Blog do Lorençato SEGUIR SEGUINDO

Por Arnaldo Lorençato O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie

Continua após publicidade

Avek reúne restaurante, bar e loja de vinhos em um único espaço

Raridade até bem pouco tempo, os mistos de restaurantes e bares de vinhos não param de se expandir pela cidade. Em soft opening desde a quarta passada, o Avek – sim, corruptela da palavra francesa “com” cujo c final trocado por k – tem inauguração oficial marcada para o jantar de hoje. “Queríamos que a […]

Por Arnaldo Lorençato SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 27 fev 2017, 11h02 - Publicado em 18 abr 2013, 19h06

No bar de vinhos: cinco garrafas abertas diariamente (Foto: divulgação)

Raridade até bem pouco tempo, os mistos de restaurantes e bares de vinhos não param de se expandir pela cidade. Em soft opening desde a quarta passada, o Avek – sim, corruptela da palavra francesa “com” cujo c final trocado por k – tem inauguração oficial marcada para o jantar de hoje. “Queríamos que a equipe tivesse uma semana para afinar a cozinha e o salão”, adianta o sócio Maurício Cerrutti. O novo estabelecimento fica na Rua Joaquim Antunes, pertinho do Maní e do Olea Mozzarella Bar.

O estabelecimento surge em um ponto onde anteriormente funcionaram os extintos café Braverie, restaurante Fox e padaria Quinta do Joaquim pelas mãos de Cerrutti e Jean Duboc. Ex-executivos de empresas como Carrefour e Pão de Açúcar, os proprietários já era donos da casa de pães e resolveram transformar o ponto em um híbrido de restaurante, bar e loja de vinhos. Cerrutti explica o motivo da mudança: “Como não estamos em uma região verticalizada, a padaria tinha um tíquete médio baixo e não dava lucro”. Ele explica que não que foram poucas as mudanças no imóvel. “Nosso investimento gira em torno de 500 mil reais, destinado basicamente a equipamentos de cozinha, mobiliário e decoração.”

A cozinha e o gerenciamento da casa estão nas mãos do chef francês Alain Uzan, que deu expediente no Felix Bistrô. No cardápio montado por ele, predominam pratos de sua terra natal. O serviço de vinhos tem como responsável a sommelière Luciane Carvalho, ex-Ville du Vin. O bar à vin começa a funcionar a partir das 17h30 e tem à disposição cinco vinhos em taça, oferecidos em revezamento. “O cliente pode escolher qualquer outra garrafa até 100 reais, que abrimos sem problema”, explica Cerruti.

Para que se interessar por uma garrafa tanto no bar quanto no restaurante, há uma boa notícia: é cobrado o mesmo valor da importadora. Em alguns casos, o preço é ainda mais vantajoso. Entre os exemplos, encontra-se o argentino Zorzal Terroir Único Pinot Noir 2011. Custa 46 reais no Avek, 3 reais menos do que na importadora Grand Cru.

Continua após a publicidade

A conferir.