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Restaurantes bacanas para levar um amigo gringo

Confira quinze endereços bacanas de culinária brasileira, boas pedidas em hotéis ou casas que dispõem de cardápio em inglês

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 20 jan 2022, 09h29 - Publicado em 10 jan 2013, 16h55

Restaurantes como o brasileiro Mocotó, na Vila Medeiros, transformaram-se em pontos turísticos da gastronomia paulistana. Isso vale tanto para quem mora na cidade, quanto para quem vem de fora e procura o local para provar a autêntica culinária sertaneja, feita com toques sofisticados — que nem por isso ganha altos preços.

Para atender os clientes de outros países, o chef Rodrigo Oliveira tem cardápios traduzidos para o inglês, o francês e o espanhol. Assim, ninguém fica sem saber o que é baião de dois, tapioca com carne-seca e outras receitas típicas servidas ali. 

Conheça abaixo quinze lugares bacanas para levar ou indicar para um amigo gringo:

COM CARDÁPIO EM INGLÊS

Arturito: presente no cardápio à la carte, a cazuela siciliana é uma reinterpretação do cuscuz siciliano, um ensopado de peixe, mexilhão, tomate e erva-doce, uva-passa, aïoli de açafrão, espinafre e fregola (espécie de macarrão na forma de bolinhas, típico da Sardenha; R$ 86,00). O almoço executivo, com entrada, prato principal e sobremesa, custa R$ 42,00.

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Brasil a Gosto: um olhar atento às diferenças culinárias regionais do país norteiam o trabalho da chef e proprietária Ana Luiza Trajano. No cardápio, aparecem criações como o marcante lombo de bode cozido no próprio molho, guarnecido de favas brasileiras e purê de batata-doce acrescido de queijo manteiga (R$ 87,00) e o filé de tilápia rosa grelhada sobre purê de mandioquinha mais molho de cebola (R$ 65,00).

Café do Theatro Municipal: com cozinha supervisionada por Sandra Valéria Silva, do Bistro da Sara, o restaurante de Adolfo Gorenstein tem refeições em bufê no belo café do Teatro Municipal, que foi restaurado. Em diferentes dias da semana, os clientes podem encontrar pratos como risoto de figo com presunto cru, varenique de batata ao ragu de ossobuco e paella. Custa R$ 40,00.

Capim Santo: do caderno de receitas da chef e sócia Morena Leite saem receitas bem brasileiras. Aos sábados e domingos, o bufê de almoço é mais completo e inclui uma estação de tapiocas que podem ser recheadas na hora de brigadeiro tradicional ou de capim-santo, lei condensado, doce de leite com coco, entre outras varidades. Custa R$ 49,00 por pessoa, de terça a sexta; R$ 69,00, aos sábados; e R$ 73,00, aos domingos e feriados.

Restaurante D.O.M.
Restaurante D.O.M. ()
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Chez Mis: localizado atrás do Museu da Imagem e do Som, combina badalação e boa cozinha. No almoço durante a semana, atrai descolados e executivos que trabalham na região. No jantar, tem iluminação à luz de velas e é tomado por casais, sobretudo jovens com menos de 30 anos. A salada niçoise leva folhas variadas, batata, ovo cozido, vagem, atum ou aliche em conserva (R$ 41,00).

D.O.M.: Alex Atala demonstra um refinamento extraordinário em suas receitas, o que lhe rendeu o título de 4º restaurante do mundo pela publicação inglesa Restaurant. Na versão do menu degustação especial com quatro sugestões salgadas (R$ 340,00), podem-se saborear mimos gastronômicos como o miniarroz com cabeça de garoupa e o copa lombo de javali frito na companhia de farofinha crocante de pimenta-de-cheiro e purê de banana-da-terra. Se composto de oito opções, o preço do menu sobe para R$ 470,00. 

Maní: o casal Helena Rizzo e Daniel Redondo faz deste um dos mais notáveis restaurantes da cidade, eleito o 51º do mundo pela revista inglesa Restaurant . Entre os pratos principais está o atum levemente grelhado com quinoa, chutney de amora e espuma de gengibre e shissô (R$ 69,00). Versão mais simples da degustação servida no jantar (R$ 310,00), o menu temporada muda a cada estação (R$ 160,00).

Mocotó: oferece pratos sertanejos elaborados pelo chef Rodrigo Oliveira. Localizado na Vila Medeiros, tornou-se um dos endereços mais disputados da cidade. Faz parte do ritual de espera por uma mesa — que apesar de levar até duas horas, confie, tem seu charme — petiscar os deliciosos dadinhos de tapioca com queijo de coalho (R$ 16,90; onze unidades). Depois, fique com a carne-de-sol na manteiga de garrafa (R$ 34,90) e com o baião de dois (R$ 32,90).

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 Vento Haragano: com todos os itens do bufê com “legendas” em inglês, o bufê da churrascaria agrega itens como torresmo crocante, presunto cru, salada de trigo em grão e berinjela grelhada. Siga a dica do novo sommelier Alcir Sousa para escolher um vinho para harmonizar com os cortes do rodízio. A bebida tem como parceiros a ótima picanha, a fraldinha, o contrafilé argentino, o carré de cordeiro… 

Skye
Skye ()

EM HOTEL

Arola Vintetres: é uma embaixada dos restaurantes do catalão Sergi Arola, que mantém casas em Madri e Barcelona, além de uma sucursal portuguesa. Comece pelas tapas, que incluem as asinhas de frango fritas para serem mergulhadas em molho de tomate picante e creme de iogurte (R$ 28,00). Da lista de pratos principais, a paleta de cordeiro em três pequenas peças recebe molho de sabor intenso da própria carne e tabule de minivegetais de guarnição (R$ 64,00).

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Emiliano: em janeiro de 2013, o chef José Barattino deixou a cozinha do restaurante. Mantêm-se no cardápio, porém, criações como os legumes assados regados a emulsão de castanha-do-pará (R$ 23,00), sugeridos de entrada, e o tortelli de batata e cebola caramelada salpicado de lasca de trufa negra e parmesão (R$ 64,00). Feito de lâminas crocantes, o mil-folhas ao creme de limão-siciliano e morango (R$ 26,00) é uma das melhores sobremesas do confeiteiro Arnor Porto.

Kinu: localizado em um prédio junto ao hotel e com entrada independente, ocupa uma das laterais do salão que também sedia o Eau French Grill. Muitos dos pratos estampados no cardápio não são exatamente tradicionais. Sugeridas de entrada, as vieiras gratinadas ao wassabi vêm na companhia de palmito pupunha (R$ 29,00), coisa impensável no Japão. Saquês e shochus podem ser apreciados numa degustação com cinco doses a R$ 105,00.

Skye: para chegar ao salão na cobertura, de onde se desfruta uma das mais bonitas vistas da cidade, é preciso tomar o elevador com entrada independente do hotel. Dono do território, o chef francês Emmanuel Bassoleil exercita seu talento em entradas como a terrine de foie gras na companhia de chutney de figo mais torradas de pão de especiarias (R$ 68,00) e a brandade de bacalhau (R$ 42,00) salpicada de crocante de presunto. Toda noite, o som alto de DJ inunda o ambiente.

Bolinha feijoada
Bolinha feijoada ()
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CULINÁRIA BRASILEIRA

Bolinha: endereço certo para quem quer provar feijoada em qualquer dia da semana. A tradicional receita compõe-se de feijão-preto cozido com pé, orelha, rabo e costelinha de porco, além de carne-seca e linguiças. Mandioca frita, torresmo, linguiça, arroz, couve e laranja acompanham. Há também uma versão mais leve, a light, preparada apenas com carnes magras. Custa R$ 89,00 (de segunda a sexta) e R$ 107,00 (sábado, domingo e feriados).

Casa da Fazenda do Morumbi: com a saída do chef Ivan Achcar, o italiano Leonardo Russi assumiu a cozinha do restaurante cerca de três meses atrás. O cardápio valoriza pratos e ingredientes nacionais. De terça a sexta, são oferecidas sugestões do dia (R$ 55,00), caso da moqueca com azeite de dendê e coentro opcional. No menu, desfrutam-se pedidas como a carne-seca desfiada na companhia de quibebe, ovo caipira frito, couve e arroz (R$ 54,00). Dispõe de uma notável carta de vinhos.

■ Fogo de Chão: Foi eleito pela 11ª vez o melhor rodízio da cidade na edição especial “Comer & Beber” de 2012-2013. Gentil, a brigada passa cortes assados no ponto pedido que não se limitam à cobiçada picanha. Chegam à mesa bife ancho, assado de tira, costela premium, alcatra, carré de cordeiro e costelinha suína.

Jiquitaia: oferece um menu de qualidade, composto de entrada, prato e sobremesa, por R$ 50,00. De inspiração brasileira  ou feitas de matéria-prima nacional, as receitas também têm preços individuais. Dos pescados, a tainha grelhada recebe uma saborosa farofa de camarão pequeno (R$ 33,00). Outra opção de primeira é o peito de pato com arroz de jambu, carne da própria ave e bacon (R$ 35,00).

Rodeio: Abrem com categoria a refeição a morcilla de pele crocante e a linguiça dinamite, quase incendiária de tão ardida. Além da eterna picanha fatiada, vedete do menu, o prime rib, outra atração de grande maciez, tem a forma de um bifão com osso.

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