Celeiro Arimbá

Resenha por Arnaldo Lorençato

O Celeiro Arimbá está maior. Além do galpão da Vila Romana, onde a chef capixaba Angelita Gonzaga serve pratos somente em três dias na semana, como o atoladinho cremoso (bolinho de inhame, mandioca e costela sobre molho de alho; R$ 42,90) e a deliciosa galinha caipira (ao molho com couve, milho, quiabo, polentinha em formato de milho e arroz branco; R$ 59,90), ela anexou um ambiente do imóvel vizinho. Tem ali também uma cozinha aberta, onde prepara apenas jantares temáticos sob reserva com cardápio de receitas do Espírito Santo. Instalado em um antigo galpão da Vila Romana, o restaurante da chef capixaba Angelita Gonzaga abre apenas três dias na semana. Infelizmente, quando a chef não está presente, não tem o mesmo brilho. Por isso, perde uma das quatro estrelas conquistadas em 2023. Os pastéis de angu (R$ 35,90, quatro unidades), com massa preparada com milho branco crioulo e recheados de rojão, uma espécie de cafta de porco, embora saborosos, podem vir pingando óleo, como na visita realizada. O arroz caldoso de moqueca capixaba (R$ 62,90) pode surgir com o peixe do dia, em geral o robalo, desprovido de sabor. Felizmente, a polenta da beth (R$ 54,90) é daquelas de aplaudir. Trata-se da versão mole elaborada com fubá obtido de moinho de pedra na companhia de costela bovina desfiada. Pedida sazonal servida em março, a torta capixaba (R$ 75,90) é preparada na panela de barro com palmito, camarão, siri catado, caranguejo, peixe fresco, bacalhau e azeitona e finalizada com cebola em rodelas e uma camada de ovos batidos. O momento doce pode ser a cocada de quentinha junto de sorvete do dia e caramelo salgado (R$ 32,90).

Informações checadas entre agosto e setembro de 2025.

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