Albertina tem menu com receitas de inspiração italiana; leia minha crítica
Bruno Alves deixou os hambúrgueres para investir em pratos mais elaborados em Pinheiros
O ponto que acolheu o bom e barato Solo, extinto endereço comandado pelo chef Danilo Gozetto e que nunca se descobrirá por que não emplacou, ganhou outro ocupante. Desde janeiro abriga o Albertina, cujo menu foi desenvolvido e é preparado por Bruno Alves. O chef migra da chapa de hambúrguer, que defendeu no oscilante Kod, para a culinária italiana.
Nem todos os pratos do cozinheiro agradam, por imperfeições aqui e acolá. Precisam de retoques as minialmôndegas fritas em demasia e gratinadas com molho à putanesca (R$ 20,00) e o cacciucco, feito com uma espécie de bisque carregada demais com frutos do mar sem brilho, em especial os mexilhões (R$ 56,00).
Dos pescados, fique com a salada de polvo de ótima textura, com folhas e funcho ao vinagrete de laranja (R$ 22,00). Outro gol, o espaguete à carbonara de ovo de pata e guanciale se completa com queijo de ovelha e castanha de baru (R$ 42,00).
Mais uma receita rica em aroma e sabor, a gobba di bue é o cupim braseado no negroni com polenta caccio e pepe, ou seja queijo e pimenta, completada por molho da própria carne (R$ 46,00). Esse prato dá vontade de repetir.
Durante a semana, o almoço executivo (R$ 40,00) pode trazer como sugestão o espaguete à matriciana como manda o figurino: molho de tomate, guanciale e um picante de pimenta dedo-de-moça desidratada pelo próprio Alves.
Avaliação: BOM (três estrelas)
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