Visitamos a casa de sanduíches do Grupo Fasano; confira a crítica
Assim como em outros estabelecimentos do grupo, invencionices não têm vez no cardápio do Gero Panini
Guardanapo de tecido e talheres de metal pesado não são os únicos itens que diferenciam o Gero Panini de lanchonetes pela cidade. A casa de sanduíches, aberta há um mês, carrega a grife Fasano, o que inclui Rogério Fasano como restaurateur e Luca Gozzani na função de chef.
Assim como em outros estabelecimentos do grupo, invencionices não têm vez no cardápio. Só foge aos clássicos italianos o hambúrguer de 180 gramas de alcatra e peito. Saboroso, ele chega à mesa no brioche com cheddar inglês no ponto exato: com crosta, rosado e suculento. Cebola caramelada, alface e tomate são os acompanhamentos e permitem ao próprio cliente transformar o cheeseburger (R$ 49,00) num cheese salada.
Combinações de frios vão na ciabatta de fermentação natural e longa, que passa pelo Tostex para tornar-se crocante. A porchetta junta-se a tomate, alface e molho levemente ácido de azeite, ovos, salsa, anchova e alcaparra (R$ 46,00).
Uma seção do menu é dedicada à piadina, pão redondo e fino feito na chapa. Vem do Uruguai, e não da Itália, a bresaola que compõe a pedida com creme de alcachofra, alface e parmesão (R$ 55,00). Todas as opções dão direito a salada ou a porção de fritas.
Finaliza bem a refeição a torta de pera (R$ 22,00), cuja massa, à base de farinha de amêndoas, se mistura ao creme de confeiteiro, produzindo uma nova textura. Por cima vão lâminas da fruta, e ao lado há um chantili de sabor suave. Um balcão funciona em sistema de takeaway para quem quer comer os sandubas com pressa e sem formalidades.