MasterChef: a eliminação de Martin Casilli
Quanto chororô dos dois lados da tela. As lágrimas correram com fartura até molhar a barba do postulante Martin Casilli. Não foi menor a comoção dos fãs do pretendente a chef como se pôde notar nas redes sociais. A eliminação se tornou um dos trend topics do Twitter. Entupiram a timeline da rede social de […]
Quanto chororô dos dois lados da tela. As lágrimas correram com fartura até molhar a barba do postulante Martin Casilli. Não foi menor a comoção dos fãs do pretendente a chef como se pôde notar nas redes sociais. A eliminação se tornou um dos trend topics do Twitter. Entupiram a timeline da rede social de 140 toques mensagens de consolação ao derrotado, assim como as de protestos contra a permanência de Jamyly (a moça que traz o Amapá nas costas, segundo exagero propagado pela própria).
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Entenda-se: na noite, os dois foram os campeões de ruindades com o paladar do trio de avaliadores Paola Carosella (Arturito e La Guapa Empanadas Artesanais), Herinque Fogaça (Sal Gastronomia, Admiral’s Place e Cão Véio) e Erick Jacquin (Tartar & Co e La Cocotte Bistrot).
A prova era de reaproveitamento de sobras de comida pronta. Manja aquele mexidão com restos de geladeira? Algo no gênero, mas com categoria de chef de cozinha.
Jamyly mandou um escondidinho de frango de aparência horrenda. Embora seu purê tenha sido considerado comida com gosto industrializado, mais parecido com uma gelatina de batata, ela conseguiu passar. Derrotou Martin.
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Há que se lembrar que o estudante de engenharia de apenas 21 anos impressionou no programa de estreia ao preparar um risoto de morangos com uma redução de vinagre balsâmico comprada pronta (urgh!), mas cometeu várias derrapadas ao longo dos nove episódios que participou.
No episódio anterior, o de número 9, foi banido da turma do avental por ter feito uma aparentemente inocente carne com legumes. Os jurados consideraram que Martin não cozinhou. Ele apenas jogou no prato o que encontrou pela frente. Pior do que isso, retemperou a carne que já estava preparada e a passou na chapa até esturricar. Fogaça detestou o resultado e, reforçando o estilo bad boy, cuspiu o naco mastigado, que foi adornar a borda do prato.
Bem, a cara desemparada de Martin e a cachoeira que despencou de seus olhos levantaram a torcida a seu favor. Talvez toda essa gritaria virtual pró-Martin encontre eco na simpatia do rapaz, sempre educado e, aparentemente, disposto a aprender. Aos fãs do rapaz, chamado de “Martan/Martins”, por monsieur Jacan, resta torcer por uma repescagem como aconteceu como Sandra Matarazzo, que está longe agradar a torcida.
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Aliás, uma noite de surpresas. O desastrado Mohamad, sempre com o pé na porta de saída, foi elogiado. Fez um arroz árabe adaptado. Até Jacan gostou. Oui!
Desse programa, fica uma dica essencial de Paola Carosella. É para prestar atenção:
“Você comeu isso que você fez? Vocês têm de comer o que vocês fazem. É uma falta de respeito oferecer comida que vocês não experimentam.”
Não pode haver grosseria maior do que servir comida que não foi previamente provada, ok?
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