10 lugares para saborear pizzas campeãs e 1 decepção
Como tem acontecido por estratégias marqueteiras com vários tipos de pratos, a pizza ganhou um dia só para ela e desde 1985 aqui em São Paulo. É 10 de julho. + Restaurante francês com cozinha de bistrô faz refeição completa a 34,50 reais + 50 menus executivos por até 50 reais + Ranking com os melhores rodízios […]
Como tem acontecido por estratégias marqueteiras com vários tipos de pratos, a pizza ganhou um dia só para ela e desde 1985 aqui em São Paulo. É 10 de julho.
+ Restaurante francês com cozinha de bistrô faz refeição completa a 34,50 reais
+ 50 menus executivos por até 50 reais
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Para mim, todo dia é dia de pizza. Sou fã incondicional da receita italiana feita com massa coberta por diferentes tipos de ingredientes. A espessura pode variar de fina a grossa, não importa. É preciso que tenha bons ingredientes e saia do forno assada com precisão. Também não dispenso as variações como o calzone.
Pensando nisso, elaborei uma lista com 10 pizzarias que você não deve perder em São Paulo. No final, aponto também 1 decepção.
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Em ordem alfabética, seguem a dezena de casas para manter na agenda. Aliás, nem é necessário agenda. Basta consultar o aplicativo de VEJA SÃO PAULO para consultar esses e muitos outros endereços. Com a vantagem de ser de graça.
Bráz
Com três endereços, é a mais premiada da categoria. Já venceu oito vezes a edição especial “Comer & Beber”. Sempre há uma novidade rondando o cardápio. A mais recente deles é a cobertura de escarola. O uso da hortaliça nem seria novidade não fosse a forma original de apresentá-la. A verdura fresca e cortada em tiras bem finas aparece sobre mussarela com cubos de pancetta tostada e um fio de azeite aromatizado com alho.
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Castelões
Embora seja a mais antiga pizzaria da cidade, não envelheceu. Seu cardápio continua com ofertas primorosas, em especial as coberturas clássicas. Se estiver na dúvida entre a margherita e a calabresa, peça uma meio a meio. Aliás, ali não se faz três terços. Para quem gosta de calabresa com mussarela, a dica é o discão de borda largas com o nome da casa. Claro que é preciso lembrar que a Castelões não dispõe de serviço que o paulistano adora, como estacionamento, e a rua onde fica desde a fundação no Brás, é bem deserta à noite.
Dona Firmina
Itália e Portugal convivem em perfeita harmonia nesta casa de bonito salão. Entre as misturas que mais chamam a atenção encontram-se a minho, feita de fatias de paio tostadas com pesto de couve sobre mussarela, e a serra da estrela, que traz um marcante queijo de ovelha salpicado de nozes.
Graça di Napolli
Sorte de quem mora em Santana e região. A Zona Norte ganhou uma das melhores pizzaria da cidade no Dia dos Namorados. As receitas são do consultor Sudário Silva e a execução está nas mãos de uma equipe afinada. Sobre a massa leve de bordas largas, surgem coberturas preparadas sem aquele excesso enjoativo de ingredientes. Não se limita a oferecer sugestões tradicionais como a romana. Vai também de novidades entre elas a graça di napolli (cream cheese, queijo gruyère, alcachofrinha, pasta de alcachofra, azeitona preta, tomatinho, parmesão e salsinha).
I Vitelloni
Pois é, o fundador Hamilton Mello, o Mellão, vendeu a casa e o novo proprietário demorou a admitir a saída do homem que ajudou a revolucionar o mundo da pizza paulistana com coberturas para lá de inusitadas. Mantém a qualidade e continua um endereço obrigatório. Uma das versões se traduz por queijo brie, endívia e aspargo fresco borrifados por azeite de trufa.
Pizza Bros.(Moema)
Embora já tenha enfrentado problemas pontuais de irregularidade de resultados, a casa de Franco Ravioli atravessa um de seus melhores momentos, em particular a unidade de Moema, que acaba de ser reformada. As coberturas fixas como a calabresa, vieram se somar cinco sugestões temporárias até 3 de agosto. Foram elaboradas pelos chefs Adriano Kanashiro, do Momotaro, Sandra Valéria Silva, do Bistro da Sara, e Tássia Magalhães, do Pomodori, além do próprio Ravioli. O quarto convidado, Marco Renzetti, da Osteria del Pettirosso, cantina número 1 da cidade pela edição especial “Comer & Beber”, apresenta uma deliciosa combinação, que surpreende pela ousadia: atum de qualidade com azeitona preta, cebola e, pasmem, feijão-branco.
Pizzaria Nacional
Segue o estilo antiguinho na decoração e nos nomes dados às coberturas. Com matérias-primas de qualidade, assa pedidas como a bossa nova (berinjela, creme de queijo de cabra, mussarela e manjericão) e a record (queijo taleggio, linguiça fresca picante, cogumelo-de-paris e alecrim). Das sugestões clássicas, a marinara é uma deliciosa receita de inspiração napolitana feita com molho de tomate, alho cru em lascas e um toque de azeite.
Ritto
Na seleção de pizzas criadas sob a supervisão do proprietário Luiz Massella cabe até uma versão em estilo grego na forma de uma canoa. Chamada de pernili, recebe uma mistura de queijos, presunto cozido picado e tomate seco. Para quem não quer fugir do forma plana, vale escalar a margherita.
Sala Vip
Em dois endereços, acerta no estilo de massa fina difundido em São Paulo por casas veteranas como a Monte Verde e a Camelo. Entre as coberturas clássicas, a gorgonzola sobre molho de tomate vem adornada apenas com azeitona preta. Além da clássica massa feita de farinha de trigo, o proprietário e delegado de polícia Osvaldo “Nico” Gonçalves pediu a chef Marina Lepore, do restaurante Nico Pasta & Basta, para elaborar junto com o pizzaiolo Antonio Soares da Silva misturas de farinhas de mandioca, tapioca e arroz, amido de milho, ovo, fermento, azeite, açúcar e sal, sem nenhum grama de glúten.
Vica Pota
É comandada por ex-funcionários da Camelo, entre eles o sócio Antonio Augusto Silva Ferreira. Por isso, não estranhe se encontrar semelhança entre o estilo de massa fina feito um biscoito. Pelo menos uma vez por ano tem pintado novidade no cardápio. Uma delas é a espanhola, de mussarela recoberta por presunto cru depois de assada. Antes, vai muito bem a casquinha de pizza temperada com limão e pimenta.
A decepção
Fui duas vezes à Leggera, em Perdizes. Como nas pizzarias de Nápoles, só podem ser saboreadas versões individuais. As coincidências com a pizzas que provei na bela e frenética cidade do sul da Itália acabam aí. Em nada lembra os ótimos discos encontrados em casas como a Lombardi, a Mattozzi e a Sorbillo, com suas enormes filas na porta. Em vez de massa macia, ou morbida, como dizem os italianos, em ambas experiência na Leggera achei o resultado molenga, quase borrachudo. Também não me convenceram coberturas, em especial a margherita com um molho de tomate ácido.
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