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Sérgio Quintella é repórter de cidades e trabalha na Vejinha desde 2015
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PT tem o pior resultado na capital desde a redemocratização

Em 1985, eleição de Jânio Quadros deixou FHC em segundo e Eduardo Suplicy em terceiro

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
16 nov 2020, 08h59

O fraco e esperado desempenho de Jilmar Tatto na corrida eleitoral paulistana de 2020 deixou seu partido, o PT, com status de nanico na maior cidade do Brasil _com 99,92% das urnas apuradas, ele tinha 461 000 votos, o equivalente a 8,65% do total. Desde 1985, quando Jânio Quadros se elegeu, a legenda, que governou a metrópole por três vezes depois disso (Erundina em 88, Marta em 2000 e Haddad em 2012), nunca ficou tão para trás. O termo “esperado”, claro, não foi utilizado por Tatto, que apostava, em maio, no auge da pandemia, em uma volta ao passado. “O PT é muito enraizado, ganhamos três vezes na cidade, temos o Lula e o Haddad, além das lideranças de bairros. Todos esses vão alavancar a candidatura. Serei o candidato da periferia, que é a minha origem”, falou na época à Vejinha.

O fator periferia não veio e Tatto, que foi pressionado por todos os lados a embarcar na campanha de Guilherme Boulos (PSOL), não chegou nem perto do pelotão da frente, composto por Bruno Covas (PSDB), Boulos, Celso Russomanno (Republicanos) e Márcio França (PSB). Até Arthur do Val, o Mamãe Falei (Patriota), muito menos conhecido e sem a experiência política de Jilmar, ficou na frente do postulante do Partido dos Trabalhadores.

Outra expectativa frustrada era de que o início do horário eleitoral no Rádio e na TV levantasse os índices do partido, principalmente com as aparições do ex-presidente Lula e do ex-prefeito Fernando Haddad. Nas ruas, onde a militância do PT sempre fez a diferença, o clima também permaneceu frio. No último fim de semana, por exemplo, Haddad esteve no Rio de Janeiro, não em São Paulo, para participar de aparições de Benedita da Silva, postulante petista na capital fluminense.

No início do domingo (15), Lula afirmou que cabia ao cabeça de chapa tomar a decisão de retirar ou manter a candidatura, enquanto as pesquisas apontavam uma derrota cada vez mais iminente. “O candidato [Tatto] disse: ‘Eu vou continuar candidato, eu vou continuar candidato’. Isso era somente ele que poderia falar. Eu acho que foi uma atitude correta dela [Gleisi Hoffmann], de procurar o partido para discutir isso, e eu acho que foi uma atitude soberana dele de dizer que não ia retirar a candidatura.”

Em 2016, Fernando Haddad era o prefeito, mas não conseguiu se reeleger. Ele perdeu para João Doria (PSDB) no primeiro turno. Na ocasião, o petista teve 16,7% dos votos válidos e ficou na segunda colocação. A pontuação, se fosse transportada para 2020, também não seria suficiente para levá-lo ao segundo turno. 

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