Nakka oferece sushis e sashimis em grande variedade de peixes
Desde a inauguração, em dezembro, o japonês põe à prova ótimos e caros bolinhos de arroz cobertos por pescados
Numa cidade em que reinam quase absolutos os sushis de salmão e atum, a abertura de um restaurante onde se saboreia uma boa variedade de peixes frescos merece atenção. Desde a inauguração, em dezembro, o Nakka põe à prova ótimos e caros niguirizushis.
Quem se encarrega da elaboração é Regis Hideki Shiguematsu, ex-colaborador do antigo Kinoshita, da Liberdade, e do sushi-bar do Empório Santa Maria. Em sua estreia como titular do balcão frio, ele acerta não apenas na escolha dos pescados, como prepara arroz com precisão de cozimento e tempero na medida.
Para montar a casa de ambiente transado, o chef Shiguematsu associou-se a Roberto Nakamori, arquiteto e ex-proprietário da extinta padaria Lelé do Cuca, e ao filho dele, o advogado Rodrigo Rossi.
De aperitivo, vale começar pelo sashimi de tai (pargo) ou buri (olho-de-boi). Cinco fatias custam R$ 18,00. Outra entrada apetitosa, essa em estilo moderno, é o tartare de vieira, camarão e salmão ao molho de azeite extravirgem, limão-siciliano e pimenta-branca (R$ 44,00).
Em pares, os bolinhos de arroz podem receber de cobertura toro (atum gordo; R$ 30,00); katsuo (peixe-serra; R$ 15,00), tako (polvo; R$ 20,00) e uni (ovas de ouriço; R$ 21,00), além de kobe beef, a carne marmorizada de gordura de gado wagyu (R$ 28,00). Um alerta: Shiguematsu não monta combinados de sushi e sashimi. Da grelha ou robata, chegam espetinhos em esmerada apresentação, entre eles o de pancetta (R$ 12,00).
Finalizam a refeição doces ocidentais, caso da panacota na calda de lichia e licor de ameixa japonesa (R$ 18,00). À lista de saquês, somam-se alguns vinhos, como o branco italiano Riff Pinot Grigio delle Venezie I.G.T. 2011 (R$ 81,00).
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