MasterChef Profissionais 2: prova visual e o banquete do peru
Na semifinal, os competidores serão avaliados pela beleza dos pratos e terão de fazer um prato de banquete natalino muito apreciado nos EUA e no Canadá
A despedida da mascote Raissa deu o que falar no último episódio do MasterChef. Embora ela tenha errado feio na receita de lagosta wellington, os fãs dos programas ficaram inconformados com o resultado. Afinal, para eles, em vez de uma lagosta wellington, Francisco fez um empadão em ramequins. Ao vencer pela qualidade, o competidor deixou as duas queridinhas do público – Raissa e Irina – na berlinda e Raissa foi despachada pelos jurados Paola Carosella (Arturito e La Guapa Empanadas), Erick Jacquin (Tartar & Co e Le Bife) e Henrique Fogaça (Sal Gastronomia, Jamile, Admiral’s Place e Cão Véio).
Nessa noite, o comportamento de Irina também incomodou quem estava do lado de cá da tela. Não estou nesse grupo. Ela criticou muito a simpática Yuku, que mais atrapalhou do que ajudou na primeira prova do programa. A simpática tailandesa só fazia rir e não levava a tarefa a sério. Quando Irina recebeu auxílio de Fernando, ficou bem preocupada com a maneira como o rapaz usava a mandolina para fatiar abobrinha. Técnica zero que poderia levá-lo a tirar um naco do dedo. Cheguei a fazer uma brincadeira no Twitter ao escrever que Fernando só tinha tamanho e nada de técnica, justamente o que faz o charme do programa de amadores. Muitos tuiteiros não entenderam e partiram para crítica do meu comentário. Mas internet é assim.
Hoje, a primeira prova tem como cenário um estúdio de fotografia. O trio de fotógrafos formado por Hilton Ribeiro, Miro Azevedo e Paschoal Rodriguez tem uma missão: julgar os pratos dos competidores apenas pelo visual. Ganha o mais bonito, já que é uma avaliação estética. Para que os profissionais dos cliques não se influenciem nem pelo aroma, as receitas serão apresentadas em caixas de acrílico para não se sinta o cheiro.
Em seguida, há uma prova de sabor. Os candidatos são obrigados a repetir a preparação dos pratos, desta vez para sete pessoas: os três fotógrafos que provarão as receitas avaliadas apenas pelo aspecto, os três jurados e Ana Paula. Sim, minha amiga Ana Paula dará pitacos.
Existe um mecanismo especial de pontuação para saber quem está direto na final. Se coincidirem o melhor sabor e melhor visual de um mesmo prato, o autor subirá automaticamente para o mezanino. Do contrário, cada um dos vencedores ganha tempo extra na eliminação. São 30 minutos a mais para quem levar o certificado do melhor visual e 15 minutos a mais para aquele que impressionar pelo sabor.
A eliminatória será com prato de banquete no Hemisfério Norte. Cabe aos participantes preparar um turducken – turkey, duck e chicken – um prato de festa nos Estados Unidos e no Canadá, uma versão simplificada de uma receita mais complexa surgida na Grã-Bretanha. Trata-se de um peru recheado de pato e frango. Ainda há a obrigação de elaborar, no mínimo, três acompanhamento e um molho.
Como já aconteceu no episódio passado, Paola vai se emocionar ao ser servida por um dos participantes. A partir daí, abrirá a torneira de lágrimas. Parece uma síndrome da reta final. A jurada esfinge torna-se mais próxima dos finalistas e abre um berreiro. Preparem seus lencinhos.
Conheça os participantes:
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