ser jovens e descolados. Dos pratos principais, aparece entre os campeões de preferências o espaguetine trifolati com camarão e cogumelo paris fatiados. Custa R$ 54,00 a meia-porção e R$ 69,00 a inteira.
PINHEIROS/ VILA MADALENA
■ Astor: seduz a clientela com um ambiente que remete ao clima boêmio dos anos 50. No cardápio, encontram-se canapé frio de salmão e os filés de corte alto, como o ao molho de mostarda de Dijon acompanhado de batata frita estufadinha, feita na casa. De colarinho cremoso, o chope (Brahma) faz bonito. A carta de drinques conta com seis versões de gim-tônica criadas por Edgard Bueno da Costa, um dos sócios. Um deles combina o gim espanhol Mare a azeitona, tomilho, manjericão e alecrim.
■ Beato: desde janeiro de 2013, a cozinha tem novo comandante, o chef Thiago Koch, ex-Tutto Italiano Ristorante. Do cardápio, o cozinheiro executa sugestões como os tentáculos de polvo com palmito pupunha e salada verde (R$ 79,00).
■ Filial: aberto até altas horas, seu salão com estilo de boteco costuma atrair boêmios, jornalistas e publicitários. Para acompanhar o chope (Brahma), prove o cremoso bolinho de arroz com formato de croquete (R$ 24,00).
■ Marcelino Pan y Vino: extenso e constantemente renovado, o cardápio estampa entre as sugestões de entrada o trio de coxinhas creme feitas com a coxa da asa do frango envolta numa massa recheada de catupiry e empanada na farinha panko. Um clássico, o lanche de pernil temperado com cebola e pimentões vermelho e amarelo na baguete leva queijo emmental e tem seu sabor acentuado por algumas gotinhas do molho de pimentas dedo-de-moça e biquinho.
■ Myia: o chef Flávio Miyamura faz joias culinárias em pequenas porções. No menu criado por ele, estão entradas como a terrine de foie gras e doce de leite. Dos pratos principais, revela delicadeza o olhete assado com legumes assados em um saquinho. Tem também barriga de porco com purê de castanha portuguesa.
■ Nou: é descolado e tem funcionários jovens e estilosos atendendo as mesas — um deles participou de um concurso que elegeu o garçon mais bonito da cidade (clique para saber como foi). O cardápio apresenta receitas simples, mas com sabor. Exemplos: o bife ancho ao molho de pimenta com fritas e a paleta de cordeiro assada guarnecida de purê de batata.
■ Rothko: no burburinho da Vila Madalena, tem decoração em tons mais escuros. O chef Diego Belda acerta em caprichados petiscos, chamados de bocados. Entre os exemplos está a costela suína marinada e glaceada, servida com banana-da-terra. Os pratos principais são sugestões do dia. Nos fins de semana, oferece brunch à la carte.
■ Pasquale: uma das delícias que saem das mãos de Pasquale Nigro é o ravióli de camarão ao molho de casca do crustáceo, vinho branco, leite e limão. A receita está disponível às terças e quintas. Das massas secas, o rigatoni tem como melhor companheiro o molho de linguiça e cogumelo seco salpicado de ricota defumada.
■ Saj: oferece comida de qualidade a preços bem razoáveis. Da lista de pratos principais, opte pela abobrinha recheada de carne moída mergulhada em molho de tomate ou pelo pintado ao molho taratur.
■ Venga!: o estabelecimento de origem carioca fixou-se com sua primeira filial paulistana na Vila Madalena. Possui um belo balcão com 22 lugares. O cardápio reúne tentadoras tapas, entre elas espetinho de aspargo cozido e presunto cru ao vinagrete de jerez. A oferta etílica inclui sangria, cervejas como a Estrella Damm, de Barcelona, e uma seleção de coquetéis, da qual faz parte o gim-tônica com gomos de grapefruit e laranja.