Giulietta Fogo & Vino serve carnes à moda italiana; leia minha crítica
A casa é mais um negócio do chef Rodolfo De Santis, do Nino Cucina
Um dos maiores nomes do churrasco na Itália é Dario Cecchini, dono do misto de açougue e comedoria Antica Macelleria, em Panzano in Chianti, na Toscana. O açougueiro é também uma das fontes de inspiração para Rodolfo De Santis na montagem do Giulietta Fogo & Vino, restaurante de carnes que já tem uma pequena multidão de fãs.
Escondida atrás da Salumeria, que não passa de uma extensão do Nino Cucina, o primeiro sucesso de De Santis, cuja fila de espera se espalha pela calçada em frente aos imóveis colados, a casa de carnes é outro acerto do cozinheiro.
Podem ser provadas por lá costeletas de cordeiro (R$ 85,00) macias e sumarentas, assim como uma ótima costata di manzo de gado black angus maturada por 28 dias (R$ 110,00). Essa peça com osso de 450 gramas chega no ponto correto.
Em vez da grelha, o brasato de costela (R$ 78,00) traduz-se em uma costela ao forno sobre polenta rústica com um toque picante e cogumelos porcini nacionais frescos.
O forno também serve para dourar em azeite alcachofras à judia (R$ 36,00), não fritas como se faz em Roma. O trio é servido com as bordas deliciosamente tostadas.
Pode finalizar a refeição a torta de queijo (R$ 32,00). Cremosa no centro, quase líquida, fica entre um petit gâteau e uma cheesecake morna, acompanhada de pera assada em fatias intencionalmente firmes.
Só um detalhe de muito mau gosto podia ser evitado: a marcação dos banheiros. Em vez de placas, usam-se um chapéu de caubói no masculino e uma calcinha de tamanho GG no feminino.
Avaliação: MUITO BOM (quatro estrelas)
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