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Por Arnaldo Lorençato
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Memória: dono do clássico Ponto Chic morre de complicações da Covid-19

José Carlos Alves de Souza (1949-2021) tocava a lanchonete quase centenária desde o fim da década de 70 e contava com a ajuda do filho, Rodrigo Alves

Por Saulo Yassuda Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2022, 14h31 - Publicado em 3 mar 2021, 18h03

Por Saulo Yassuda

Mais uma triste notícia para a gastronomia paulistana. O proprietário do quase centenário Ponto Chic, José Carlos Alves de Souza, morreu no domingo (28), aos 71 anos. Ele estava desde o início de fevereiro internado na UTI do Hospital São Camilo, na Pompeia, por causa de complicações causadas pela Covid-19. Integra, infelizmente, a lista de mais de 250.000 brasileiros que faleceram desde o início da pandemia.

José Carlos foi infectado com o novo coronavírus pouco depois do pai, Antonio Alves de Souza, de 90 anos. Chegou a ser acompanhante de Antonio no São Camilo antes ir para a internação, no mesmo centro de saúde. O nonagenário foi liberado após uma semana e está se recuperando em casa. Embora quase 20 anos mais jovem, José Carlos não resistiu. A transmissão do vírus acredita-se que deva ter acontecido na fazenda da família, em Franca (SP), de acordo com o relato de parentes. O empresário deixa a mulher Edna, os filhos Alyne e Rodrigo, o genro Fabio e a nora Livia, mais os netos João Carlos, Mateus, Catarina e Arthur.

O engenheiro eletricista estava à frente do Ponto Chic desde 1978, quando comprou a marca junto com o pai, que foi garçom na lanchonete na década de 50. Ainda que José Carlos se mantivesse próximo dos negócios nos últimos anos, era Rodrigo Alves, filho dele, era quem dirigia a rede. Em protesto ao aumento das restrições do governo estadual à quarentena, Rodrigo decidiu abrir duas unidades da lanchonete no fim de janeiro, descumprindo as restrições impostas pelo governo à época. “Não testei positivo para o coronavírus, nem mais ninguém da família ou do Ponto Chic”, afirma Rodrigo.

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Ponto Chic
Rodrigo Alves, em frente à unidade do Paraíso: abertura em momento proibido (Divulgação/Veja SP)

A rede, fundada em 1922, no Largo do Paissandu, é conhecida pelo bauru, um clássico paulistano entre os sanduíches. Leva rosbife, tomate, pepino e um mix de queijos prato, gouda, suíço e estepe fundidos dentro do pão francês. Atualmente, há três unidades: a original do centro, a do Paraíso e a de Perdizes, além de um ponto só para delivery, no Brooklin.

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