Bachir: provamos o sorvete que virou sensação nas redes sociais
A pedida ficou famosa por poder ganhar uma capa de pistache torrado
Quem avista a fila que se forma na esquina da Avenida Hélio Pellegrino com a Rua Diogo Jácome às vezes não acredita. É tudo por sorvete. Ali fica a única unidade brasileira da rede Bachir, nascida no Líbano em 1936, onde tem cerca de cinquenta lojas, além de dois endereços em Paris.
Sentados nas poucas mesinhas do espaço, inaugurado em dezembro por membros da família fundadora, marmanjos e pequenos provam bons gelados, consistentes, mas cremosos (R$ 12,00 a bola mista, com até quatro sabores).
O melhor deles é o ashta, de leite temperado com essência de flor de laranjeira, que ganha uma opcional “capa” de pistache torrado, que confere uma textura crocante e um toque salgadinho.
Na matriz libanesa, só esse sabor tem chance de receber a cobertura. Por aqui, ela pode ir em todas as opções — foi difícil aos donos dizerem “não” ao público e o resultado viralizou nas redes.
Também instigam a curiosidade e o paladar a massa de miski, resina vegetal usada em sobremesas, e a de pistache (ele de novo), verde e mais firme, que se pedida sozinha custa um pouco mais que os demais (R$ 15,00 a casquinha).
Das receitas livres de leite, agradaram a de rosas, perfumado mas não enjoativo, e a de damasco, com o gosto da fruta seca deliciosamente incisivo e nada melado. Variações “comuns”, como morango ou manga, cumprem tabela, mas não fazem feio.
Com o banho de pistache, o preço sobe R$ 3,00 na casquinha e R$ 8,00 no copo, mas pode fazer seu engajamento na internet crescer feito tapete voador.
Bachir
Salão e retiradas: Rua Diogo Jácome, 686, Moema, tel. e WhatsApp 97301-7070. Tem delivery.
Das 10h até 22h (segunda a partir das 11h).
Tem acessibilidade.
Instagram: @bachirbrasil.
Avaliação: BOM (✪✪✪)
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