“Paredão”: MasterChef muda a forma de avaliação; entenda
O reality, agora com Helena Rizzo entre os jurados, põe nas mãos dos competidores a salvação de um entre os três piores cozinheiros na prova eliminatória
A expectativa com o retorno do MasterChef Brasil é grande. A nova temporada, oitava com amadores, vai ao ar pela Band nesta terça, às 22h30 (prepare o espírito para eventuais atrasos nesse horário…). O reality, que vem de uma edição morna com um vencedor em cada programa, volta ao formato original. Ou seja, teremos um único campeão na final e muita torcida.
Estarão na cozinha mais desejada do Brasil, que acaba de ganhar um cenário douradão, os jurados Erick Jacquin, Henrique Fogaça e a senhora do tempo Ana Paula Padrão. Mas deve despertar mesmo a curiosidade é a presença da gaúcha Helena Rizzo, chef premiada e titular do Maní, cinco-estrelas máximas por VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER. É pouco? O restaurante tem ainda uma estrela Michelin. A Helena, cujo perfil profissional está na capa da Vejinha que escrevi nesta semana, ocupa o lugar deixado por Paola Carosella.
Claro que não é só isso que tenho para contar. Haverá uma nova dinâmica de salvamento. Depois que os jurados indicarem os três piores, cabe à turma do mezanino dizer quem eles salvam. É uma espécie de paredão sem público no qual participam os competidores. Essa será a temporada dos conchavos. Quem não souber jogar dançará mais cedo.
Confira o que vem por aí:
- Até a eliminação ou a vitória, os 23 participantes ficam reunidos e confinados em um hotel por causa das restrições impostas pela pandemia de Covid-19. Infelizmente, não há imagens desse confinamento, o que poderia ser muito divertido.
- Há retorno de personagens conhecidos. Estão de volta Dafne e Eduardo, que participaram da única temporada do MasterChef Júnior.
- Também regressam da edição anterior Heitor, Juliana A. e Renato.
- Estão de volta as provas externas, em que os participantes são obrigados a trabalhar em cozinhas desconhecidas ou em lugares muitas vezes inóspitos.
- Depois do sucesso da edição com celebridade no fim de 2020, a cozinha será povoada por famosos.
- Vão dar toque culinários (sabe-se lá o que isso quer dizer) os cantores Naiara Azevedo, Fabiano Menotti e Duda Beat, além do ator e empresário Felipe Titto. Também estará na cozinha-estúdio meu querido amigo e grande cozinheiro, o apresentador Zeca Camargo.
- Hoje na estreia, quem está em cena é o sambista simpatia Diogo Nogueira, que acaba e lançar um livro e sugere que os participantes façam o peixe perfeito. Quem provou diz que Diogo é especialista em moqueca.
- Podem entrar na panela MasterChef traíra, piau, pintado, curimba, pacu ou tambaqui.
- A quantidade é limitada e cada participantes só conseguirá pegar um peixe. Vai ter gente que nem saberá o nome do pescado que tem na mão, menos ainda se é de escama ou de couro.
- A liberação para o mercado é uma loucura pelo desespero de garantir um deles. A Isabela até vai levar um tombo. Uma alta fonte me informou que eles ficam “bem panicados” e, quando os jurados perguntam, que peixe cada um pegou, “fica um climão”.
- Casada com o cantor mato-grossense Bruno Kayapy, um conhecedor de peixes de rio, Helena Rizzo é quem dá uma aulinha sobre os pescados que vai impressionar os competidores.
- Para criar um clima de emoção, só o competidor que preparar o melhor peixe de rio poderá ocupar sozinho o mezanino gigante.
- Na prova eliminatória, os 22 remanescentes se veem obrigados a fazer um devil’s food cake, um clássico da culinária dos Estados Unidos.
- Como confeitaria é quase matemática de tão precisa, cada um vai receber uma cesta com uma quantidade de ingredientes limitada para não dar chance de refazer a receita.
- O que se verá serão bolos sólidos, embora os jurados passem nas bancadas dando dicas.
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Duas provas futuras para prestar a atenção:
Marmitas do bem: Os cozinheiros deverão preparar 300 marmitas para pessoas em situação de rua. As marmitas serão encaminhadas ao grupo O Amor Agradece.
Culinária indígena: O reality vai receber pela primeira vez uma chef indígena do Brasil, Kalymaracaya. Formada em Turismo e Gastronomia, com Pós-graduação em História e Cultura Indígena. Ela é a principal divulgadora da culinária ancestral brasileira e procura trabalhar com ingredientes cultivados em sua aldeia, pertencente à Tribo Terena, no Mato Grosso do Sul. Nesse episódio, serão explorados a mandioca, o milho, a taioba, os palmitos, as farinhas, as castanhas e os peixes e carnes de caça nativa.
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