Notas Etílicas - Por Saulo Yassuda Por Saulo Yassuda O jornalista Saulo Yassuda cobre cultura e gastronomia. Faz críticas de bares na Vejinha há dez anos. Dá pitacos sobre vinhos, destilados e outros assuntos
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Dê uma chance aos drinques de banana (ao menos esses aqui)

Coquetéis feitos com a fruta em versões nada enjoativas conquistam clientes de bares da cidade, como o Bar dos Arcos

Por Saulo Yassuda Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 2 fev 2024, 10h51 - Publicado em 2 fev 2024, 06h00
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  • Você pode pensar em limão, morango, maracujá. Mas, possivelmente, banana não é a primeira (nem a segunda) fruta que lhe vem à mente quando se trata de coquetelaria.

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    Aproveitando dessa pouca popularidade do ingrediente na taça, bartenders da cidade de endereços tão diferentes entre si como o agitado (e premiado) Trago Bar, na Barra Funda, o metido a chique Rabo di Galo, no hotel Rosewood, e o asiático Koya88, na Vila Buarque, vêm utilizando-o para criar misturas tão curiosas quanto boas.

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    A tropicalista, drinque do Bar dos Arcos
    A tropicalista, drinque do Bar dos Arcos (Maria Dinat)

    Convencer o público a experimentar, no entanto, ainda é um desafio. “Tem aquela pessoa que acha que será uma bebida densa e outra que tem preconceito e acha que é um ingrediente barato, marginalizado, que tem em qualquer lugar”, afirma Michelly Rossi, do Bar dos Arcos, no Centro.

    Na carta que montou junto da equipe, faz sucesso uma pedida com a fruta: a tropicalista, receita de Teles Almeida. Leva rum com infusão de nanica, xarope da casca com canela e limão, tudo clarificado para ficar translúcido. A base lembra a de um drinque consagrado, o banana daiquiri. “Não é amarelo nem cremoso”, alerta Michelly.

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    Banana portrait, Koya88
    Banana portrait, Koya88 (Giuliana Nogueira/Divulgação)

    “Da mesma forma que hoje se consomem mais sobremesas com banana em restaurantes, como a banoffee, que virou algo da moda, isso casa com a coquetelaria.”

    Outro drinque sujeito ao processo de clarificação leva o nome de eu juro que é o último, servido no Drunks, no Itaim Bibi. Trata-se de uma união entre xarope feito com óleos da casca de banana-da-terra, mix de runs com manteiga noisette, vermute seco e limão-taiti. É servido com um docinho da fruta e chocolate mais um pozinho que sobra do processo.

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    Drinque eu juro que é o último, do Drunks
    Drinque eu juro que é o último, do Drunks (Ligia Skowronski/Veja SP)

    “Consigo banana o ano todo”, celebra o bartender Marlon Silva. “Com equipamentos de cozinha, como thermomix e termocirculador, temos conseguido explorar outras possibilidades.”

    CONFIRA ABAIXO DRINQUES FEITOS COM BANANA

    Sambei, do Rabo di Galo
    Sambei, do Rabo di Galo (Rubens Kato/Divulgação)

    Publicado em VEJA São Paulo de 2 de fevereiro de 2024, edição nº 2878

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