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Campinas anuncia fase vermelha entre 21h e 5h a partir desta terça (23)

A rede municipal alcançou a lotação máxima nos leitos de UTI Covid e prefeitura aguarda resultado de exames para saber se novas variantes circulam na cidade

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 22 fev 2021, 16h50 - Publicado em 22 fev 2021, 16h25

A prefeitura de Campinas, no interior de São Paulo, anunciou que a cidade adotará as regras da Fase Vermelha, a mais restritiva do Plano SP, a partir de terça-feira (23). A medida irá valer entre 21h e 5h. Assim, apenas atividades essenciais poderão funcionar nesses horários até o dia 1º de março.

Dário Saadi (Republicanos), prefeito de Campinas, disse que haverá aumento de fiscalização com a intenção de proibir aglomerações. “A gente pede que a população não aglomere, em bares, chácaras, quintais de casas, festas. Campinas tem milhares de estabelecimentos. É uma situação em que é preciso contar também com a população”, disse o prefeito.

Não haverá tolerância de 1h para o encerramento de bares e restaurantes. Assim, os serviços devem encerrar o atendimento no horário estabelecido.

“A prefeitura não é contra nenhum setor, não é contra a economia. Essa é uma decisão de consenso de todo corpo técnico. A cidade chega numa lotação de leitos de UTI preocupante e não queremos deixar ninguém na fila. Não queremos que a rede pública entre em colapso. É uma medida amarga, mas necessária para salvar vidas”, defendeu Dário.

Segundo a administração municipal, há uma projeção de que até 6% dos infectados sejam internados até o fim de fevereiro. Em janeiro, o número era de 4%. Além disso, há cada vez mais moradores jovens sendo atendidos por conta da Covid-19

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A rede pública alcançou no domingo (21) a lotação máxima nos leitos de UTI Covid. Quem necessita de internação precisa esperar transferência pela Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (Cross) do estado. Nesta segunda (22), a cidade tem mais de 500 pessoas internadas em UTIs e enfermarias, disse Lair Zambon, secretário de Saúde. 

A cidade ainda aguarda os resultados de exames que vão detectar se novas variantes do coronavírus estão circulando. De acordo com a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), Andrea Von Zuben, 13 exames foram enviados ao Instituto Adolfo Lutz para sequenciamento genético.

Também nesta segunda (22), a prefeitura de São Bernardo do Campo, na região metropolitana, anunciou toque de recolher na cidade entre 22h e 5h.

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