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‘Não temos saída’, diz secretário municipal sobre aumento de restrições

Para Edson Aparecido, é preciso endurecer medidas para frear o coronavírus; na capital, ao menos nove hospitais têm 100% de ocupação de leitos de UTI

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
11 mar 2021, 09h55
A imagem mostra um paciente deitado em uma cama de UTI cercado por três médicos que o observam. Todos estão com os rostos borrados.
Paciente intubado no pronto-socorro do Hospital das Clínicas, em São Paulo (Alexandre Battibugli/Veja SP)
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Edson Aparecido, secretário municipal da Saúde, disse que não há saída para conter o coronavírus a não ser aumentar as restrições na cidade. “Não temos saída a não ser avançar nas medidas de restrição. Não há outra alternativa”, disse ele em entrevista ao Bom Dia São Paulo nesta quinta-feira (11).

A cidade de São Paulo segue o decreto do estado e se encontra atualmente da fase vermelha, a mais restritiva do plano de flexibilização econômica até agora. Mesmo assim, o sistema de saúde da capital está sobrecarregado e corre o risco de entrar em colapso.

Ao menos nove hospitais já têm 100% de ocupação de leitos de UTI. Além disso, a média de ocupação na rede pública e particular é de 83%. Cerca de 250 pessoas aguardam na fila por um leito especializado.

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Em cidades como Ribeirão Pires e Taboão da Serra, houve registros de ao menos 13 mortes de pacientes que não resistiram à espera por um leito. Na capital, ainda não houve óbitos por esse motivo, mas há uma grande preocupação com os próximos dias.

Segundo o secretário, a prefeitura inaugurou o Hospital Cantareira na Zona Norte e alugou 50 respiradores para novos leitos de UTI no Hospital de Parelheiros, na Zona Sul. Também irá começar a transferir pacientes com outras doenças para leitos que foram alugados na rede particular.

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“Todo esse esforço é absolutamente insuficiente se as pessoas não perceberem que estamos em um momento trágico, dramático, precisam circular menos na cidade para que o vírus não se dissemine com a velocidade que está se disseminando e para que a gente consiga tratar as pessoas que precisam ser tratadas”, disse ele.

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Recorde

Vivendo o momento mais crítico da pandemia da Covid-19, o Brasil perdeu na última quarta-feira (10) 2 349 vidas para a doença.

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